Capitulo 45

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Gregório Frank

Já no hospital, a médica analisa o exame de sangue de Rubi enquanto faz a outra doutora faz o ultrassom.

— Bem, pelo que podemos ver, o bebê está bem, não aconteceu nada, olhem, os bracinhos já estão se formando. — A médica diz apontando para os bracinhos do nosso bebê.

— Graças a Deus. — Beijo minha mulher e ela sorri.

— Eu quero apenas pedir que você repouse por três dias por segurança, não faça nenhum esforço brusco.

— Ela não fará nada doutora, eu estarei ao lado dela o tempo todo.

— Grego, não é para tanto. — Diz Rubi com voz de deboche.

— Em casa conversaremos, Rubi Frank. — Digo nervoso com ela.

— Ainda sou uma Sentinelli, não se esqueça. — Ela diz brava comigo e sorrio de canto.

Depois que saímos do hospital, voltamos em silêncio para nossa casa.
Nós entramos e vamos direto para a cozinha.

Ainda em silêncio ela pega um copo e a jarra de vidro, coloca um pouco de água e bebê, enquanto eu me sento na cadeira da mesa.

— Rubi, que ideia mais idiota foi essa de se fazer de alvo para aqueles desgraçados? — Pergunto com raiva.

— Eu só queria ajudar Gregório, eu vi a Rafaela e eu não podia deixá-la naquele lugar.

— Você está carregando meu filho Rubi, você está pode sair sendo alvo dos outros assim na rua. — Digo calmo, mas ela percebe a raiva em minha voz.

— É o meu filho também Gregório, eu sou a mãe, sou eu quem decido o que fazer ou não.

Eu me evento e começo a andar de um lado para o outro e passo a mão no rosto.

— Quando se trata da segurança da minha mulher e do meu filho, sou eu quem decido o que fazer, sou eu quem decido qual atitude devo tomar, se algo acontecer com vocês Rubi, minha vida acaba, minha felicidade morre com vocês. — Digo irritado.

— Hoje você foi imprudente, não pensou na vida do nosso filho, você só pensou no seu umbigo. — Aponto para ela e a mesma comeca a chorar.

— Jamais Rubi, jamais coloque a sua vida e a do meu filho na frente de outra vida, a Rafaela pode ser importante para você, mas a vida dela não é mais valiosa do que a sua, e se eu tiver que escolher que alguém deva se ferir para proteger vocês, vai ser ela, eu não vou perder a minha família por culpa de alguém.

Eu me aproximo e limpo suas lágrimas. E a abraço.

— Minha família é a coisa mais importante da minha vida e ninguém vai me tirar vocês. — Beijo o todo de sua cabeça e ela me abraça.

— Você tem razão meu amor, eu errei e errei feio. Eu não pensei nas consequências que poderia ter.

— Me perdoe Grego, eu só queria ajudar a Rafa.

— Eu a perdoo e nunca mais, faça algo assim. — Eu a beijo e a abraço firme.

— Eu te amo minha joia. — Beijo sua testa e fico abraçado a ela sentindo seu perfume.

*****

Rubi está dormindo em nosso quarto e eu estou no escritório. Ouço um telefone tocar e me levanto, seguindo o barulho do telefone.

Pego o celular de Rubi e vejo um número não salvo em seus contatos e resolvo atender.

— Quem é? — Pergunto ríspido.

Doce pecado - Os Irmãos Frank 2Onde histórias criam vida. Descubra agora