ENTRE ALFAS UM OMEGA [CONCLUÍDO]

🍁CAPÍTULO 42🍁

🍁Matteo

Hoje seria um dia desafiador, a minha agenda estava lotada de compromissos. Por isso eu me levanto da cama, tomo um banho delicioso, desço rápido e tomo café com minhas princesas, antes de sair mamãe me deseja boa sorte, a dou um beijo e pego a moto que estava na garagem e piloto até a universidade. Enquanto me dirijo aos estúdio onde é filamdo o podcast universitário encontro com alguns apoiadores e fãns que pedem autógrafo, não por ser candidato, mas ser um bom jogador de vôlei. Chego na sala, falo com todos e esperamos o início do programa, confeço que estava nervoso, seria o meu primeiro podcast, depois de minutos de agonia finalmente começamos.

[Vinícius, apresentador do podcast]: - E aí, galera! Sejam bem-vindos a mais um episódio do Voz Universitária, o podcast que traz as histórias, debates e vozes que fazem a nossa universidade pulsar. Hoje, a gente tem um convidado muito especial, o cara que tá mexendo com todo mundo por aqui, o nosso fenômeno do vôlei e agora candidato à presidência do corpo estudantil, Matteo Walz! Cara, que honra ter você aqui, bem-vindo!

[Matteo]: - Valeu, Vinícius! É um prazer estar aqui com vocês. Sempre quis participar desse podcast, mas confesso que nunca imaginei que seria como candidato [risos].

[Vinícius]: - A vida dá umas voltas, né? [risos] Mas, sério, a galera tá super curiosa pra saber mais sobre você, sobre a campanha, e claro, sobre a sua história. Vamos começar falando do seu pai, o lendário Joe Walz. Todo mundo comenta sobre o quanto ele te inspirou. Como foi crescer com ele como referência?

[Matteo]: - Cara, meu pai foi... é difícil até explicar o impacto que ele teve na minha vida. Ele era uma dessas pessoas que, quando entrava em um lugar, você sentia a presença, sabe? Ele era o tipo de pessoa que, mesmo nas situações mais difíceis, sempre encontrava uma forma de ajudar os outros. E não era só pelo que ele fazia na política, mas pelo jeito que ele vivia. Cresci vendo meu pai parar pra conversar com todo mundo, do vendedor de cachorro-quente ao motorista do ônibus. Ele me ensinou que todo mundo tem uma história, e que essas histórias merecem ser ouvidas, até por que ele serviu por mais de vinte anos na guarda nacional.

[Vinícius]: - Deve ter sido incrível ter uma figura assim tão próxima. E ele sempre foi democrata, certo? Como isso influenciou a sua visão de mundo?

[Matteo]: - Com certeza. Desde pequeno, meu pai me levava para as reuniões e eventos da comunidade. Ele sempre dizia que a política não era sobre ganhar poder, mas sobre servir as pessoas. Ele lutou por melhorias na educação, saúde, no cuidado com os veteranos, combate a pobreza, fome, sabe? Ele sempre foi muito ativo em causas sociais. Acho que foi aí que comecei a entender a importância de lutar por aquilo que acreditamos, não importa o quão difícil seja o caminho. E sobretudo que dinheiro não é tudo, o que importa de verdade são nossos afetos, o amor que a gente tem com nosos pais, avós, tios, amigos e também um amor apaixonado, né? [risos].

[Vinícius]: - Dá pra ver que isso ficou muito marcado em você. E a galera aqui da universidade tá percebendo isso também. Mas agora conta pra gente, como foi a sua jornada até aqui? Você não teve uma vida fácil, né? Como foi, alguns dizem que seu pai era rico, mas vocês ficaram pobres novamente, se quiser exclarecer a gente agradece! [risos]

[Matteo]: - Ah, nem um pouco [risos]. Vamos lá, eu nasci sim em uma família de altas condições financeiras, papai era empresário do ramo imobiliário, inclusive 36% das casas da filadélfia foram feitas por ele! [risos].

[Vinícius]: - Nossa mano, teu pai era fodão mesmo, mas como foi que vocês perderam tudo isso?

[Matteo]: - Bem, ele entrou para a política antes mesmo de eu nascer, depois disso ele confiou em amigos que não mereciam a sua confiança e amizade, estes amigos passaram a perna nele e depois que ele faleceu a gente perdeu a maior parte do que meu pai conseguiu com tanto suor, sem nunca ter perdido o caráter nesse processo todo.