¹¹O planeta em jogo

114 11 0
                                    

O dia seguinte após a operação na fábrica começou com um sentimento de cansaço e tensão. A cidade de Gotham ainda estava em alerta após a nossa descoberta, e as ruas estavam carregadas de uma atmosfera inquietante. Eu, Damian e Alfred havíamos passado a noite revisando as informações, e a sensação de que algo grande estava prestes a acontecer era quase palpável.

No entanto, a rotina não parava, e eu precisava estar pronta para enfrentar qualquer desafio que surgisse. Saí da Mansão Wayne antes do amanhecer, tentando escapar da sensação de tensão que pairava no ar. O céu estava nublado, e o vento frio cortava a cidade, refletindo a inquietação que sentia. O escritório da GCPD estava em plena atividade, e eu sabia que meu trabalho estava apenas começando.

Ao chegar, fui recebida com a habitual correria do departamento. Meus colegas estavam ocupados com relatórios e telefonemas, e o burburinho das conversas se misturava com o som constante das impressoras. A primeira coisa que fiz foi passar pelo meu escritório para deixar algumas coisas em ordem antes de me reunir com meus superiores.

— Bom dia, Astrid — disse um dos meus colegas, Tom, enquanto eu passava por sua mesa. — Ouvi dizer que você esteve bastante ocupada ultimamente. Alguma novidade?

— Bom dia, Tom — respondi, tentando parecer mais descontraída do que realmente estava. — Sim, tivemos algumas descobertas importantes. A Liga das Sombras está movimentando suas peças em Gotham, e estamos tentando ficar um passo à frente deles.

— Isso é sério. — Tom franziu a testa. — Precisam de ajuda com alguma coisa?

— Por enquanto, estou apenas esperando um chamado de Bruce Wayne. — Olhei para o relógio. — Ele deve estar me procurando para discutir algumas informações.

Minutos depois, meu telefone tocou. Era o escritório de Bruce Wayne, pedindo que eu fosse à Mansão Wayne imediatamente. Peguei minhas coisas e me preparei para a reunião. A sensação de expectativa estava me acompanhando enquanto dirigia até a mansão. O trânsito estava mais leve do que o habitual, e eu cheguei em menos tempo do que esperava.

Quando cheguei à Mansão Wayne, o clima estava mais tenso do que o normal. Alfred me recebeu na entrada, seu olhar normalmente calmo agora um pouco mais preocupado.

— Astrid, bom vê-la. — Ele fez um gesto para que eu entrasse. — Senhor Wayne está esperando por você na sala de conferências.

— Obrigada, Alfred. — Acenei para ele e me dirigi para a sala de conferências. A mansão parecia mais silenciosa do que o habitual, e a atmosfera estava carregada de uma sensação de urgência.

Ao entrar na sala, encontrei Bruce Wayne já à mesa, revisando alguns documentos. Damian estava sentado ao seu lado, seu olhar focado em um monitor que mostrava vários mapas e gráficos.

— Bom dia, Astrid. — Bruce levantou a cabeça e me cumprimentou. — Sente-se. Precisamos discutir a situação com mais detalhes.

— Claro, Bruce. — Sentei-me na cadeira indicada e comecei a me preparar para a reunião.

— Como você deve saber, a situação em Gotham está se tornando mais crítica. — Bruce começou, sua voz grave e controlada. — A Liga das Sombras está planejando uma série de ataques coordenados que podem desestabilizar a cidade.

— Já conseguimos identificar alguns dos alvos — intervi. — A fábrica que investigamos é apenas uma peça do quebra-cabeça. Precisamos entender mais sobre a Liga e seus líderes para conseguir neutralizar a ameaça.

Damian, que estava ao lado de Bruce, olhou para mim com uma expressão de determinação.

— Nós já mapeamos os possíveis locais de ataque. — Ele disse. — Mas há algo mais que precisamos saber. Qual é o verdadeiro objetivo da Liga? O que eles esperam alcançar com esses ataques?

A Guarda de Damian WayneOnde histórias criam vida. Descubra agora