Os dias se passaram rapidamente, e à medida que o sol nascia sobre Gotham, a cidade começou a se transformar. O espírito de resiliência estava vivo nas ruas, e um sentimento de esperança crescia à medida que os cidadãos se uniam para ajudar uns aos outros. A Liga da Justiça estava mais do que pronta para ser a luz que guiava Gotham neste renascimento.
Durante uma reunião na sede, discutimos os detalhes do festival que planejamos. Diana estava à frente da organização, com ideias vibrantes para criar um evento que não apenas celebrasse a cidade, mas também reunisse sua população.
— Precisamos de atividades que envolvam todas as idades — sugeriu Diana, gesticulando para o mapa que tinha diante de si. — Jogos, apresentações, e, claro, a nossa presença. As pessoas precisam sentir que estão seguras e que têm aliados.
Jason estava encostado na parede, brincando com um de seus batarangs. — E que tal um combate de exibição? Eu e Dick podemos fazer algo divertido e atrativo. Os cidadãos adoram ver os heróis em ação.
Damian arqueou uma sobrancelha. — Espero que você não esteja pensando em se machucar, Jason. Precisamos que todos estejam em boa forma para o festival.
— Ah, você sabe que sou imbatível! — Jason respondeu, piscando para ele. Havia um clima mais leve na sala, uma sensação de camaradagem que havia sido rara nos últimos tempos.
Concordamos em realizar o evento em um dos parques centrais da cidade, onde teríamos espaço suficiente para todas as atividades. Com o plano em andamento, cada um de nós começou a se preparar para o festival, garantindo que Gotham tivesse um dia para recordar.
Nos dias que se seguiram, fui envolvida em uma onda de atividade. Trabalhar nas atividades e na logística do festival me distraiu, e percebi como a cidade estava começando a renascer. As lojas reabriram, os negócios começaram a prosperar novamente e as ruas estavam repletas de pessoas dispostas a ajudar.
Na noite anterior ao festival, enquanto olhava pela janela da sede da Liga, Damian se juntou a mim, observando a cidade iluminada. A brisa fresca da noite trazia um cheiro de renovação.
— Você acha que isso realmente fará diferença? — perguntei, tentando medir a esperança que crescia em meu coração.
Damian se virou para mim, seu olhar intenso. — A mudança não acontece da noite para o dia, Astrid. Mas eventos como este ajudam a lembrar as pessoas de que não estão sozinhas. Elas precisam sentir que têm apoio.
Eu assenti, absorvendo suas palavras. Era verdade, o que estávamos fazendo era mais do que apenas um evento; era um símbolo de união e esperança para Gotham.
Na manhã do festival, o parque estava transformado. Bandeirinhas coloridas estavam penduradas em árvores, e barracas foram montadas com diferentes atividades e comidas. O clima estava vibrante, e logo os cidadãos começaram a chegar, sorrisos nos rostos enquanto se reuniam para celebrar.
Jason e Dick estavam fazendo uma demonstração de combate, e uma multidão começou a se reunir ao redor deles, rindo e aplaudindo. A energia era contagiante, e à medida que as horas passavam, as vozes e risadas começaram a ecoar pelo parque.
Enquanto isso, eu e Damian decidimos fazer uma ronda pelo local, garantindo que todos estavam seguros e aproveitando a festa. Quando passamos por uma barraca de pintura facial, vimos um grupo de crianças, animadas enquanto um artista pintava desenhos em seus rostos.
— Olha, eles parecem felizes — comentei, apontando para uma menina que estava tendo um desenho de uma coruja feita em seu rosto.
Damian sorriu levemente. — É isso que precisamos. Essas pequenas coisas fazem a diferença.
À medida que a tarde avançava, houve um momento em que me afastei um pouco do evento. Eu precisava de um tempo para processar tudo. Caminhei para uma parte mais tranquila do parque, onde as árvores forneciam sombra e um pouco de silêncio.
Enquanto me sentava em um banco, respirei fundo, tentando absorver a magnitude do que estava acontecendo. O peso dos eventos anteriores ainda estava presente em minha mente, mas aqui, naquele instante, havia uma sensação de alívio.
— Astrid? — Uma voz conhecida interrompeu meus pensamentos.
Olhei para cima e vi Bruce se aproximando. Ele tinha um sorriso satisfeito no rosto, algo que não via há algum tempo.
— Este é um bom evento — ele disse, sentando-se ao meu lado. — As pessoas estão se divertindo, e você fez um ótimo trabalho organizando tudo.
— Obrigada, Bruce. — Senti uma onda de gratidão. — Mas não fiz isso sozinha. Todos nós contribuímos.
Ele assentiu, olhando para a multidão que se divertia. — Sim, e isso mostra o que podemos alcançar juntos. A Liga não é apenas sobre lutar contra o crime, mas também sobre proteger e cuidar das pessoas.
Aquelas palavras ressoaram em mim, fazendo-me perceber que a luta não terminava apenas com a derrota do vilão, mas continuava nas pequenas ações do dia a dia, na construção de comunidades mais fortes e unidas.
— O que você vai fazer agora? — perguntei, curiosa sobre seus planos após o festival.
Bruce olhou para o horizonte. — Precisamos garantir que Gotham não apenas se recupere, mas que se torne um lugar melhor. E estou pensando em como podemos fazer isso.
Naquele momento, compreendi que a batalha pela cidade não tinha fim, mas era uma jornada. E a Liga da Justiça estava aqui para guiar Gotham por esse caminho, não apenas em tempos de crise, mas também em tempos de paz.
O festival continuou, com risos e celebrações ressoando pelo parque. Estávamos em um novo capítulo, e juntos, poderíamos fazer de Gotham um lugar mais seguro e mais forte.
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A Guarda de Damian Wayne
FanfictionQuando a detetive Astrid Drake é contratada por Bruce Wayne para proteger seu filho, Damian, ela não sabe que está entrando em um mundo de segredos e perigos. Mantendo as aparências como herdeiro de um império bilionário, Damian tem muito mais a esc...