Fatos e Acasos.

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Depois da conversa, Edward foi para casa se arrumar. Fui tomar banho, enquanto estava me arrumando, pensava em minha decisão. Eu só consegui pensar que tomei a decisão certa, afinal, eu o amo e não tem por que não fazer algo que nós dois queremos que aconteça.

Desci as escadas ainda inerte nos meus pensamentos, segui para cozinha, para comer alguma coisa antes de ir para escola

(...)

Estava esperando Edward, mas ele estava demorando. Quando ouvi o telefone tocar, atendi no segundo toque.

– Oi Bella, sou eu, Rose. – ele foi logo dizendo, sem me dar chances de dizer "alô".

– Oi Rose, Tudo bem?

– Sim, Bellinha. É que a Luiza amanheceu com febre de novo e todos nós temos compromissos, então Edward vai ficar com ela, por isso ele não vai pra escola e me pediu para te avisar e dar uma carona.

– Ah, Rose, tudo bem, eu posso ir a pé para escola, não quero te atrapalhar.

– Ah, o que é isso, Bellinha. Você não vai me atrapalhar, além do mais, vai que eu vejo o gato do Emmett. – dei risada e ela me acompanhou.

– Você está afim do Emm, Rose? – ela soltou um gritinho e riu.

– Conversamos quando eu chegar aí, beijos. – desliguei o telefone e me sentei na sala para esperar Rose.

Hoje seria o primeiro dia que eu iria para escola sem Edward do meu lado, desde quando ele chegou. Confesso que estava com medo, mas o sentimento que prevalecia era o de nostalgia. Quer dizer, eu me acostumei a ter ele do meu lado sempre e quando ele não está tudo fica vago, vazio. Não tem as cores que ele traz para o meu mundo.

Pensar nisso me deu mais coragem quanto a minha decisão, mas eu tinha um problema... Eu não sabia nada especifico sobre isso. Quer dizer, como posso agrada-lo e a mim mesma? Se eu tivesse uma mãe, essa seria uma boa hora para ter a "conversa". Com certeza ela me explicaria algumas coisas, me contaria suas experiências, me encorajaria a tentar fazer coisas novas, que eu provavelmente morreria de vergonha de fazer. E nós acabaríamos rindo juntas disso. É assim que vislumbro isso, essa conversa de mãe e filha. É uma pena que isso não ia acontecer comigo. Prometo a mim mesma que se um dia eu tiver uma filha, eu vou uma mãe completamente diferente da Renée.

Ouvi o barulho da buzina de Rose, peguei minha mochila e saí para fora. Lá estava ela com seu conversível vermelho sangue à minha espera. Entrei no carro de dei um beijo em sua bochecha.

– Oi Rose, muito obrigada pela carona.

– Oi Bellinha, como vão as coisas?

– Ultimamente minha vida parece uma montanha-russa, cheia de pontos altos e baixos.

– Bem vinda a vida Real, queridinha.

Rimos e ela ligou o rádio e colocou uma música da Katty Perry e começou a cantar.

– Você gosta da Katty Perry, Rose?

– Sim, ela canta muito, é linda, quer mais o que? – cantarolou de novo e nós rimos.

– Meu irmão dormiu na sua casa ontem, né? – sua pergunta pareceu mais uma afirmação.

– Pra dizer a verdade, nós nem dormimos, nós...

– Ah, seus safadinhos, nem sequer dormirão. – me interrompeu. Eu rolei os olhos e continuei a falar:

– Nós não... Não... Fizemos isso ainda.

–Sério? Mas essa é a segunda vez que ele dorme lá na sua casa, não rolou nada?

–Não. Quer dizer, ontem conversamos sobre isso e cheguei à conclusão de que quero fazer isso, mas o problema é que não sei muito sobre o assunto...

– Já entendi. Edward está respeitando seu tempo, afinal, você é virgem e ainda não estava pronta para isso. – me interrompeu de novo – Isso é bem fofo... esse é o meu maninho! Mas você decidiu que está pronta, mas não tem nenhuma experiência com isso, certo? – perguntou estacionando o carro na escola. Eu assenti para ela.

– Eu posso te ensinar algumas coisas, o que acha?

– Ah, Rose, você me salvou! Eu adoraria.

– Tudo bem, o que acha de termos a noite das garotas? Assim podemos conversar melhor. – O sinal bateu. Eu sai do carro e falei:

– Eu adorei a ideia, vamos marcar depois.

– Ok, beijinhos, Bellinha. – ela saiu do estacionamento e eu entrei na escola.

(...)

Já estava na hora da saída, as aulas haviam sido um tédio total. Eu só consegui sorrir no intervalo, quando Emm e Jaz faziam piadas e fingiam discutir só de palhaçada.

Até que não foi tão ruim como eu pensei que seria. Parece que esqueceram um pouco de mim, ou estavam ocupados demais para fazerem piadas de mim.

Estava saindo da aula de Educação Física, que por um acaso foi um fiasco, já que o professor insistiu em me colocar no time de vôlei. Eu acabei dando uma bolada em mim mesma e em umas outras três meninas, fora as vezes que eu caí.

Como eu atrapalhei o jogo de todos, minha punição foi arrumar a quadra. Achei que todos já haviam saído, mas quando cheguei no estacionamento, percebi que o grupinho de Jane ainda estava lá.

Parece que estavam esperando algo.

Continuei andando até que Jane chegou perto de mim e disse:

– Olá, Isabella! Se prepara por que hoje eu vou te dar uma lição.

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