Amar É Um Paraíso.

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Quando completei cinco meses, minha barriga já estava bem evidente, confesso que amei isso. Eu adorava saber que meu anjinho estava crescendo dentro de mim. Eu gostava de cada mudança no meu corpo e pelo visto Edward também. Meus seis estavam ficando mais fartos, meus quadris estavam se alargando e eu estava com uma barriguinha fofa.

Nesses últimos meses minha libido havia se alterado. Edward e eu parecíamos dois tarados. Eu estava amando conhecer um lado sensual e pervertido meu que eu não sabia que existia. Todos os dias experimentávamos novas posições para apimentar nossa relação. Edward ficava louquinho de tesão. Ele é um incrivelmente quente, um amante extraordinário. Apesar de tudo, nós sempre terminávamos com o simples, mas maravilhoso fazer amor.

Com o passar dos dias, nossa formatura chegou. Foi uma linda cerimonia, meu pai veio com meus irmãos e, por incrível que pareça, Carla veio também. Nós não tínhamos uma relação tão boa quanto a que eu tinha com os outros dois, mas estávamos convivendo na paz. Ela estava namorando com um cara legal, chamado Stevie Clark, então nem olhava para Edward. O que eu agradecia por que, com a gravidez, eu fiquei mais sensível do que nunca. Chorava por qualquer besteira e me irritava facilmente. A sorte é que Edward era compreensivo, me consolava quando eu chorava e me deixava extravasar quando estava brava. Meu Edward era tudo de bom, como meu pai disse brincando.

Meu pai fez questão de colocar a casa onde estávamos em meu nome. Eu não quis, mas depois de muita insistência ele me venceu. Alice e Esme me convenceram, ou melhor, me obrigaram a redecorar a casa, para deixá-la adequada para um casal e uma criança.

Quando o natal chegou foi a maior festa. Eu e Jasper ajudamos Esme a preparar a ceia de natal enquanto Alice, Rose e Luísa davam os retoques finais nos enfeites de natal. A casa estava cheia, além do meu pai, meus irmãos e Hugo, Carmem, esposa do meu pai, também veio. Depois de uma longa e emotiva conversa ela me pediu perdão pelo que fez. Eu a perdoei e nós estávamos nos dando até que bem.

Ficamos acordados e só ceiamos a meia noite. Até Luísa ficou acordada, graças ao energético que tomou achando que era refrigerante, porque Rose confundiu os copos.

– Nossa Bebella, que refrigerante bom! – ela disse sentada ao meu lado no sofá.

– É, princesa? Posso provar? – perguntei. Ela sorriu e me entregou o copo. Provei e percebi que era energético.

– Ei, pequena, você não pode tomar isso! – adverti, mas ela já tinha bebido o copo quase todo.

– Esme, porque a Luísa está bebendo energético? – perguntei. Eles pararam a conversa e olharam para nós.

– Não Bella, ela está tomando refrigerante, eu mesmo peguei da bandeja e dei para ela. – Rose respondeu.

– Rose, você pegou energético, acho que se confundiu. – afirmei. Esme veio até nós.

– Ah, meu Deus, você está bem, querida? – Esme foi até Luísa, preocupada.

– Não se preocupe meu amor, só vai ficar bem agitada. Não é, minha princesa? – disse, pegando Luísa no colo.

– É papai lindo! – ela gritou. Agarrou Carlisle e o encheu de beijos. Rimos feito crianças da cena.

Foi realmente uma festa maravilhosa, damos tanta risada. Para completar, esse foi o dia em que pude sentir o bebe mexer pela primeira vez. Foi uma das melhores sensações da minha vida, sentir minha princesinha mexendo dentro de mim. Edward ficou emocionado quando contei que havia sentido o bebe se mexer. Logo choveram mão na minha barriga, todos querendo sentir minha florzinha. Os avós eram dois babões, mimando o bebe antes mesmo de nascer. Os tios não ficavam atras, mas ninguém podia competir com Edward que se emocionava tanto quanto eu a cada novidade que nossa princesa trazia.

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