26| "I don't like to wake up alone"

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[EMMA]

Sou acordada por beijos por todas as minhas costas nuas. Tento voltar a adormecer, mas não consigo.

- Em... - Harry chama. – Acorda, linda.

- Hm. – Gemo e puxo os cobertores para cima de mim, tapando-me. Os seus beijos continuam, mas desta vez no meu pescoço, até chegarem ao meu maxilar. O sexo de ontem deixou-me completamente fora de mim. Doem-me as pernas e a minha zona proibida. – Deixa-me dormir, Styles. – Resmungo. Sinto os dedos de Harry a percorrerem o meu baixo-ventre e a irem mais fundo, chegando à minha zona sexual. Dois dos seus dedos entram dentro de mim, fazendo-me folgar. – Harry... - Gemo.

- Hm... Sexo matinal, o meu preferido. – Sussurra-me. Rapidamente se encontra em cima de mim, retirando os seus dedos e introduzindo o seu amigo, fazendo-me arquear as costas. As suas ancas balançam-se contra as minhas e abro os olhos, vendo-o perto de mim. O seu nariz raspa no meu.

- Oh meu Deus! – Quase grito, recebendo um gemido da sua parte. – H-Harry...

- Diz-me o que queres, Emma. – Provoca. – Estás tão vulnerável e apetitosa debaixo de mim.

- Eu... Oh!

- Diz-me, Emma. Diz-me... - Sopra ao meu ouvido.

- Fala comigo, Harry. Fala... - Não sou capaz de acabar a frase. As minhas unhas arranham as suas costas com força e tenho a certeza que vai deixar marca.

- Tu gostas quando sou duro, não gostas? – Sinto as minhas pernas a tremer e sei que estou à beira do abismo. – Quando falo de uma forma suja e porca contigo, quando te faço dorida, tal como a noite passada. Com força. Tanta, mas tanta força. – Harry puxa as ancas contra as minhas com força, fazendo-me gritar, atingindo um orgasmo fabuloso.

Os seus lábios encontram os meus e beijamo-nos ferverosamente, enquanto tentamos acalmar as nossas respirações. Harry continua a forçar-se dentro de mim e eu continuo gemendo na sua boca e, num ato rápido, puxa a minha perna para cima do seu ombro, indo mais rápido que nunca, fazendo-me arquear as costas, arranhar as suas costas, morder o seu lábio inferior, fazendo-me suar. O seu ritmo aumenta drasticamente e pouco depois sinto-o a vir-se dentro de mim.

A sua testa encosta-se à minha, enquanto as nossas respirações levam o seu tempo a acalmar-se. Os meus braços estão enrolados à volta do seu pescoço, enquanto as suas mãos estão em cada lado da minha cabeça, os seus cotovelos pousados na cama, aguentando o seu peso, enquanto as nossas respirações se misturam. A minha perna escorrega do seu ombro, aterrando no colchão.

Já mais calmos e relaxados, deitamo-nos um ao lado do outro. As minhas mãos brincam com a sua mão esquerda, inspecionando cada dedo, a tatuagem, a forma como a minha mão é minúscula ao pé da sua.

- Obrigado. – Digo e sei que o apanhei de surpresa.

- Por quê?

- Por o que tens feito por mim. – Desvio os meus olhos da sua mão, para os seus.

- Eu, é que tenho que agradecer, Em. Fui um otário contigo. – Sussurra, chegando a sua cabeça para mais perto da minha, roçando o seu nariz no meu repetidas vezes. – Obrigado por me teres perdoado.

- Quando gostamos de uma pessoa fazemos de tudo para a manter ao nosso lado. – Sussurro contra os seus lábios. A sua mão esquerda, aquela que estava a inspecionar anteriormente, agarra na minha cintura delicadamente e a minha mão direita sobe pelo braço esquerdo, passando por toda a tinta que foi posta na sua pele. Moldo a sua bochecha com a minha mão, acariciando a sua bochecha com o polegar.

- Acho que vou adormecer. – Diz-me. Dou-lhe um pequeno beijo nos lábios, aconchegando-me mais a ele.

- É. Eu também. – Sussurro e fecho os olhos, adormecendo nos seus braços.

*

O meu sono é interrompido, quando ouço um telemóvel a vibrar. Bufo e levanto a cabeça, abrindo os olhos devagarinho. O meu corpo e de Harry é um embaraço, estamos completamente enrolados um no outro. Devagarinho e sem o acordar, retiro-me do seu aperto e saio da cama, vestindo a t-shirt despida a noite passada e visto as minhas cuecas. Paro no meio da suíte para ouvir de onde provém o som e chego à conclusão que é o iPhone de Harry. Caminho até às suas calças e retiro o aparelho de lá de dentro. O nome "Pai" aparece no ecrã. Acho que não faz mal se eu atender. Desliso o dedo no ecrã e levo o telemóvel ao ouvido.

- Sim?

- Harry! Finalmente! Estou farto de te ligar! Precisava do Ernest este fim-de-semana para me levar a Las Vegas e acredita o que ele me disse, quando lhe telefonei a dizer que precisava dele? Que estava em Nova Iorque, porque tu e a Belle tinham ido à semana da moda aí! O que é que te passou pela cabeça?

- Mr. Styles, daqui fala a Belle. – Solto uma pequena risada. – O Harry ainda está a dormir.

- Oh! – Ele ri-se. – Belle, mas que surpresa! Desculpa lá isto, pensava que era o irresponsável do meu filho. E... Desculpa acordar-vos. Ontem tentei ligar várias vezes, mas ele nunca atendeu. E hoje acordei e vi-vos na televisão. Sabes... Ele nunca me diz, quando usa o Ernest. – Dá uma risada nervosa. – Eu... Eu volto a ligar noutra altura. Diz-lhe que ele é um irresponsável por mim, sim?

- Sim. – Riu-me. – Claro. Adeus e com licença, Mr. Styles.

- Adeus Belle. – E a linha morre. Dou uma pequena risada e viro-me, mas Harry está atrás de mim, com um sorriso espalhado na face.

- O teu pai disse que eras um irresponsável. – Disse, dando-lhe o telemóvel.

- Bem, ele também não e muito melhor. – Ele revira os olhos e baixa-se, beijando-me delicadamente. As minhas mãos pousam-se na base do seu pescoço e correspondo ao beijo. – E só para que conste, não gosto de acordar sozinho.

- Não volta a acontecer, Mr. Styles. – Dou-lhe mais um beijo e caminho até ao armário, abrindo-o.

- Quando é que te vais demitir?

- Amanhã falo com o Niall. – Respondo, escolhendo a roupa para vestir. Seguidamente, agarro no robe e na toalha do cabelo. – Ah! E precisamos de ir à farmácia.

- Para? – Ele levanta-me uma sobrancelha.

- Para comprar a pilula. Aparentemente, preservativos, não é uma palavra que existe no teu dicionário. – Resmungo e vou até à casa de banho, entrando e fechando a porta à chave. 

Second Chance // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora