43| "His name is Sidney"

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Olá :) Este capítulo é um capítulo de "enchimento". A partir daqui, as coisas vão aquecer entre a Emma e o Harry. Vão começar a vir coisas ao cimo. Oops. 
Bem... Os testes já acabaram, por isso, devo de faze duplo update hoje e amanhã. E, quem sabe... Na terça, que tenho tarde livre, não haja também um capítulo. 

Só quero dizer o seguinte: este capítulo puxa por uma causa. Como todas sabemos, há milhares de pessoas que abandonam os animais sem uma razão plausível. Eu comprei um cão. Não estou arrependida, porque foi uma das melhores decisões que já fiz. Apenas... Não comprem. Adotem, porque sabemos que se não forem adotados, mais cedo, ou mais tarde, terão que ser abatidos. 

Peço desculpa pela nota grande, apenas quero chamar a vossa atenção para isto. 

Agora que leram isto, apenas vos desejo uma boa leitura. 

Isabel'


[EMMA]

O meu domingo foi passado em casa, sozinha, a ver televisão. Começou a chover e Los Angeles é horrível, quando chove. Blair está a fazer um trabalho para a disciplina de História.

O dia de hoje foi estranho. Acordei sozinha, não havia um bilhete, apenas as roupas que ele costuma deixar cá, penduradas na cadeira e o silêncio. Não lhe liguei, não lhe mandei mensagem, nem sequer tive a mínima curiosidade de saber o que ele estava a fazer.

Sozinha. Outra vez.

Talvez precise de um animal de estimação. E é isso mesmo que vou fazer, comprar um. Depois de vestida e pronta, sai para o frio da garagem do prédio e entrei no Bentley branco, saindo do pequeno espaço e indo até ao centro da cidade.

Casais, tanto mais idosos, como mais novos, passeavam por ali, enquanto havia também grupo de amigas, ou amigos, a beber um simples café.

A loja de animais era a terceira à esquerda, ao fundo da rua. Não hesitei em entrar e começar a vaguear pelas várias vitrinas que continham cães, gatos, hámster, as gaiolas que tinha pássaros de todo o tipo, até que, algo me chama à atenção. Numa gaiola solta estava um pequeno cão preto com pequenas manchas castanhas e brancas.

Quando entrei, logo percebei que não era uma loja qualquer. Num grande placard estava um slogan que dizia "Adote". Enruguei a testa, quando vi duas crianças e tirarem um cão de uma espécie de gaiola gigante e a levá-lo para fora da loja.

- Posso ajudá-la? – Logo uma rapariga se disponibilizou.

- Hm... Eu estou à procura de um cão de porte pequeno. Ainda novo, por favor. – Pedi.

- Venha comigo. – Pediu e segui-a. A secção dos cães de pequeno porte parecia mais uma balburdia. – Peço desculpa pela forma como os animais estão dispostos, mas estamos a fazer muita publicidade à loja para que as pessoas adotem. Normalmente, quem entra aqui, pensa que é uma loja de animais para comprar.

- Eu quero mesmo adotar. – Disse.

- Pode escolher. Estes são aqueles que quando forem de volta para o canil, vão ser abatidos. – Ela diz-me, assustando-me. – Ninguém adota e nós estamos cheios.

- Eu quero reservar dois ou três. O meu namorado tem um jardim grande e tenho a certeza que ele pode ter dois ou três cães de grande porte cá fora e, como a casa é grande, pode ter um ou dois lá dentro, que sejam de pequeno porte. – Disse, fazendo um sorriso crescer na cara da rapariga.

- Pode escolher. Eu vou falar com o responsável. Já venho. – Diz e sai. Rapidamente tiro o meu iPhone da mala e, sem pensar duas vezes, ligo a Harry, que me atende ao segundo toque.

Second Chance // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora