62| "Let her go"

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Esta é a mansão que Harry quer comprar para a Emma e para o futuro bebé. 


[Emma]

- Pá- Sidney! Pára com isso! – Resmunguei, voltando-me de costas. O cão saltou por cima de mim e continuou a lamber-me a orelha. – Sidney! – Puxei os cobertores por cima da cabeça e suspirei, mas senti a língua do meu cão na minha mão. Reviro os olhos e puxo os cobertores, destapando-me. – Por favor... - Pedi, olhando para o pequeno cão. Ele sentou-se em cima da minha barriga já notória e, abanando o rabo, ficou ali, a olhar-me. Elevei uma sobrancelha. – Não. – Ele ladrou, lambendo-me o nariz. – Ok, ok! Já estou levantada! Que chato! – Reclamei e peguei-lhe ao colo, beijando-lhe a pequena cabeça. Metendo o cão no chão, abri o meu armário e olhei a minha roupa. Faltava apenas uma semana para ir para Londres com os Styles, celebrar o Natal. – Achas que me devo de vestir decentemente hoje? É que nem me apetece sair. – De repente o meu telemóvel toca e ando até à mesinha-de-cabeceira, vendo o nome de Blair a brilhar no ecrã. – Bom dia.

- Bom dia! Tenho novidades! E que tal um pequeno-almoço fora? – Perguntou. Olhei para Sidney e sorri de lado.

- Encontro-te daqui a dez minutos. Eu conduzo. – Aviso.

*

- Nem sei porque é que ele saiu de casa assim. – Blair fala. – Quer dizer, eu só disse que queria fazer uma espécie de pausa, porque andávamos sempre um ao pé do outro. E ele saiu de casa, assim, sem mais nem menos. Ainda por cima, levou o carro!

- Mas o carro não é teu? – Perguntei, levando a chávena aos lábios e engolindo o líquido quente.

- É nosso. Talvez seja esse o problema. – Revira os olhos. – Mas chega de falar de mim. E tu e o ricaço? – Olhei para ela e pousei a minha chávena no pires.

- Já não falamos há três dias. – Digo-lhe e ela junta as sobrancelhas, arregalando os olhos.

- Como assim?

- Já não falamos há três dias, Blair! Ele simplesmente evaporou, desde aquele dia que discutimos!

- Que se passou?

- Encontrei-me com o Gabriel. – Digo-lhe. – E ele pensou que o rapaz não era meu irmão e fez-me uma cena na cafetaria. Andou desaparecido e foi o meu irmão que me foi meter a casa. Depois o Harry apareceu em casa, tapou uma das minhas tatuagens favoritas com uma merda de uma águia! Discutimos, ele disse que eu tinha que me controlar e controlar as minhas hormonas. Eu pedi-lhe que saísse e ele disse que sim, que se ia embora, mas que não voltaria, porque eu também tinha que assumir as culpas. Eu já percebi, mas não quero ligar-lhe.

- Porquê?

- Porque... Olha, porque sou orgulhosa! Não estou para andar sempre assim, Blair! O meu corpo é um acumulado de nervos e hormonas! Estamos constantemente a discutir e acho que estes dias, um sem o outro nos está a fazer bem. Sinto-me muito mais calma, relaxada e... Muito menos nervosa.

- A que horas tens aula?

- Às onze. – Revirei os olhos.- E a seguir vou trabalhar e provavelmente vou-me cruzar com Harry.

- É tão estranho saber que já não falas com o pai do teu filho há três dias... Vocês andavam sempre tão juntinhos...

- Sabes o melhor disto tudo? – Levanto-me e pego na minha mala, retirando as chaves do carro. – É que ainda não somos casados e não dependo dele para nada.

Second Chance // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora