Capítulo 15

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(Alícia)

Mais tarde meu pai já havia chegado, eu o ajudei a guarda as compras, ele percebeu que eu estava muito triste, tentou conversar, mas eu meio que ignorei. Então fui para o meu quarto, me tranquei, e decidi ligar para o Ed. Liguei e ele logo atendeu.

- Oi Ed, tudo bem? - Perguntei.

- Não muito Alícia, e você?

- Aconteceu algumas coisas e precisamos conversar, estou muito chateada.

- Ta bom, me encontra na sorveteria.

- OK, já vou pra lá, beijos.

- Tchau, te aguardo. - Ele disse desligando.

Percebi que ele me tratou friamente, juro que não entendia, porque eu não havia feito nada, mas logo me arrumei e fui a sorveteria. Cheguei e logo o avistei, ele estava triste.

- Oi. - Ele disse me dando um beijo.

- Oi. - Respondi me sentando.

- Alícia tenho algo pra e falar, sobre a minha família.

- Pode falar.

- Tenho uma relação completamente difícil com meu pai, por isso não falo muito dele com você. Ele me trata como um menino, não me deixa tomar minhas próprias decisões, e eu te amo, e não quero esconder nada de você, meus país são milionários, e não aprovam o estilo de vida que eu levo. - Ele disse com os olhos tristes.

- Eu percebi, fui até seu apartamento e seu pai me tratou como um lixo, e descobri que Miguel é seu primo, está tudo muito confuso pra mim, seu pai não gosta de pessoas de classe inferior a dele, e você não me contou que era parente do Miguel. - Disse muito triste.

- Me perdoa, eu odeio meu pai, sempre tenta ferir as pessoas a minha volta. E sobre Miguel, eu tinha vergonha, porque só vivo aqui por causa dele. - Ele disse muito triste.

- Acho que você não deveria ter omitido nada pra mim, e sobre seu pai, eu não sei, apenas quero o máximo de distância dele.

- Tudo bem, eu entendo, mas vou lutar pelo nosso amor, pode ter certeza.

- Eu te amo Ed, e nunca, nunca me esconda nada.

- Eu também te amo, e vou defender o que sinto, nem que eu tenha que ficar contra meu pai. - Ele disse e me deu um beijo muito gostoso.

Tomamos sorvete e depois fomos embora, ele estava melhor e eu também, convidei ele para ir jantar conosco, mas ele disse que iria ter uma conversa séria com o pai dele. Parecia que ele estava disposto a tudo, e isso me deixava feliz.

Cheguei em casa e meu pai já estava preparando o jantar, então fui até a cozinha, estava com um cheiro maravilhoso de carne assada ao vinho.

- Oi papai.

- Oi filha, me da uma mãozinha com a salada?

- Sim, claro. - Respondi sorrindo. Então piquei a salada e conversamos, ele disse que Lúcia chegaria as 19:30, então fui para o meu quarto me arrumar.

Peguei minha toalha e fui direto para o banheiro, fiquei pensando em tudo que aconteceu, me senti triste por ter pessoas tão chatas perto de pessoas boas, mas quem sabe o que aconteceu com o pai do Ed seria apenas um mal entendido.

Lavei meus cabelos, hidratei minha pele com um óleo corporal e logo saí do banheiro. Então fui para meu quarto sequei meus cabelos, fiz alguns cachos com o baby lize, passei uma maquiagem simples e vesti um vestido básico. Alguns minutos depois escuto a companhia, deveria se ela. Então saí do meu quarto pra conhece-la.

- O jantar já esta pronto filha, vem me ajudar colocar a mesa. - Meu pai disse. Ela não estava lá.

- Ta bom papai, e Lúcia não chegou? - Perguntei.

- Sim, ela está no banheiro.

- Ata. - Disse com um meio sorriso. Logo ela saiu do banheiro e meu pai a trouxe perto de mim, era magra, alta e muito jovem, parceria ter uns 35 anos.

- Lúcia essa é minha filha Alícia, Alícia essa é minha namorada Lúcia. - Ele disse nos apresentando.

- Prazer, ouvi falar muito de você Alícia.

- Prazer é todo meu. - Disse forçando um sorriso.

- Então, vamos comer? - Meu pai perguntou sorrindo. Então nos sentamos e papai nos serviu, ele estava muito feliz e parecia gostar mesmo de Lúcia.

- Que delícia de comida. - Ela disse enquanto comia um pedaço de carne.

- Obrigado, Alícia também cozinha muito bem, ela que fez a salada. - Ele disse sorrindo.

- Legal, queria aprender a cozinhar, não sei muito. - Ela disse sem graça.

- Alícia pode te ajudar. - Meu pai disse me olhando. Eu estava completamente desligada, então decidir conversar.

- A sim, claro. - Disse sorrindo.

- Então Alícia, ainda estuda? - Ela me perguntou.

- Sim, no colégio Santo Agostinho, meu último ano.

- Hum, vou começar a lecionar história nesse colégio depois das férias de agosto, minha graduação exigiu.

- Legal, você não trabalha em escritório? - Perguntei.

- Sim, mas meu sonho mesmo é ser professora de faculdade, e estou estudando pra isso.

- Bom que você fica de olho na Alícia. - Meu pai disse dando uma gargalhada.

- Ela já é uma mocinha, não precisa mais de babá. - Ela disse piscando pra mim.

Então acabamos de jantar, ficamos conversando mais um pouco, ela parecia ser muito legal, meu pai não havia feito uma má escolha, comemos a sobremesa que estava divina, e depois ela foi embora, meu pai a acompanhou.

Tudo tinha corrido muito bem, agora queria ver meu Ed, mandei uma mensagem escrito saudade, ele pediu que eu descesse, então desci até o seu apartamento e bati na porta, ele mesmo atendeu.

- Oi amor, entra. - Ele disse me beijando.

- Como você está? - Perguntei.

- Bem e você?

- Estou ótima. - Respondi sorrindo. Sentamos no sofá pra conversar.

- Que bom, pelo visto correu tudo certo.

- Sim, ela é legal, gostei dela.

- Ah que bom.

- E com seu pai como foi? - Perguntei.

- Foi difícil, ele foi embora muito nervoso, ele não me deixa viver minha vida em paz, só fez uma ameaça, mas está tudo bem.

- Qual ameaça? - Perguntei preocupada.

- Que se eu não fosse estudar fora, iria ter graves consequências. - Ele disse meio chateado.

- Nossa, que ruim. - Disse muito triste.

- Mas vamos mudar de assunto, e vem comigo, tenho uma surpresa. - Ele disse me levando até o quarto. Eu estava de TPM e não podia rolar nada.

- Toma. - Ele disse estendendo uma caixa embrulhada pra mim. Então abri, era maravilhosos chocolates, nunca vi a tal marca, mas era muito bom.

- Obrigada. - disse o abraçando.

- De nada. - Ele disse sorrindo.

Então deitamos na cama e ele ficou fazendo carinho em mim enquanto eu comia chocolate, era tudo que eu precisava.

Olhei no relógio era quase 22:00hs, então fui embora, ele me levou até q porta do meu apartamento, despedimos e eu entrei. Fui para o meu quarto, troquei de roupa e me deitei, eu estava cansada, então logo peguei no sono.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora