Capítulo 52

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Alícia

Acordei meio tonta, estavam todos a minha volta, achei bastante estranho, meu pai estava muito feliz em me ver, Eduardo se retirou, e logo depois volto com um médico alto, gordo e grisalho.

- Como se sente Alícia? - O doutor perguntou enquanto olhava pra mim.

- Estou bem, só quero conversar com o Eduardo. - Disse olhando para o Ed.

- Agora não vai ser possível, vou te encaminhar para uma consulta, para ver se você realmente esta bem. - Ele disse olhando minha ficha.

- Quando vou ter altas? - Perguntei ansiosa.

- Depende de você, e dos resultados dos exames. Mas vamos, vou te levar pra conversar com a doutora Dafine.

Apenas assenti, ele me acompanhou até um consultório, parecia uma sala psiquiátrica, com todos brinquedos e atividades dinâmicas.

A doutora Define era bastante educada, ela me fez algumas perguntas sobre meu romance com Miguel, me falou que infelizmente ele tinha morrido, e que eu tinha perdido meu bebe. Me senti muito triste ao ouvir tudo aquilo, mas ela disse que eu tinha que ser forte, porque o que me deixava ainda no hospital era somente meu estado emocional e tudo dependia de mim. Ela me contou que Ed tinha sido meu acompanhante fiel, que esteve do meu lado sempre. Fiquei satisfeita em conversar com ela. Mesmo chateada eu tinha que seguir minha vida.

O doutor Vinicius, fez vários exames comigo para ver se realmente o acidente não tinha me deixado graves lesões. Sentia um pouco de dor nas costas e meu braço estava quebrado. Tirando isso eu estava perfeita.

Logo depois ele me levou para o quarto. Meu pai e Lúcia estavam lá, percebi que o Ed havia saído.

- Voltei. - Disse sentando em cima da cama.

- Filha, como é bom te ver bem finalmente. - Papai disse me abraçando.

- Você deu um baita susto na gente. - Lúcia disse me dando um abraço.

- Papai, então o senhor já sabe de tudo? - Perguntei com medo. Afinal ele nem sonhava que eu estava grávida.

- Sim filha, e graças a Deus, aquele ordinário não tirou sua vida. - Meu pai disse mudando totalmente a sua feição.

- Pai, não fala dele assim, por favor. - Disse sentindo um aperto forte no coração que fez minha voz falhar.

- Tudo bem filha, me desculpa. - Papai disse me abraçando.

- Então, quando você vai embora? - Lúcia me perguntou.

- Sabe Lu, em breve, a médica disse que é só meu emocional ficar estável que ela autoriza minha alta. - Disse um pouco feliz. Odiava ficar em hospital.

- Nossa que bom, ficamos felizes em saber. Nos mudamos a uma semana, e queremos você lá com a gente. - Lúcia disse contente.

- Gente, cadê o Ed? - Perguntei me lembrando que ele não estava lá.

- Ele saiu filha, foi fazer um lanche e já volta. - Papai disse me olhando.

- Fiquei sabendo que ele foi meu acompanhante fiel. - Disse sorrindo.

- É verdade, ele não quis sair um momento do seu lado. Todos esses dias ele dormiu bem aqui. - Papai disse apontado para uma poltrona que não parecia nada confortável.

- É, que bom que ele se importa tanto comigo. - Disse sorrindo.

- Ele ama você filha. - Papai disse feliz.

Ficamos conversando até que o horário de visita tinha acabado. Meu pai tinha levado mais algumas roupas pra mim e meu notebook, eu estava curiosa pra saber das novidades e conversar com alguns amigos.

Ed não demorou muito chegar, meu pai e Lúcia se despediram de mim e foram embora. Não era muito legal a Lúcia ficar no hospital estando grávida.

- Então como se sente. - Ed disse se sentando perto de mim depois de fechar a porta.

- Eu estou arrasada com tudo que aconteceu, mas eu sobrevivi e isso já é um motivo de festa. - Disse cabisbaixa.

- Eu vou esta do seu lado sempre. E juro, vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. - Ele disse levantando meu queixo.

- Obrigada, você é tudo que tenho de melhor nessa vida. - Disse deixando a lagrima cair.

Fiquei ali deitada no colo do Ed até chegar o jantar, logo depois eu tomei um banho, foi um pouco difícil porque eu tinha uma dificuldade para andar. Ed pediu pra mim deixar ele me ajudar, mas ía ser muito estranho isso. Tomei um bom banho e depois mexi um pouco na internet, tinha gente me desejando força que eu nem imaginava que me conhecia. Conversei um pouco com as meninas, elas estavam mortas de saudade de mim, isso me deixava feliz, pelo tanto que elas se preocupavam comigo.

Fui deitar por volta de 23hs, estava exausta, Ed ficou fazendo carinho em mim e eu logo dormir. Tive um sonho maravilhoso, eu estava me casando com Ed, e tinha uma linda família. Era estranho sonhar com aquilo pra mim, mas no fundo não seria ruim, afinal, eu amava o Ed, e depois de todas essas coisas ruins, nós merecíamos um final feliz.

------------------------------------------------------ Queridos leitores me desculpem pela demora, estou fazendo o máximo para postar pra vocês, nem que seja toda semana.

Obrigada por todas as leituras, e não esqueçam de acompanhar meu novo livro.
" Uma mulher de Sorte"

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Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora