Capítulo 39

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Capítulo novo pra vocês meus amores, não esqueçam dos comentários e nem das estrelinhas...

(Alícia)

Eu já estava pronta, saí da casa do Miguel decidida a encontrar quem me ameaçava, peguei um ônibus do lado de fora do condomínio fechado que me deixava perto do shopping.

Não demorou muito eu cheguei no shopping, não sabia se era melhor eu esperar do lado de dentro ou do lado de fora.
Fiquei próxima a portaria principal, olhei no relógio já eram 17:00hs, estava distraída pensando se eu deveria contar para o Miguel, afinal era uma ameaça para ele também, até que sinto uma mão puxando meu braço, olhei para trás e não acreditei em quem eu vi. Era ninguém mais que Matheus.

- Só assim pra você me dá atenção não é Lícia? - Ele disse com um sorriso.

- Eu não acredito que é você quem está fazendo isso comigo. - Disse com os olhos cheios dágua. Eu estava nervosa, não acreditava no que eu estava vendo.

- Tudo que eu quis foi um pouco do seu amor, agora você prefere um cara mais velho do que a mim. - Ele disse se fazendo de vítima.

- Eu não te amo Matheus, e o pouco de amizade que eu tinha com você acaba aqui, você não tinha o direito de me seguir e tirar fotos íntimas minha. - Disse tentando conter as lagrimas.

- Me perdoa, mas não vi outra forma de ter você.

- Me ameaçando? Você sabe que eu não te amo, e nunca, nunca vou te amar, me esquece e me deixa em paz. - Disse dando de costas, não acreditava que ele era capaz daquilo.

- Lícia, ou você fica comigo, ou mando as fotos no escritório do seu pai e na diretoria da escola. - Ele disse se aproximando de mim e me olhando fixamente. Não acreditava como ele tinha coragem de falar isso.

- Você não vai fazer isso, eu te odeio e agora tenho nojo de você, seu doente - Disse e cuspi no seu rosto

- Você vai se arrepender, ou se afasta do seu professorzinho ou vai pagar caro. - Ele disse fazendo meu coração acelerar.

- Eu te odeio Matheus, e saiba que você não vai me ter.

- Você vai se arrepender por isso, eu acabei com o seu antigo namoro, mas juro que agora vou acabar com a sua reputação de santa. - Ele disse isso e fez meu sangue ferve de raiva. Dei as costas pra ele e saí andando.

- Espere eu não acabei, sabe o seu namoro com o tal Eduardo, eu que acabei com ele, foi tudo uma armação naquela festa, e espero que depois disso tudo, você volte para a capital e afaste desse seu professorzinho, ou vai querer fotinhas suas por aí?! . - Ele disse sem nenhum sentimento em suas palavras. Não acreditava como ele pode fazer isso, e como eu fui injusta com o Ed.

- Você é doente. - Foi tudo que consegui dizer.

Apenas dei as costas e saí da porta do shopping triste, com medo, eu me sentia péssima.
Peguei o ônibus e fui chorando o caminho inteiro, cheguei e Miguel não havia chegado ainda, entrei no chuveiro e deixei a água cair sobre mim, eu estava péssima e não sabia o que fazer, e nem como processar isso tudo.

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(Miguel)

Cheguei em casa por volta das 19:30, tinha levado pizza para o jantar, a casa estava toda escura, fui até o quarto de Alícia e ela estava adormecida, preferi colocar a mesa pra gente e depois chama-la. Depois de colocar a mesa fui até o quarto e chamei-a.

- Alícia, acorda vem comer pizza. - Disse encostado na porta do quarto.

- Estou sem fome. - Ela respondeu um pouco triste.

- Você ainda se sente mal? - Perguntei preocupado.

- Eu estou bem, apenas quero ir embora. - Ela respondeu com os olhos cheios dágua. Sabia que não estava nada bem, então cheguei mais perto e sentei na cama.

- Alícia, olha pra mim, o que foi? - Disse levantando seu queixo.

- Não é nada, apenas tenho que ir embora.- Ela disse secando uma lágrima que caía em seu rosto.

- Você quer ir agora? - Perguntei. Afinal não iria pressiona-la a ficar.

- Por favor, quero sim. - Ela disse com uma voz angustiada.

- Tudo bem, arruma suas coisas que vou arrumar as minhas e já vamos embora. - Disse um pouco triste.

- Ta bom. - Ela respondeu com uma voz falha. Então saí do quarto e fui arrumar minhas coisas.

Alícia estava estranha, não estava entendo o que estava acontecendo com ela. Arrumei minhas coisas depressa e fomos embora.

Depois de algumas horas chegamos na capital, a viagem foi tranquila não tinha nenhum acidente na estrada. Deixei Alícia na porta da casa de uma amiga dela e fui pra casa.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora