Capítulo 16

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(Eduardo)

Algumas semanas depois...

Eu já estava começando a desesperar, nunca fui de abusar de uma fortuna que não era minha, apenas comprava o necessário e estudava, e cada dia meu curso de medicina ficava mais caro, meus cartões de créditos estavam bloqueados, minha conta que meu pai depositava o dinheiro já estava quase sem nada, estava cheio de dívidas, e já não sabia o que fazer, minha mãe me ligava todos os dias pedindo para que eu acatasse as ordens do meu pai, mas eu amo Alícia, e prometi que não a deixaria, mas infelizmente não estava dando para suportar essa situação.

(Alícia)

Acabei de acordar, e percebi que Ed não havia mandado mensagem e havia sumido por quatro dias, eu estava preocupada, fui até a casa dele, ele não estava, liguei, mandei mensagens e nada, percebia que a cada dia ele estava mais distante, não me falava de problemas e nem de nada.Mas era sábado e falava um mês para as férias, minhas notas não estava muito boas, principalmente em matemática, estava meio complicada a matéria, mas estava disposta a me esforçar. Hoje Lúcia iria vim pra cá passar o fim de semana com meu pai, eu já tinha combinado de dormir na casa da Jessi.

Fiquei enrolando na cama um bom tempo, levantei já eram 10:00hs, fui para o banheiro fazer minhas higienes pessoais, meu pai me chamou para tomar café, ele havia feito bolo de chocolate que eu tanto amava, estava uma delicia, conversamos um pouco, até ele notou o sumiço do Ed, e eu disse que não iria procura-lo porque ele estava muito estranho comigo, meu pai não concordou, mas logo depois mudei de assunto, meu pai saiu logo depois, ele tinha assuntos pendentes na empresa e iria para um almoço de negócios. Sendo assim, sobrou pra mim a arrumação da casa, então arrumei tudo. Por volta de 12:00hs já estava tudo em ordem, deitei no sofá e peguei meu celular, tinha uma ligação não atendida da Jessi e uma mensagem do Ed.

" Oi amor, você está bem?".

 Não sabia se respondia ou não, estava chateada por ele ter sumido. Mas acabei respondendo.

 "Estou bem". 

Ele disse que ia vim aqui daqui a pouco, não dei muita importância, liguei pra Jessi e combinei de ir pra casa dela as 18:00hs. Logo alguém bateu na porta, levantei e abri, era o Ed.

- Oi anjo, como você está? - Ele disse tentando me beijar, mas virei o rosto.

- Como você acha que eu estou? - Perguntei brava olhando fixamente para os olhos dele.

- Anjo, me perdoa, eu estava com problemas. - Ele disse olhando.

- Quais problemas são esses que você não podia nem se quer atender uma só ligação. - Disse dando as costas, ele entrou e fechou a porta.

- Alícia, você tem que me entender, estou passando por problemas muito difíceis . - Ele disse cabisbaixo.

- Por que não me conta quais problemas são esses?

- Meu pai tirou todo meu dinheiro, estou sem grana até pra comer direito, nunca liguei pra dinheiro, mas minha situação está muito difícil.

- Por que não me disse isso antes?

- Eu fiquei sem graça, não me sentia a vontade.

- E você some, não me atende, não da notícias, como se o problema fosse comigo.

- Eu sei que fiz errado, mas me perdoe. - Ele disse tentando se aproximar.

- Eu preciso pensar, porque pra mim, fundamental em um relacionamento é a transparência. E você não tem isso comigo. - Eu disse me afastando. Estava magoada, e estava na cara que qualquer dia Ed iria me deixar.

- Eu prometo não te esconder mais nada. - Ele disse muito triste.

- Me desculpe, mas tenho que pensar. - Disse deixando uma lagrima rolar no meu rosto.

- Tudo bem, como quiser, talvez eu tenha que fazer o mesmo. - Não entendi o porque ele tinha que pensar, mas preferi deixar pra lá. Ele caminhou até a porta e saiu de cabeça baixa.

Eu estava arrasada, completamente magoada, queria sumir por um tempo e pensar se valia a pena ficar com a pessoa que eu amo, mas que poderia me deixar. Estava triste, Ed era maravilhoso e eu não queria perde-lo, então precisava pensar com calma pra não sofrer mais tarde.

Corri para o meu quatro e chorei muito, assim eu me sentia melhor, olhei a foto da minha mãe e como eu queria os conselhos e o abraço dela nesse momento, então abracei o porta da retrato e peguei no sono.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora