Capítulo 34

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(Alícia)

Entramos no carro rapidamente e ele logo deu partida, estava muito ansiosa, mas ele não dizia uma palavra apenas dirigia, e parecia muito sério. Minhas mãos começaram a soar de tanto suspense, estávamos indo a uma estrada com pouca iluminação, não conhecia bem o lugar, não consegui me conter então comecei a puxar assunto.

- Onde vamos? - Perguntei cortando o silêncio.

- Já você vai saber, tenho algo pra te dar. - Ele disse passando a mãe em minha coxa.

- Hum, sem vergonha você em? - Disse piscando.

- Sou nada, a não ser se você quiser.- Ele disse piscando de volta.

- Mas fala logo, onde esta me levando. - Disse tentando ficar séria. 

- Logo você vai saber. - Ele disse ligando o rádio. Acho que foi um belo cala boca.

Ele dirigiu mais alguns minutos e chegamos, era uma especie de reserva eu acho, descemos do carro, ele abriu o porta mala e pegou uma bolsa, parecia mais um especie de mala de viagem, mas preferi não perguntar, ele queria me impressionar e que mal havia nisso. 

Andamos uns 5 minutos, chegamos a um lugar maravilhoso, tinha uma lagoa, com uma grama bem baixinha em volta, era o lugar mais plano que eu havia visitado, a lua estava linda, e parecia ainda mais perto da gente, eu definitivamente amei aquele lugar, Ele abriu a bolsa e tirou um lençol e começou a estende-lo.

- Então, precisa de ajuda?- Disse um pouco envergonhada. Afinal ninguém nunca tinha me levado a um lugar tão lindo assim.

- Não precisa, sente - se,  deixa que eu faço o restante. - Ele disse depois de estender o lençol sobre o chão.

Me deitei e comecei a observar o céu, estava lindo, parecia que a noite estava ao nosso favor, nos dando a melhor vista. Ele pegou duas taças e um vinho tinto, colocou dois travesseiros no chão e se aconchegou perto de mim.

- Aqui é lindo, não é?- Ele disse olhando pra mim.

- Sim é maravilhoso. - Disse sorrindo.

- Sabe, queria te levar em um lugar especial, já que esse é o meu lugar preferido, achei que talvez poderia ser o nosso lugar preferido. - Ele disse com um olhar diferente, parecia apaixonado. Aquelas palavras soaram estranhas pra mim, e não paravam de ecoar dentro da minha cabeça.

- É... É sim, eu amei. - Disse gaguejando.

- Agora que você tem 18 anos, posso te convidar para tomar um vinho comigo.

- Claro. - Disse sorrindo. Ele abriu o vinho, colocou em duas traças e tomamos, o vinho tinha um gosto fantástico, deveria ser caríssimo, tinha um gosto muito suave.

- Gostou do vinho Alícia? - Ele perguntou me olhando.

- Não tenho nem palavras para descrever o quanto esse vinho é saboroso. - Disse sorrindo.

- Ele é de 1950, uma safra digamos que boa. - Ele disse sorrindo, que sorriso sedutor.

- Mas tenho algo pra você, é uma das poucas coisas que tenho da minha mãe, e quero te dar porque você é a garota, aliais, a mulher mais linda, tanto por dentro como por fora, e acho que você cuidaria bem disso. - Ele disse me olhando fixamente enquanto estendia uma caixa de colar para mim.

- Miguel, não posso, acho que você deveria dar isso pra alguém importante, não pra mim. - Disse completamente sem graça, tentando entregar de volta.

-  Você com todas as suas caras e bocas, seus caprichos, sua certa inocência, foi a melhor pessoa que conheci. - Ele disse chegando perto e colocando o colar em mim.

- E sei que cuidará bem dele. - Ele terminou sorrindo. 

- Tudo bem, se você tem certeza, pra mim será uma honra. - Disse sem Graça.

- Você é de mais Alícia, me faz sentir jovem, quando eu estava em uma época que minha vida não fazia muito sentido. - Ele disse sorrindo.

- Eu? Para né, você deve conhecer tantas mulher bonitas, e importantes, sou apenas uma garota e estudante ainda. - Disse olhando pra baixo, odiava me menosprezar mas eu me sentia assim.

- Alícia, você é diferente das de mais, confesso que já tive várias mulheres em termo cama e companhia, mas você tem algo diferente, que me atraí. - Ele disse levantando meu rosto e olhando em meus olhos. Que olhar, me sentia viajando completamente. 

- Obrigada, mas não seja assim comigo, tanto carinho, me dando tanta importância. - Disse séria, afinal, e se eu me apaixonasse por ele, eu estaria ferrada, é algo impossível.

- Do que você tem medo?! De se apaixonar? Apenas aproveite Alícia, a vida é curta de mais pra pensar em se prender. - Ele disse tomando um pouco do vinho.

- Tudo bem. - Foi tudo que consegui dizer, parecia que aquelas palavras doía, talvez eu gostasse um pouco dele, mas bem pouco.

- Eu gosto de você Alícia... - Ele disse colocando nossas taças de lado e começando a me beijar.

Nossas línguas dançava como se fosse uma dança, na qual eu não queria parar nunca, eu amava o beijar, ele tinha um ar mentolado, seu perfume único que me seduzia, e me sentia íntima dele, paramos um momento para respirar depois de um beijo profundo e começamos a nos beijar novamente, eu me sentia em chamas, ele colocou suas mãos por dentro do meu vestido me deixando mais arrepiada, minha vontade era de tirar toda sua roupa e foi isso que eu fiz.

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Queridos (as) leitores, espero que estejam gostando, deixem seus comentários. E também peço desculpa por demorar postar mais um capítulo, mas infelizmente só tive tempo hoje. 

Beijos e até a próxima !!




Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora