Capítulo 49

1.3K 100 14
                                    

(Alícia)

Cheguei bastante cansada do meu primeiro pré- natal, Lúcia estava me ajudando com tudo. Eu tinha prometido que a noite eu iria visitar Jessi, até hoje ela não sabia da minha gravidez e nem das novidades. Eu estava bastante ocupada com isso tudo.

Meu celular tinha infinitas ligações não atendidas do Miguel, eu apenas olhava as mensagens, vai saber o que poderia esta passando na cabeça dele.

Entrei no banheiro para tomar banho, eu estava cansada e bastante suada, enquanto deixava a água cair sobre meu corpo meu celular tocava loucamente, só podia ser Miguel, como eu não estava nem um pouco afim se atende-lo, continuei tomando meu banho normalmente.

Assim que saí do banheiro vi que tinha uma mensagem do Miguel, resolvi visualizar.

" Acabei de voltar da casa do Eduardo, se não quer que eu volte e mate ele, venha até a mim agora. "

Meus olhos nem piscavam, eu estava horrorizada ao ler aquela mensagem, como ele poderia ser capaz. Ele só podia esta brincando comigo.

Vesti uma roupa qualquer, coloquei meu celular no bolso, porque era o modo de eu pedir socorro caso Miguel ficasse possesso de raiva. As pressas fui até seu apartamento. Bati na porta e ele logo atendeu.

- O que você quer comigo? - Perguntei aflita enquanto entrava.

- Você é uma vadia, como pode fazer isso comigo. - Ele disse me puxando pelos cabelos e me jogando no sofá.

Não esperava aquela atitude dele nunca, aquele definitivamente não era o Miguel, ele estava irreconhecível

- Como pode me tratar assim? - Perguntei chorando sem parar.

- Cala a boca. Você merece tudo isso, você é uma cadela, é isso que você é. Mas se acha que vai se livrar de mim, você esta enganada Alícia. - Ele disse segurando meu rosto brutalmente.

Aquilo parecia um pesadelo, minha vontade foi gritar, mas eu tinha medo da atitude dele.

- Não toque em mim, tire suas mãos de mim. - Disse gritando desesperada.

Miguel me puxou pelo braço como um ogro, não estava nem aí se estava me machucando ou não. Ele colocou a mão para tampar minha boca, e fez com que eu saísse do apartamento com ele. Desci as escadas com ele me empurrando, eu tentava lutar, mas ele era mais forte do que eu. Ele me jogou dentro do seu carro com toda força, não parecia ligar se eu podia perder o bebe.

Fiquei deitada no banco de trás completamente sem atitude. Miguel deu partida no carro e saiu da garagem cantando pneus.

- Vou te levar para longe, onde ninguém possa de nos impedir de ser feliz. - Ele disse olhando para o banco de trás onde eu estava.

- Eu não quero ir a lugar nenhum. Por favor, vamos voltar pra casa. - Disse em meio de soluços.

- Voltar pra casa pra que? Pra você me denunciar e correr para os braços do Eduardo. Não mesmo. - Ele disse rindo como um louco.

Percebi que estava como meu celular, e resolvi mandar uma mensagem para Eduardo.

"Socorro, estou com Miguel"

Escrevi completamente trêmula. Miguel não havia percebido. Meu telefone tocou, eu tentei escondê-lo.

- Me da esse telefone agora. - Miguel disse avançando na minha mão e pegando o telefone.

Ele mesmo atendeu o telefone colocado no viva voz.

- Alícia, fala comigo, a onde vocês estão? - Era Eduardo! Ele disse completamente afilito.

- Eduardo, estou a levando para longe, desiste, ela vai ser minha. - Miguel respondeu feito um maníaco.

- Miguel, para o carro, fugir não vai adiantar, eu vou achar vocês e vai ser com a polícia. - Eduardo disse o ameaçando.

- Você nunca vai nos encontrar, nada disso estaria acontecendo se você não fosse um idiota. - Miguel disse desligando o telefone.

Ele estava louco, cada vez acelerava mais o carro, eu estava com medo, ele batia no volante feito louco, gritava e puxava os cabelos.

- Miguel por favor. Vai devagar. - Disse com medo dele perder a direção.

- Não me diga o que fazer sua vagabunda. - Ele disse gritando comigo.

Eu estava com medo, ele estava a mais de 100 km/hr em uma via que o máximo era 80 km/hs. Ele estava louco, chorava e puxava seus cabelos, eu não sabia o que fazer, eu estava em pânico.

Miguel não parava de acelerar, o carro estava no máximo e mesmo assim ele não tirava o pé só acelerador.

De repente ele perdeu o controle e o carro começou a rodar na pista, meu corpo se chocava contra os bancos da frente, eu estava zonza, ele não conseguia fazer o carro parar. Até que veio uma carreta em alta velocidade e bateu em nós. Senti minhas vistas se apagarem pouco a pouco. Pré sentia que aquele seria o meu último suspiro.

------------------------------------------------------
Queridos leitores me digam o que acharam desse capítulo. Espero que realmente estejam gostando do rumo em que a história tomando.

Não esqueçam das estrelinhas e muito obrigado a todos que estão acompanhado a história e deixando seus comentários.

Beijos e até a próxima. ;)

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora