(Eduardo "Ed" na capa)
(Alícia)
Era ele mesmo o Miguel, meu professor de matemática que quase havia me matado, ele desceu do carro e veio até a mim.
- Alícia você está bem? - Ele disse me levantando.
- Sim estou, foi apenas um susto. - Disse me limpando.
- Tome mais cuidado. - Ele disse me olhando enquanto eu levantava a bicicleta e pegava as minhas coisas.
- Você que quase me mata e eu que tenho que tomar cuidado? - Disse nervosa.
- Você que virou na minha frente, sorte que eu parei. - Ele me respondeu.
- Mas nunca vi ficar dirigindo naquela velocidade, mas não vou ficar discutindo com você. - Disse dando de costa.
- Alicia, você esta bem? - Ele perguntou segurando meu braço com força.
- Ficaria melhor se você me soltasse. - Respondi ríspida.
- Não precisa ser marrenta. - Ele disse bem perto do meu rosto. Me arrepiei inteira.
- Estou bem, obrigada. - Disse puxando meu braço.
Peguei minha bicicleta e entrei no prédio, fui até a garagem e guardei a bike, pensei em ir até o apartamento do Ed, caminhei até a porta. Quando eu ia bater, pecebi que ele gritava, parecia esta no telefone, e ele falava que já não aguentava mais tanta pressão, que não era mais criança e queria levar uma vida de adulto, porque já tinha 21 anos. Preferi subir para o meu apartamento, parecia está tenso, devia ser com o pai dele que o obrigará a fazer faculdade de medicina. Mas subi as escadas e entrei em casa. Meu pai estava na cozinha fazendo o jantar, então passei por lá pra vê-lo.
- Cheguei papai. - Disse sorrindo.
- Que bom, vai jantar comigo hoje né? - Ele perguntou quase me intimando.
- A pai é que marquei compromisso com o Ed o meu amigo aqui do prédio. - Respondi.
- Mas você também em Alícia. - Ele disse desapontado.
- A pai mas se quiser eu fico. - Disse sorrindo.
- Não minha princesa, vai, você precisa fazer novos amigos, mas juízo, não faça que nem ontem, fiquei muito preocupado.
- Ta bom pai, e me desculpa.
- Tudo bem filha. - Ele disse me dando um beijo.
- Ta bom vou para o meu quarto. - Disse saindo.
- Filha, já falei com Lúcia sábado ela vem jantar conosco. - Ele disse gritando.
- Ta bom papai. - Respondi alto entrando no meu quarto.
Entrei no quarto copiei a matéria que eu havia perdido, acabei já eram quase 20hs e nada do Ed ligar pra gente ir lanchar. Então separei uma peça de roupa, peguei a toalha e fui tomar banho. Demorei bastante no banho, fiquei pensando no Ed, e até no idiota do Miguel. Assim que saí do banho fui para o meu quarto, troquei de roupa e vi que tinha ligação não atendida. Era do Ed, então resolvi ligar.
- Oi Ed, tudo bem? - Perguntei
- A mais ou menos e você? - Ele também pergunta.
- Estou bem, mas o que houve? - Perguntei preocupada.
- Vamos lanchar que no caminho eu te conto. - Ele respondeu.
- Ta bom, já eu desço aí. - Respondi.
- OK, estou te esperando meu anjo.
- Beijos, tchau. - Disse e em seguida desliguei.
Dei uma ajeitada no meu cabelo, peguei minha chave, dinheiro, despedi do meu pai e saí, cheguei depressa no primeiro andar, fui até a porta e bati, quem atendeu era uma senhora simples e sorridente. E disse que o menino Ed estava no quarto, acho que era Rita a empregada, então fui até o quarto, e lá estava ele sentado cabisbaixo na cama.
- Oi. - Disse sentando ao seu lado.
- Oi - Ele respondeu com um sorriso triste.
- Ed, o que houve? - Disse fazendo carinho em seu rosto.
- Meu pai, sempre querendo mandar em mim. - Ele disse triste.
- Quer conversar sobre isso? - Perguntei olhando em seus olhos.
- Me sinto a vontade com você.
- OK, vem aqui então e me conte tudinho. - Disse deitando a cabeça dele no meu colo.
- Então anjo, não posso ter a vida que quero, meu pai é um renomado cirurgião no interior de Ribeirão Preto, e quer que eu seja igual a ele, não gosto de fazer medicina, estou juntando dinheiro pra viver sozinho, ele me controla muito, não posso namorar, ter amigos, pra ele só tenho que estudar. - Ele disse com os olhos cheios d'agua.
- Nossa deve ser muito difícil. - Disse compreendendo ele.
- Já estou de saco cheio disso tudo, vou juntar dinheiro, nem que eu viva uma vida sem a fortuna e o conforto do meu pai, mas vou ser engenheiro. - Ele disse determinado.
- Faça o que é melhor pra você, mesmo que ele fique chateado por um tempo, um dia ele vai te compreender. - Disse tentando animar.
- E vou ver o que faço. - Ele disse sorrindo.
- Tenho certeza que você fará o melhor.
- Anjo estou um pouco desanimado pra sair, o que acha de ficarmos aqui, podemos pedir pizza, ou fazer pipoca e assistir filme.
- Tudo bem. - Disse sorrindo.
Ele foi até a cozinha, mas Rita o tirou de lá, ela não aceitava que ele fizesse nada, porque era o trabalho dela. Logo ele voltou ao quarto.
- Aí meu Deus, Rita ainda acha que sou um bebê. - Ele disse sorrindo.
- Ela te trata muito bem, até parece sua mãe. - Disse rindo.
- Ela é de mais, esta comigo desde de sempre, eu a amo. - Ele disse sincero.
- A que bom, ela parece muito agradável.
Logo ela chegou com um balde de pipoca, bolinho de chuva e refrigerante, aí que bolinho de chuva gostoso, colocamos um filme e ficamos na cama deitados, conversamos bastante, descobri mais sobre sua família, sua mãe parecia um doce, mas seu pai parecia um general. Já eram quase 22hs, então descidi ir embora.
- Ed, vou embora, se não meu pai vai ficar preocupado.
- A fica mais um pouco.
- Não posso, meu pai esta na minha cola. - Disse rindo.
- Então ta bom! - Ele disse me beijando.
O beijo começou a esquentar, ele me jogou em cima da cama, quando ele começou a desabotoar minha blusa me lembrei da hora. Não podia chegar tarde em casa, então logo saí de baixo de Ed e abotoei minha blusa.
- A anjo não faz assim comigo. - Ele disse todo dengoso. Via que ele estava excitado devido o volume da sua calça.
- Não posso Ed, já está tarde, tenho que ir. - Disse mordendo os labios o provocando.
- Então não me provoca, eu sei ser mal.
- Amanhã você me mostra esse seu lado mal. - Disse piscando.
- Ta bom. - Ele disse indo até a porta.
Ele me levou até meu apartamento, perguntei se ele queria entrar, ele não aceitou, então me despedi com um beijo lento e gostoso e entrei. Arrumei minhas coisas para amanhã, fiz uma oração, pedi que minha mãe sempre estivesse olhando por mim, vesti um pijam e me deitei, Apaguei a luz e fiquei pensando no Ed até cair no sono.
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Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)
RomanceConta a história da Jovem Alícia de 17 anos , que depois da morte da sua amada mãe sua vida muda drasticamente, voltando para o Brasil e conhecendo o romântico e lindo Eduardo. E também conhece o misterioso e canalha Miguel, por quem sente uma atraç...