Capítulo 2

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PALOMA'S POV

Chegamos na casa da Gih em 5 minutos. Corremos para dentro, nos trocamos e fomos até a cozinha.

- Meu Deus, que fome!!!!! - eu disse, agoniada.

- Hahaha! Pah, você pareceu o Nialler agora! - Gih disse, rindo da minha cara.

- Muito obrigada, seu elogio é fantástico! - respondi, fazendo uma reverência engraçada.

Giovanna ainda estava rindo da minh cara quando a mãe dela apareceu, presenciando os momentos mais estranhos possíveis.

- Meninas, o almoço está pronto. Eu fiz lasanha e, como eu sei que vocês gostam, CENOURA! - ela disse, gritando.

Eu e a Gih começamos a gritar como loucas. A mãe dela nunca entendeu nosso amor pela banda nem o que fazemos por eles.

- Mãe, muito obrigada meesmo! Faz pipoca depois do almoço? - a Gih perguntou, fazendo carinha de cachorrinho com fome.

- Nossa, mas você ainda vai estar com fome? - a mãe dela perguntou, incrédula.

- Mãe, entenda: eu sempre estarei com fome. - a Gih respondeu, colocando a mão na barriga.

O que eu estava fazendo? Rindo, é claro. Aliás, rindo muito.

- Pah, qual é o seu problema? - Gih me perguntou.

- Nada, é que vocês estão aí discutindo sua fome e nós esquecemos de comer! - eu disse, entre risos.

- Nossa, é verdade! Mãe, manda o rango! - Gih respondeu, animada.

Ela realmente estava com fome: comeu muito, muito mesmo, assim como o Niall faria. E comeu tanta cenoura que quase passou mal depois.

Comemos o máximo que conseguimos e o máximo possível. Afinal, passaríamos a tarde toda escrevendo aquela carta que já estava me deixando louca.

Ela terminou de comer primeiro, mas ficou sentada na mesa me esperando, porém impaciente.

- Será que você vai demorar muito com essa comida? - ela perguntou, bufando.

- Não, já estou acabando! - eu respondi, apressada.

- Então anda logo! - ela disse, quase me socando.

Depois disso eu terminei meu almoço bem rápido. Não correria o risco de apanhar.

- Pronto Gih, acabei. Vamos?

- Até que enfim! Achei que eu fosse me decompor ali, esperando por você!

- Ah, não exagera!

Fomos até o quarto dela. Abrimos a página da rádio no computador pra ler os regulamentos e fazer tudo certinho. Pegamos uma folha de papel e começamos a discutir idéias.

GIOVANNA'S POV

- Então, o que você acha que devemos escrever? - perguntei, sem a mínima idéia do que escrever.

- Eu acho que nós deveríamos simplesmente abrir nosso coração e escrever o que vier. - ela respondeu.

- Ótima idéia.

- Querida, sou eu que estou dizendo, é lógico que a idéia é boa! - ela disse, convencida.

- Vishe, ta se achando, né? Enfim, podemos começar?

- Com certeza!

Ficamos muitas horas escrevendo várias e várias cartas, mas nenhuma nos agradava. Alguma coisa estava faltando. E essa coisa fazia toda a diferença.

- Você não sente que está faltando algo? - perguntei, indignada.

- Sim, percebi. Você tem alguma idéia do que pode ser? - ela respondeu, alerta.

- Sim... - respondi, falando baixo.

- O QUE É ENTÃO, CRIATURA???

- A verdade, Paloma, a verdade total. O que estamos falando aqui é simplesmente sobre as músicas. Nós estamos esquecendo de falar sobre o peincipal: estamos nos esquecendo de falar deles.

Quase impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora