NIALL'S POV
- ... Bem vinda de volta ao Brasil. - falei assim que saímos do avião.
A expressão de choque em seu rosto era evidente. Ela olhava ao redor freneticamente, como se quisesse saber que aquilo era real. Ela então se virou para mim. Vi lágrimas escorrendo por seu rosto e ela abriu um sorriso enorme que sempre faz meu coração amolecer. Essa garota realmente não sabe o que faz comigo.
- Como... Como você conseguiu isso? - ela falou incrédula.
- Você mencionou que estava com saudades da sua família... Então resolvi te trazer aqui. Nossa programação já está toda agendada para a semana toda. - falei, me lembrando de todos os compromissos que eu havia marcado.
- Você não existe mesmo! - ela disse, me envolvendo em um abraço que me fez estremecer.
- Claro que eu existo! - rebati. - O que você está abraçando? O vento?
- Sério, Niall, você é perfeito! - ela disse sorrindo. - O que mais eu posso pedir a Deus se você já me deu de tudo? Nós vamos nos casar, dois filhos estão a caminho, me trouxe pra ver minha família que eu não vejo há 4 anos...
Interrompi seu discurso sobre minha perfeição com um beijo, que foi muito bem correspondido. Ela sorriu entre o beijo e me olhou fixamente quando nos separamos.
- Você é a pessoa mais importante na minha vida. - comecei falando. - Tudo que te faz feliz, também me faz feliz. Seu sorriso é o mais lindo do mundo. Ver você chorar destrói meu coração. Eu não queria mais te ver para baixo por causa da saudade da família.
- Muito obrigada mesmo, Nini.
- Não há de que. Agora vamos logo antes que descubram que eu estou aqui. - falei puxando-a para o carro.
Nos sentamos no banco de trás e colocamos o cinto de segurança. O carro começou a se mover e em cerca de uma hora nós chegamos ao destino.
A casa não era luxuosa, era bem simples. Um portão de garagem branco ocupava a parte da frente. No andar de cima, era possível ver uma varanda com um pequeno canteiro de flores na frente. A parede era em tons claros e o conjunto passava certa tranqüilidade.
- Nós vamos ficar na casa da minha madrinha? - ela perguntou, surpresa e felicidade por trás de seu olhar.
- Sim. - respondi.
- Como conseguiu o endereço? - ela perguntou desconfiada.
- Seu irmão me ajudou. - expliquei. Ela assentiu e descemos do carro.
Caminhamos até o portão e ela tocou a campainha.
- Quem é? - uma voz feminina falou do outro lado.
- Oi, dindinha, é a Giovanna!
No mesmo momento ouvi o barulho do portão sendo destrancado e uma mulher envolveu a Gih em um abraço apertado.
- Gih! Que saudades! Faz tanto tempo que não nos vemos!
- Eu sei... Faz mesmo, né? - ela concordou sorrindo. Me puxou pelo braço e me fez ficar na frente da mulher. - Dindinha, esse é o Niall, meu noivo. Nini, essa é a Cláudia, minha madrinha.
- Muito prazer em conhecê-la. - falei sorrindo.
- Então você é o famoso Niall? - ela perguntou e assenti. - Muito bem. Entrem!
Assentimos e pegamos as malas, levando-as para a sala da casa. Era realmente aconchegante. Um grande móvel com uma televisão ocupava uma parede. Dois sofás com uma estampa abstrata estavam posicionados em frente à tv. Em um canto, uma mesinha preta era ocupada pelo telefone e uma agenda de contatos.
- Sentem-se. Vou chamar as meninas. - Cláudia pediu. Assentimos, nos sentamos e ela saiu em seguida.
Voltou alguns instantes depois com duas garotas que aparentavam ser mais velhas que a Giovanna.
- Gih! - a maior exclamou. Sua expressão indicava que era pelo menos 5 anos mais velha, embora tivesse a mesma altura que a garota mais nova. - Eu estava morrendo de saudades!
- Eu também, Cah. - ela respondeu sorrindo. Largou a garota e puxou a outra para um abraço apertado.
Essa outra era bem mais baixa. O topo de sua cabeça encostava no queixo da Gih e aparentava ser 2 ou 3 anos mais velha.
- Isa! Você não sabe como senti falta de você!
- Também senti sua falta, Gih. - a baixinha respondeu.
- Quem é ele? - a mais velha perguntou.
- Olha a minha falta de educação... Nem apresentei vocês. - Giovanna disse. Me puxou pelo braço e me levou até elas. - Ni, essas são Carol e Isadora, minhas primas. - a mais velha, Carol, sorriu amigavelmente e sorri em resposta. - Meninas, esse é Niall Horan.
- Aquele da One Direction? - Isadora perguntou e a Gih assentiu. - Desculpa, mas não dá para te reconhecer de gorro e óculos escuros.
- Perdão. - falei, retirando-os rapidamente. - Me esqueci de tirar quando desci do avião. - Onde está seu padrinho, se me permite perguntar?
- Trabalhando. - Cláudia respondeu pela Gih. - Ele volta daqui a pouco. Isa, você vai dormir essa semana com a Carol. Vocês dois podem ficar no quarto da Isadora.
Assentimos e levamos nossas malas para o andar de cima. Ela me levou até o quarto que ficaríamos e vi que era bem grande. Um guarda roupa enorme ocupada a maior parede do quarto. Uma mesa ocupada um pedaço da outra parede. Sobre ela viam-se alguns livros e um computador. Uma cama de casal ocupava o centro do quarto.
- Quantos anos tem suas primas? - perguntei.
- Bem, elas são primas do meu pai, na verdade. A Isadora tem 21 e a Carol tem 26.
- Por que a mesa da sua prima está cheia de livros?
- A Isa faz faculdade de medicina. - ela respondeu.
- Gih, meu pai chegou! - uma voz gritou da sala.
- Já estamos descendo! - ela gritou de volta. - Meu padrinho chegou. Vamos?
Assenti e descemos as escadas novamente. Um homem estava sentado no sofá. Era alto, nem magro e nem gordo. Assim que viu a Gih, levantou-se e esta pulou em seu colo. Ele a girou pela sala enquanto a mesma ria.
- Que saudade que eu estava de você! - ela disse quando ele a soltou.
- Eu também estava. - ele respondeu. - Faz muito tempo que você não pula no meu colo desse jeito.
- Quase 4 anos... - ela respondeu. - Nialler, esse é meu padrinho, Wagner. Dindinho, esse é o Niall.
Ele apertou minha mão e nós nos sentamos. Cláudia foi para a cozinha enquanto nós conversávamos. O inglês deles não era difícil de entender e eles compreendiam quase tudo que eu dizia. Acho que o sotaque irlandês atrapalha a compreensão.
- Pessoal, venham comer! O jantar está pronto! - falou a voz vinda da cozinha.
- Oba! Estou morrendo de fome! - eu disse, pulando do sofá.
- Ele entende português? - Wagner perguntou confuso.
- Não, mas ele entende um chamado para comer em qualquer idioma. Nunca vi alguém que come tanto quanto ele. - Gih explicou.
- Pizza! - exclamei ao entrar na cozinha e me deparar com uma de minhas comidas preferidas.
- Você gosta? - Isa perguntou.
- Eu amo pizza. Na verdade, eu amo comida italiana.
- Acho que nossa família vai gostar de você. - Carol disse e deu uma risadinha.
- Por quê? - perguntei confuso.
- Porque nossa família descende dos italianos... E o que mais fazemos é comida italiana.
Sorri em resposta e nós comemos quase que em silêncio. Quando terminamos, o padrinho dela se retirou, alegando que estava cansado do trabalho e que precisava descansar. A madrinha dela também se retirou e nós fomos para o quarto, deixando as duas primas conversando na cozinha.
- Suas primas e seus padrinhos são legais. - falei quando estávamos a sós.
- Vi no olhar deles que gostaram de você. Nunca soube que eles falavam inglês. - ela acrescentou.
- Espero que com os outros seja assim. - falei.
- Quem não amaria você, Niall? Sinceramente, é impossível te odiar. - ela falou. Ficou em silêncio por alguns minutos e depois voltou a falar. - Você disse que tinha programado a agenda pela semana toda... O que faremos amanhã?
- Churrasco com a família toda. - falei sorrindo. Não era um sorriso tão verdadeiro porque eu estava apreensivo quanto à idéia de conhecer toda a família dela.
- Sério? - ela perguntou e eu assenti. - Na casa de quem?
- De uma tia sua que tem salão de festas... Esqueci o nome dela.
- Ah, tudo bem. E no domingo?
- Isso é surpresa. Terá que esperar pra ver. - falei com um sorriso maléfico. Ela bufou e se virou de costas para mim. Estávamos deitados na cama macia da prima dela e eu achava que ela iria me ignorar.
- Boa noite, Niall. - ela respondeu tensa.
Abracei-a e colei meu corpo ao seu. Sua presença me passava segurança e era bom dormir com essa sensação. Aproximei minha boca de seu ouvido e mordi o lóbulo da orelha.
- Boa noite. - sussurrei depois disso. Ela finalmente relaxou e nós dormimos bem rápido.
Acordei no dia seguinte com a cabeça doendo. Olhei em volta e percebi onde eu estava. Giovanna. Brasil. Família da minha noiva. Quarto da prima dela. Aquilo me fez estremecer de puro pavor.
Quem diria que eu teria tanto medo de conhecer a família dela. A experiência com os padrinhos e as primas não foi ruim. Tudo que eu queria era que isso se repetisse no almoço daquele sábado.
Era verão no Brasil, o que me fez dormir sem cobertor e só de boxers. Estou acostumado com o frio da Inglaterra e esse calor me dava a sensação de estar em um deserto.
Me mexi na cama. Giovanna fez um som indefinido em protesto, mas se virou para mim. Abriu os olhos e olhou em volta. Ao perceber onde estava, me deu um beijo preguiçoso e sorriu.
- Bom dia, coração. - ela falou.
- Bom dia, princesa. - respondi. - Levante esse seu corpo da cama porque temos que nos arrumar para sair.
- Tudo bem. - ela se levantou em um pulo e me olhou. - Posso escolher sua roupa?
- Claro. - respondi e me levantei.
Ela escolheu uma calça jeans clara e uma camiseta verde que ela me deu de presente alguns dias atrás. Me vesti rápido e ela voltou do banheiro, completamente pronta.
Ela usava um shorts jeans razoavelmente curto. uma camiseta larguinha branca com detalhes azuis caía, deixando à mostra a alça do sutiã branco. Nos pés, usava uma sapatilha vermelha e azul.
- Como estou? - ela disse e deu uma volta. O movimento rápido fez a camiseta levantar um pouco, mostrando a parte inferior das costas.
- Linda. - falei quando ela voltou a me encarar.
- Muito obrigada. Agora vamos tomar café porque eu estou com fome. - ela concluiu. Assenti com a cabeça e descemos as escadas.
- Bom dia, Vietnã! - ela disse ao entrar na cozinha. Os 4 moradores da casa já estavam sentados, mas ainda não estavam comendo. Começaram a rir ao ver minha expressão confusa.
- Bom dia, Gih. - eles responderam. - Bom dia pra você também, Niall.
- Bom dia. Alguém pode me explicar que história é essa de Vietnã? - perguntei ao me sentar.
- É um velho costume da família. - Isadora começou. - Acho que é porque as pessoas pensam que está acontecendo uma guerra quando nos juntamos.
- Aah. - consegui dizer. Coloquei café em uma xícara para mim e a Gih me estendeu um pacote das minhas batatas preferidas.
- Britânicos não tomam chá? - Carol perguntou. - E por que batatas?
- Ele odeia chá. E come essas batatas todos os dias no café da manhã. - Gih explicou. Sorri para ela, que sorriu em resposta.
Comemos praticamente em silêncio e assim que acabamos, me dirigi até a pia para lavar a louça.
- Niall, o que está fazendo? - Cláudia perguntou. - Você é visita, não precisa se incomodar em fazer isso.
- Ni, quando eu estava na Irlanda você não me deixou lavar a louça nenhuma vez. Agora eu não vou deixar você lavar aqui. - Gih disse.
- Tudo bem. - suspirei. - Eu deixo você me ajudar, mas não vai fazer tudo sozinha.
Ela assentiu e se juntou a mim. Terminamos de lavar e fomos até a sala, onde encontramos todos sentados no sofá. Nos avistaram e se levantaram, desligando a televisão.
- Prontos? - Wagner perguntou. Assentimos e entramos todos no carro da madrinha dela. Nada de carros luxuosos por aqui. Quanto menos atenção, melhor.
- Mal posso esperar por amanhã. - Carol soltou quando estávamos quase chegando no destino.
- O que faremos amanhã? - Gih perguntou curiosa.
- Ana Carolina, controle sua boca. - Cláudia repreendeu e fiquei feliz por isso. - Ela ainda não sabe de nada.
Ela suspirou em derrota quando o carro parou em frente a uma casa com o muro lilás. Um portão branco também estava presente na entrada da casa.
Tocamos a campainha e uma garotinha de mais ou menos 6 anos atendeu o portão.
- Gih! - ela gritou, se jogando nos braços da minha namorada. Apertou-a bem forte e depois relaxou um pouco para que ela pudesse respirar. - Você voltou mesmo! Achei que a mamãe estivesse me enganando.
- Claro que eu voltei! Eu estava morrendo de saudades da minha bolotinha. - ela falou. Entramos pelo portão e no lado direito do quintal era possível ver uma escada.
- Rafa, esse é o Niall, meu namorado. Ni, essa é a Rafaella, minha prima. - Giovanna nos apresentou. Os olhos da garota brilharam ao ouvir aquilo.
- Esse é aquele das suas revistas? - ela perguntou.
- Sim. - ela respondeu sorrindo.
- Então a mamãe não mentiu quando disse que ele era seu namorado quando você foi embora!
- Sim, ela disse a verdade. - Gih viu minha expressão confusa e se inclinou para meu ouvido. - Depois eu te explico.
Assenti e nós subimos as escadas atrás da garotinha de cabelos cacheados, iguais aos do Hazza.
Ao entrarmos, Giovanna foi atacada por muitos abraços dos familiares que ali estavam. Ela me apresentou a todos eles, que foram muito amigáveis comigo.
- Onde a Xixa está? - ela perguntou a uma mulher. Não me lembro bem seu nome, mas acho que era Maira.
- Ela foi no cinema com o Carlinhos e a Marli, daqui a pouco ela chega. - ela disse antes de se afastar.
- Xixa? - perguntei.
- É um apelido. - ela explicou. - Ninguém sabe de onde surgiu, mas todos a chamavam assim, pelo menos enquanto eu morei aqui. O nome verdadeiro dela é Ana Luisa.
Sorri em resposta e naquele momento uma garotinha de mais ou menos 10 anos entrou, seguida de um garoto um pouco mais novo e uma mulher muito parecida com a mãe da Giovanna.
Os olhos da garota brilharam ao vê-la e pulou em seu colo.
- Eu estava com saudades, Xixa. - ela falou, dando um beijo babado na bochecha da menina.
- Eu também estava. - a garotinha respondeu. - Carlinhos, vem aqui!
O garoto atendeu ao chamado e veio se colocar ao lado dela. Abraçou a Gih e me olhou com uma expressão confusa.
- Crianças, esse é o Niall, meu namorado. Nialler, esse é o Carlinhos e a Ana Luisa você já viu. - ela então chamou a mulher, que veio dar-lhe um abraço. - Essa é a Marli, minha tia. Tia Li, esse é o Niall.
- Muito prazer. - ela disse educadamente. Sorri em resposta e ela e as crianças se afastaram.
- Vamos nos sentar para comer? - ela perguntou.
- Eu realmente preciso responder ou você já me conhece o suficiente para saber a resposta? - ela apenas riu e me arrastou até a mesa.
A família dela parecia realmente interessada em me ouvir falar, já que prestavam total atenção em mim.
Perguntaram sobre a vida na Irlanda, sobre a vida de famoso, minha relação com os meninos, a relação da Gih com os meninos e várias coisas sobre nosso relacionamento.
Giovanna se ocupava de contar algumas partes para que eu pudesse comer um pouco. Quando todos já haviam comido, resolvi revelar a surpresa do dia.
- Cris... - comecei, me lembrando do nome da avó dela. - Você pode trazer a surpresa especial, por favor?
Aquelas palavras fizeram com que a Gih me olhasse boquiaberta. Aliás, quase todos estavam surpresos, exceto aqueles com quem eu conversei por telefone antes da viagem.
Por que me olhavam assim? Porque eu disse aquilo em português de uma forma clara, apesar do sotaque irlandês.
- Você... Fala português? - ela perguntou incrédula.
- Sim. - respondi, mantendo o idioma oficial do país em que estávamos. - Você morou aqui por anos, sua família nasceu aqui... Resolvi aprender o idioma para não complicar a cabeça de todos eles.
- Eu não acredito! - Isadora exclamou. - Eu passei um tempo conversando com você em inglês e agora você me diz que fala português fluentemente? Isso não é justo!
- Mas o seu inglês é muito bom, Isa. - falei. - Consegui entender perfeitamente tudo que você disse.
- Obrigada. - ela respondeu.
- Ei, Niall... - ouvi uma voz me chamando, vindo da porta. Me virei e vi a avó da Giovanna com metade do corpo para dentro. - Está aqui fora... Posso mandar entrar?
Assenti com a cabeça e ela abriu a porta por completo e revelou o que estava ali. Ou melhor, quem. Os pais e o irmão da Gih, seguidos por uma mulher que eu sabia ser uma parente que morava no Rio de Janeiro.
- Não acredito! Você não só me trouxe para o país onde passei metade da minha vida, mas também traz minha família de Londres e minha tia que mora no Rio?
Sorri em resposta e ela me deu um abraço forte. Senti minha camiseta começar a ficar molhada pelas lágrimas dela.
- Você é incrível! - ela disse antes de me soltar. Correu até as pessoas paradas diante da porta e abraçou todos eles ao mesmo tempo. - Agora sim eu posso dizer que estou com a minha família.
Eles conversaram um pouco sobre o tempo que passaram longe enquanto o Gui conversava comigo. Apesar de ser mais novo, aquele garoto era realmente muito esperto.
- Como está a vida em Londres, Gui? - perguntei.
- Normal. Eu passei a semana na casa das meninas organizando tudo para a volta de vocês. - ele respondeu.
- Com relação aos boatos, as pessoas já sabem onde eu estou? - perguntei receoso.
- Não. A mídia fala que você não tem sido visto desde que saiu de Mullingar e que ninguém sabe onde você está. - ele explicou.
- Excelente! Alguma coisa aconteceu com os meninos nessa semana?
- Nada de mais. Recebemos uma visita da Jay e da Lottie alguns dias atrás. - ele concluiu. Seus olhos brilharam ao dizer o nome da irmã do Louis e não contive uma risadinha.
- O que foi? - ele perguntou confuso. Murmurei um nada e fui até a Gih, que estava me chamando.
- Nini, eu estou ficando com sono... - ela reclamou. Olhei no relógio e vi que já eram quase 11 horas da noite. - Vamos pra casa?
- Mas nós estamos no carro da sua madrinha. - falei. Minhas idéias já estavam embaralhadas e eu odeio ficar mais perdido do que já sou.
- Minha mãe disse que pode nos levar até lá. Vamos?
Assenti com a cabeça e ela sorriu em resposta. Nos despedimos de todos e em mais ou menos meia hora já estávamos de pijama, assistindo um filme qualquer na televisão.
- Eu vou separar sua roupa para amanhã. - falei ao me levantar da cama.
- Tem certeza que não vai me fazer parecer uma boneca de porcelana, né?
- Prometo que não. Aposto que você vai gostar bastante. - ela sorriu em resposta e eu fui até a mala.
Escolhi nossas roupas, tendo o cuidado de não deixá-la ver porque isso estragaria a surpresa. Voltei para a cama e passei meus braços ao redor de sua cintura.
- Pronto. - falei. - Agora posso dormir em paz.
Ela riu da minha careta e depois apagou a luz, usando o interruptor que fica ao lado da cabeceira da cama. Voltou a deitar em uma posição confortável e logo dormiu.
Fiquei deitado por um tempo observando sua respiração mudar de ritmo quando eu ameaçava soltá-la e logo depois o sono também me levou.
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OI, MEUS AMORES! TUDO BEM COM VOCÊS? AQUI ESTÁ UM CAPÍTULO NOVO, ESPERO QUE GOSTEM! EU ESTAA PENSANDO EM COLOCAR TODA A ESTADIA DELES NO BRASIL EM UM ÚNICO CAPÍTULO, MAS FICARIA MUITO LONGO, ENTÃO RESOLVI DIVIDIR.
BEM, TODOS OS NOMES MENCIONADOS NESSE CAPÍTULO CORRESPONDEM A PESSOAS DA MINHA PRÓPRIA FAMÍLIA. MAS COMO EU TENHO 14 ANOS E NÃO 18, IMAGINEM AS PESSOAS ATUALMENTE SENDO 4 ANOS MAIS NOVAS. NO PRÓXIMO CAPÍTULO EU VOU COLOCAR DUAS FOTOS, OK? UMA DO MODELO QUE ELA USOU NO SÁBADO E OUTRA DO DOMINGO.
QUERO QUE SAIBAM QUE OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS ME ANIMARAM MUITO E DIMINUÍRAM MEU SOFRIMENTO.
UM BEIJO SUPER ESPECIAL PRA MARI E PRA LARA QUE VIERAM FALAR COMIGO E QUE ME AGÜENTARAM FALANDO DOS MEUS PROBLEMAS. ADORO VOCÊS, OK?
BEM, É ISSO. ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM, POR FAVOR!
~ Giovanna xx Malikisses, Harryhugs and Louisex for you all!!
P.S: acho que posto o próximo amanhã ou na sexta.
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Quase impossível
FanfictionGiovanna Gennari e Paloma Vieira são duas directioners de 17 anos que participam de um concurso: passar uma semana ao lado dos garotos da One Direction. Mas esse encontro pode se mostrar mais do que apenas uma fã com seu ídolo...