Só fui embora quando me despedi de todos, e fazendo Rick ficar tranquilo pra ele ir, o convenci falando que eu já estava tranquila e que ele podia ir pra casa dele descansar. Já que ele passou o tempo todo comigo.. E eu só queria um tempo pra mim, um tempo para ficar sozinha e me conforma que minha vida mudou..
Eu ia para minha casa arrumar minhas coisas, porque agora eu vou morar com a minha avó..A Família do Rick me chamaram para morar com eles, ou pelo menos ficar lá por um tempo até eu decidir o que eu quero fazer da minha vida. Mas minha avó agora precisa de mim, como eu preciso dela.. Deve ser horrível perder um filho, como é horrível perde uma mãe. Então nós duas precisamos uma da outra..
Entro no carro que era da minha mãe, e respiro fundo.. " A VIDA SEGUE".- Pensei comigo, mas no mesmo instante comecei a chorar por saber que vou seguir minha vida sem minha mãe..
Mas o choro não dura muito, paro de chorar,porque preciso estar bem para dirigir..
Então quando coloco o cinto de segurança, ouço a porta do carro se abrir.
E no mesmo vejo o garoto do cemitério.. O que deu as ordens para matar minha mãe. Eu apenas me assusto e fico sem reação nenhuma.. Enquanto ele coloca um tipo de pano em minha boca, que me faz adormecer rápido... E ele apenas segura minha cabeça falando "relaxa.. Relaxa"
[...]
Acordo deitada em um banco de trás de um carro.. Fico demorando para entender como vim parar aqui, e de quem é esse carro.
Começo a me mexer devagar, e assim me levanto e vejo que estamos saindo de uma estrada e entrando em uma cidadezinha.
- Vejo que acordou..- Ouço a voz do motorista, uma voz não tão desconhecida. E quando vejo quem seria o motorista, me afasto e fico encolhida de um lado do carro.
_ Você..- Falei meio amedrontada e no mesmo com um ódio em minha voz..Sim, era o garoto que comandava o "assalto".
- Calma, Calma..- O garoto olhava no retrovisor para conseguir uma visão de mim.
Fico calada, mas percebo que estamos só nos dois no carro.
- Viu? Só tem nós dois aqui.
_ Você..
- Eu..- O garoto dava um sorrisinho.
_ Para esse carro que eu vou descer!
O garoto ignorou o que eu falei e continuou a dirigindo.
Então se ele não vai parar o carro, eu desço com ele em movimento. Não vou ficar com um assassino. E o pior.. Assassino da minha mãe.
Então estava destravando o carro mais ele ouvio o bendito barulho da tranca do carro sendo levantada. Então ele trancou novamente.- O que você pensa que vai fazer?.- O garoto agora dizia sério.
_ Se você não para o carro eu desço em movimento.. Com o assassino que matou minha mãe é que eu NAO vou ficar né..- Então destranco novamente o carro, mais no mesmo o garoto tranca.
- Eu não sou assassino!
_ Ah é.. Me desculpa.. Você apenas deu uma ordem para matarem minha mãe.- Dizia ironicamente.- Desculpa pela ofensa.
- Olha.. - O garoto ia começar a falar alguma coisa, mas eu não quero mais ouvir a voz desse cara.
_ DEIXA EU SAIR DESSA MERDA DE CARRO!!.- Gritei nervosa com o garoto, que fez parar o carro e destravando no mesmo momento em que me fez ir pra frente.
Fiquei surpresa por ele não insistir mais. Não deu outra.. Eu desci rápido daquele carro, bati a porta com o máximo de força que ainda tinha.
E então sai andando e ele ficou ali parado com o carro.. Estava pisando fundo, inconformada com essa situação .. Além de matar minha mãe, me seqüestra no fim do enterro dela.
Começo a resmungar sozinha, mas só aí que percebo onde estou..
Eu não sei onde estou, parece em uma cidade bem pequena, sabe aquelas cidadezinha que as casas se concentram no pequeno centro da cidade.
Preciso ligar para alguém me buscar.. Pego o meu celular do bolso da minha jaqueta, mais não o acho..claro!
Olho para trás e vejo que aquele bosta ainda está lá parado com seu carro apenas me observando e com uma cara como se estivesse achando graça disso tudo.
É claro que ele ia pegar meu celular!!.- Penso comigo.
Se ele acha que só tirando meu celular vou voltar para aquele carro.. HAHA MEU AMIGO... VAI SONHANDO!
Continuei andando.. Com esperança de ter um tipo de orelhão nesse fim de mundo..
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O Vilão da minha história
RomanceBruna com 19 anos perde sua mãe em um assalto. O pai de Bruna morreu quando ela tinha 11 anos de idade, então sua mãe era o bem mais precioso que tinha na vida. Bruna estava em uma festa e tinha acabado de chegar em casa, quando ela se depara com os...