Acordei com uma dor de cabeça horrível, parece até que minha cabeça ficou deslocada. Acordei zonza, sem saber onde eu estou, percebo que meu braço onde levai a bala está enfaixado.
— Ahrr.- Gemi de dor, eu estou deitada em algo macio, em algum lugar familiar. Não estou conseguindo reconhecer por está escuro e por eu estar muito zonza.
- Bom dia, mamãe.- David ascende a luz vindo até a mim e me encolhi fechando meus olhos por a luz queimar meus olhos.- Vim te dar os parabéns pelo o filhote...- David ri e joga o teste que eu segurei durante todo o tempo.- Pena que a criança não vai conhecer o pai.- David fingi ficar triste mais logo sua risada maligna é evidente em seu rosto.- Eu vou adorar ser o pai dessa criança, ela vai adorar essa família.- David passava suas mãos calmas no meu rosto.
— Acho que não fui eu que bati com a cabeça.- Falava ainda fraca por conta de estar me recompondo da realidade mas soltei uma risadinha com desdém.
- Mesmo vulnerável fica de piadinha?.- David se levanta e começa a rir.- Por isso você me chamou atenção e eu mesmo adoraria fazer o trabalho que o chefe pediu...
— Onde eu estou?.- Falei ignorando totalmente o que esse idiota acabou de falar.
- Não acredito que você não se lembra..- David parecia surpreso.- Olha bem Bruna...- Me levantei devagar e percebo que estou na minha cama... Na minha casa antiga onde eu e minha mãe morávamos.
— O que?...- Falei bem surpresa, jamais pensei em voltar pra essa casa.
- Lugar escolhido pelo papai.- David ri.
— E-ele está morto.- Tentei mentir.
- Ahhh Bruna, já pode parar de mentir... Você sabe muito bem que ele está vivo.- David parecia ter ficado irritado.- Você sabia que ele adorou saber que vai ser...- David chegou perto do meu ouvido.- Vovô?
— Desgraçado!.- Tento ir pra cima de David mais ele me empurra nem fazendo tanto esforço por eu está sem força nenhum.
- Olha do jeito que você fala com o pai do seu bebê.- David só pode estar drogado.
— Você é o Erick?
- Claro que não.- David respondeu achando graça sem mesmo perceber porque fiz essa pergunta.
— Então eu acho que você não é o pai.- Ri.- Só não entra em depressão com essa óbvia notícia.
- Você é tão engraçada, Bruna.- Davi vai pra cima de mim.- Tomare que nosso filho puxe esse seu humor.- David apertava as minhas bochechas com a raiva igual a de um psicopata.
— Esse filho... Não. É. SEU..- Falei pausadamente essas palavras pra esse retardado entender ou tirar essa ideia da cabeça.- Não sou louca o suficiente pra ter um filho com você... Agora tira essa mão de mim.- Tirei com toda força as mãos de Davi da minha cara.
- Você é boa até...- Davi aplaudia.- Mas pode esquecer que com esses seus golpes você nunca vai sair daqui sozinha.
— Pode ter certeza que sozinha daqui eu não saiu.- Ri.
- O que?.- David ficou um tempo olhando pra mim assim começou a gargalhar, fiquei um tempo olhando com desprezo e querendo ver o que falei de tão engraçado.- Baby, deixa eu te falar uma coisa... Erick está morto...
— E você espera que eu acredite em você?.- Agora é a minha vez de rir.- Pra mim você também estava.- Sorri.
- Você pensa que eu estou de brincadeira aqui garota?.- David veio com tudo pra cima de mim agarrando meu pescoço fazendo eu perde o meu ar.- Você não sabe o quão excitado você está me deixando, pedindo loucamente por ar... E essa posição que estamos não está me ajudando muito.- David ri.
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O Vilão da minha história
RomanceBruna com 19 anos perde sua mãe em um assalto. O pai de Bruna morreu quando ela tinha 11 anos de idade, então sua mãe era o bem mais precioso que tinha na vida. Bruna estava em uma festa e tinha acabado de chegar em casa, quando ela se depara com os...