Capitulo 42

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Acordei mais zonza que dá outra vez, mas agora sem dor. Vejo que eu estou amarrada, em um lugar escuro onde só tem luz apenas sobre mim. Parece mais um porão. Minhas mãos estão amarradas atrás de um cadeira super desconfortável, meus pés estão amarrados juntos mas não consigo nem me mover, minhas costas estão amarradas também por uma corda que posso dizer que está me cortando aos poucos deixando minha pele na carne viva.

Gemendo de dor acordando pra realidade, um breu total em toda a minha volta. Minha primeira reação é medo, mas tenho que mostrar coragem.

Não há um sinal de alguém por algum longo tempo, não sei onde estou, que horas são, quantos dias ou horas fiquei desacordada e não sei se devo tentar fugir ou ouvir.

- Acordou princesinha.- Ouvi a voz grossa de meu pai.

Tento procurá-lo em que parte do escuro ele está.

— O-onde eu estou?.- Minha voz falha.

- Não se preocupa filha, papai não vai deixar nada acontecer com você e com o meu netinho...- Meu pai faz uma voz falsa de preocupação que me deu ânsia.- Por enquanto...- Assim ele solta uma risada que não vi amor nenhum, aparecendo devagar no meu campo de visão.- Fiquei impressionada com o que você fez com um dos meus dois homens... Naquela casa de praia horrível.- Meu pai chegava cada vez mais perto de mim.- O delinquente do Erick te levou para umas férias foi?.- Meu pai zombava.- Olha, mas eu confesso que ele é um garoto esperto... Depois do "velorinho" da sua querida mamãe, ele foi mais ágil que nós. Te protegeu, te escondeu muito bem, te declarou amor, e te deu até um filho...- Meu pai dizia impressionado.- O que acha que sua mãe esta achando de você agora?

- Acho que essa pergunta não convém a mim.- Falei com tanta raiva por ele nem mesmo se importa com sua esposa morta.- Como você consegue nem se importar que sua esposa morreu? Fala como se não fosse nada!.- Falei com raiva.

- Oh oh oh.- Meu pai ri.- Porque eu me importaria?.- O que? Essa foi a resposta dele?...

— V-voce não é meu pai...- Falei horrorizada pela frieza do meu pai.- Ele amava minha mãe...

- Sua mãe?.- Meu pai ri.- Você não conhece sua mãe.

— E NEM O MEU PAI!.- Ódio vinha átona.

- Porque você está tão brava?.- Meu pai dizia sínico.- Sua mãe que te salvou... E que mulher esperta ela é.

— Para! PARA DE FALAR DELA!.- Falava chorando de raiva.

- Não se preocupe filha, ela deve está nos ouvindo agora.- Meu pai falava baixinho.

— E porque você se preocupa com isso?.- Dizia sem mesmo olhar pra esse monstro.

- Ela está aqui.- Meu pai cochichava.- Xiiiiu.

— Você é doente...- Falei com cara de nojo.

- Não tanto como você que se apaixona pelo assassino da própria mãe.- Meu pai ri.

— Qual é o espanto?.- Falei rindo.- Minha mãe se apaixonou por você.

- E que paixão ela teve...- Meu pai achava graça.- Não é mesmo Marisa?.- Porque meu pai está falando como se minha mãe estiv....

O Vilão da minha históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora