Capitulo 53

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Descendo com dor até a sala na procura do meu celular e tudo parecia ser difícil de procurar com essa dor dos infernos.

Achei meu celular do lado da TV assim ligando urgente para o Roberto, duas vezes tentei e deu na caixa postal, tentei pro Rick quatro vezes. QUATRO VEZES, e ele não atendeu.

Não consigo pensar em mais nada, eu vou ter meu bebe aqui em casa sozinha!!!

Vou para fora de casa pega um ar ou alguma ajuda e não paro de tentar ligar para o Rick ou Roberto, mas nada deles atenderem.

Emfim minha dor chegou no auge de dor e desligo o celular desistindo dos dois.

— Ok Bruna, ok Isinha somos só nós duas.- Dizia suando pensando em alguma coisa. Penso em pedir ajuda para minha vizinha a Sra. Collins, mas um grandioso e maravilhosos táxi para na casa da frente deixando o Gabriel o meu vizinho.

—Ta-Taxi!.- Chamo por ele, fazendo Gabriel me ver e está na cara que estou precisando de ajuda!

– Bruna!.- Gabriel vem até a mim.

— Me ajuda entrar no Táxi, Gabriel! Minha bolsa estourou!

Gabriel um menino de 14 anos ficou mais desesperado que eu ao ouvir que minha bolsa estourou e foi me ajudar a chegar no táxi.

– Eu tenho que ir?.- Gabriel parecia confuso e não sabia o que fazer, ele só tinha apenas 14 anos e sou só vizinha dele não de muito contato, ele não tem a obrigação de aguentar esse meu inferno de dor.

— Não precisa.- Dizia tentando parecer calma.- Tenta ligar para minha mãe e para o Rick, fala que estou preste a ter o bebê.- Respirei bem fundo segurando a dor assim o taxista indo direto para o hospital.

— AÍ!.- Gemi mas uma vez no táxi.

- O que foi senhora?.- O taxista perguntou.

— MERDA DE DOR!

- Senhora o que aconteceu?

— MINHA BOLSA! Minha bolsa estourou!

- V-você está falando sério?.- O taxista dizia começando a se desesperar.

— PORQUE EU BRINCARIA COM ISSO???.- Falei sem saber o que fazer, eu estava sozinha. Eu e um estranho taxista.

- Calma, eu sei que quando acontece isso com as grávidas, tem que sempre manter a calma!

— HOSPITAL!!!! CORRE PRO HOSPITAL!!!!.- Comecei a gritar com o motorista e a dor estranha começa a vir com tudo.- Tá, Calma Bruna, você tem que manter a calma....- Respirava e inspirava várias vezes.- AAAHHHH!

- Estou indo o mais rápido possível moça!

— VOCÊ PODE IR MAIS RÁPIDO QUE ISSO OU VOU SER OBRIGADA A TER O MEU BEBE NO SEU TÁXI!.- Dizia soando e gritando com desespero.

_ Aguenta só mais um pouquinho filha, estamos quase chegando!.- Dizia pra minha barriga...

O taxista teve muita paciência e estava mais desesperado que eu, ele passava nos sinais vermelhos e ia o mais rápido possível. Quase chegando no hospital meu celular vibra loucamente avisando uma ligação: ROBERTO.

— Alô?.- Atendia no meio da dor e tentava manter a calma.

– Bruna!! O que aconteceu? tem várias chamadas perdidas suas!

O Vilão da minha históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora