{SEM REVISÃO}
Eu me ridicularizo pela morte do meu pai, Roberto teme que essa morte demorou pra acontecer. Meu pai morreu sem que eu pôde-se o desculpar, meu pai morreu sem ouvir meu último te amo. Fui egoísta demais por confiar no passado e não no futuro que ele podia proporcionar, pelos simples fato do que ele fez comigo.
Fui para o hospital onde meu pai foi levado já morto assim só pra pegar a "declaração" de óbito, assim aproveito para ver o Erick.
Estou tão abalada com a morte do meu pai que aconteceu na minha frente, e tudo que eu queria a meses atrás era sua morte e vendo isso acontecer quando estava tudo ficando em seu devido lugar, posso afirma que a sensação não é de vitória ou alívio e sim uma morte lenta em um espaço do meu coração.
Entro no quarto onde Erick está internado e ele está do mesmo jeito des da última vez que eu o vi. Com o tubo na boca, e sua franja que era um topete com moicano bagunçado, virou uma franja estilo Justin Bieber 2010. Aqueles bipes da máquina representando as partidas do coração de Erick, parece mais um bipe de relógio contando o tempo que ainda o resta.
— Daqui a pouco estou indo pro velório.- Pego devagar uma das mãos de Erick.- Meu pai sobreviveu na surra que você deu nela antes de você entrar em coma...- Parece e é, que estou falando sozinha.- Eu sei que você não quis matar meu pai, eu sei.- Soltei uma risadinha e meu choro já vem.- Você acha que todos precisam ter segundas chances... Eu nao achei que ele merecia e meia hora atras vi meu pai sendo baleado...- Começo a chorar e os bipes começam a ficar mais rápidos. Minhas emoções de tristeza não fazem bem para o Erick.- Desculpa meu amor, eu vou tentar não chorar.- Ri assim ouvindo os bipes voltarem ao normal.- Olha como eu estou gorda!.- Ri.-A Isinha vai nascer daqui dois meses Erick.... Então, você tem que acorda pra ver sua filha nascer!!
É tão estranho, antes eu estava tão ansiosa para ver Erick, mas me dói tanto por ver que ele não volta, de um jeito eu sinto raiva, já fazem ou vai fazer 6 meses que Erick está em coma e ele não acorda! Como pode isso? Se eu não estive grávida, eu juro por Deus, eu estaria lentamente morrendo.
— Já fazem seis meses Erick... Você não pode acordar?.- Acariciava sua franja.- Você não vai gostar nada dessa franja quando acordar.- Ri...- Eu amo você com franja ou sem franja você continua incrivelmente sexy dos dois jeito.- Beijo devagar sua mão.- Eu estou com saudades...Eu preciso de você.- Uma lágrima cai e assim eu enxugo rapidamente.- Eu sei que você odeia me ver nessa situação, mas eu não sou tão forte quanto você... Isso me torna humana e me da mais forças...- Cada segundo que se passava eu tinha a esperança que Erick ia mexer o dedo ou alguma coisa do tipo, mas é invão.
– Temos que ir, Bruna.- Roberto entra no quarto.
— E-eu preciso ficar aqui mais um pouco.
– Sua mae falou que o funeral começa daqui uma hora.
— Por favor.
– Estarei na sala de espera daqui uma hora.- Roberto da um sorriso fraco e sai.
Me aconchego na poltrona do lado de Erick e não solto da sua mão.
— Eu vou dormi com você, eu estou com saudades disso.- Me arrumo meio que me deitando de lado.- Até que não é tão mal essa poltrona, você tinha que ver a poltrona do quarto onde eu estava. Roberto totalmente odiava, ele falava que ia trazer um colchão inflável.- Ri.- Agora eu não acho uma má ideia da dele...
O silêncio do quarto uivava nos meus ouvidos.
Estava contando para Erick algumas coisas antes de ir para o hospital, me peguei contando novamente sobre o pré-natal do bebe, contei que amanhã vou fazer mais compras para o bebê, também contei das vezes que Rick me entope de pizza ou hambúrguer, contei várias histórias que Erick está ausente até eu pegar no sono.
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O Vilão da minha história
RomanceBruna com 19 anos perde sua mãe em um assalto. O pai de Bruna morreu quando ela tinha 11 anos de idade, então sua mãe era o bem mais precioso que tinha na vida. Bruna estava em uma festa e tinha acabado de chegar em casa, quando ela se depara com os...