Depois de deixar o Sammy em casa, dirigi até o bairro do Léo e parei o carro em frente a seu prédio.
- Então... - ele começou. Eu encarava o volante à minha frente - Você quer subir?
- Hum... Por falar em subir, como está a sua mãe?
- Ah, ela foi passar uns dias com a minha avó. Mas ela tá se recuperando bastante bem. E você não respondeu a minha pergunta.
- Ah, acho que não - QUÊ? COMO ASSIM FILHA?
- Posso saber porquê?
Dei de ombros e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
Ele tirou o cinto.
- Você não quer subir? - ele insistiu.
- Não é isso. Eu quero, mas não quero.
- Isso não faz muito sentido.
- Soava melhor na minha cabeça.
Ele riu e se inclinou para o lado, tirou meu cinto e segurou meu braço.
- O que você pretende fazer? - perguntei.
- Nada que você não queira - puxou meu braço para perto de si e segurou minha cintura.
Meu coração batia descompassadamente e eu prendi a respiração.
Quando dei por mim, estava em cima dele no banco do carona com as pernas dobradas numa posição não muito confortável.
Sem esperar pela minha reação, ele puxou meus cabelos muito curtos e me beijou.
Tudo o que eu ouvia era nossas respirações ofegantes. E, talvez, meu coração batendo loucamente.
Levantei minhas mãos frias de nervosimos e toquei o rosto dele.
- Vamos subir - ele falou.
- Não, melhor não - respondi afastando meus lábios dos dele.
- Por que não?
- Não, Léo.
- Tudo bem - ele aceitou e abraçou minha cintura, me levando para ainda mais perto dele. Meus seios estavam pressionados contra seu peito.
O celular dele começou a tocar e eu inclinei meu corpo para trás.
Ele tirou o celular do bolso e o atendeu.
- Quem é?... - Eu olhava para o rosto dele e quis voltar a beija-lo. - Oi. Hã? Estou... O QUE? - ele berrou. - por que? Não, melhor não... Ai meu Deus. Merda.
Ele desligou.
- Que foi?
- Nada. Acho melhor você ir.
Franzi o cenho.
- Como assim melhor eu ir?
- Por que sim - ele abriu a porta. Eu saí pela porta dele e o esperei sair também. - Eu... Preciso fazer uma coisa - ele coçou a cabeça e olhou para os lados.
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(CONCLUÍDA) Eu, você e meu Guarda-Chuva Vermelho.
Romance"Uma vida pode ter milhares de finais. Finais bons, finais ruins, não importa. A maioria das coisas sempre chega ao fim. Sim, eu disse a maioria porque nem tudo na vida termina. Existem amores eternos, assim como existem amizades que duram uma etern...