Capítulo LXII

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O passeio no parque foi bastante legal, já que meus amigos (incluindo o Sammy que eu convidei em cima da hora) resolveram ir também. Meu pai, como era de se esperar, ficou em casa escrevendo e eu nem me importei. Ele estava fazendo o que mais gostava quando algo que deveria ter destruído sua inspiração não destruiu.

A Lily ficou o tempo todo comigo durante o passeio no zoológico e eu a carreguei para que ela pudesse ver todos os animais.

Quando o passeio chegou ao fim, ela e Crystal seguiram de volta para casa e eu e todos os outros rumamos em direção ao metrô para o hospital.

- É impressão minha ou você ficou com ciúmes quando dissemos que a Jenny está com o Léo? - Ian quebrou o silêncio.

- Hã? - perguntei, depertando dos meus próprios pensamentos.

- Você tem ciúmes da Jenny?

- Tenho - admiti sem rodeios. - e... Como ela se recuperou tão rápido?

- Ela ainda tá na casa de reabilitação, mas tem permissão de sair de vez em quando.

- Ah.

- Ela é uma garota forte, a Jenny - falou Joe. - nem sei como a conhecemos, mas ela é legal.

- Sei - cruzei os braços, sentindo a ansiedade crescer dentro de mim.

Chegamos ao hospital dez minutos depois e demos nossos nomes na recepção.

- Apenas dois podem entrar. Já tem alguém lá dentro com ele e não é bom muitas pessoas num quarto só.

Sem nenhum problema, eu e o Ian fomos os primeiros a poder entrar.

Quando chegamos ao quarto, a primeira coisa que vi foi a Jenny sentada na poltrona ao lado da cama onde o Léo estava deitado. Eles conversavam sorridente e normalmente.

Tossi.

- Oi - falei, olhando para a Jenny e depois pro Léo.

- Lia... - Ele disse. - e aí Ian.

- E aí cara - Ian passou por mim e cumprimentou o Léo.

- Não vai se aproximar? - Léo perguntou, com um meio sorriso no canto dos lábios.

- Como você tá? - cheguei mais perto dele, sentindo o olhar pesado da Jenny sobre mim.

- Bem melhor.

- Espero que você continue assim.

- Oi Lia - disse Jenny.

- Oi - falei sem nem virar o rosto para ela. Eu nem sabia o porque de não gostar dela, mas não gostava.

- Posso falar com você? - ela chamou. Léo levantou as sobrancelhas. Eu finalmente a encarei.

- Claro - respondi, tentando ser cordial.

Eu e ela saímos do quarto e eu fechei a porta.

- Primeiro eu queria te pedir desculpa por ter causado toda aquela confusão entre vocês dois...

- Não precisa pe...

(CONCLUÍDA) Eu, você e meu Guarda-Chuva Vermelho.           Onde histórias criam vida. Descubra agora