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- Freya Brown
(New York City)

Quando o Justin referiu casa, imaginei realmente uma casa, não um arranha-céus em Nova Iorque.

O típico arranha-céus com piscina no telhado, um terraço fantástico, ainda as divisões mais largas que o habitual, nos apartamentos na cidade.

Confesso que senti os nervos ao rubro no meu estômago.

O segurança acompanhou-me durante a viagem no elevador, até à porta. Pela postura do homem, imaginei que fosse somente profissional e que não falasse o tempo todo, porém os meus nervos e as perguntas pelo caminho, tornaram o ambiente menos pesado.

Batucou à porta do apartamento, suite ou que raio era. Estava prestes a deixar que me deslumbrasse.

- Obrigada pela companhia.

O segurança Logan, balançou a cabeça e o Justin apareceu à porta.

Agradeceu a Logan, dizendo-lhe para ir aproveitar o resto do dia para conhecer a cidade de Nova Iorque.

No momento em que os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez naquela tarde, senti ainda mais nervos.  Queria dizer-lhe algo, cumprimentar, quebrar o gelo, mas não sabia como.

- Como é que estás?

Encolhi os ombros, sem querer desabar novamente sobre o mesmo.

Acabei por sentir os braços do Justin à minha volta, deixando-me chocada. De tudo o que podia quebrar o gelo, nunca pensei num abraço.

Abracei-o de volta, hesitante.

- Estava difícil fazer com que viesses ter comigo, Freya.

- Desculpa...

O Justin apertou ligeiramente mais o abraço, até que se afastou de mim com uma expressão séria.

Cedeu-me passagem para o interior do apartamento e como imaginei, fiquei a observar a paisagem pela janela, como a piscina em pleno Inverno. Já reparei que eu e o Justin não nos damos bem com água por perto.

Primeiro a queda dele e do telemóvel e ainda, o mergulho do meu no chocolate quente, mais tarde.

Até a noite que passamos no mar, que me deixou constipada.

De resto, tudo me encantou.

Perguntou se queria algo para beber, o que neguei. Sentou-se no enorme sofá e fez-me sinal para me sentar.

Assim o fiz, sentando-me ao seu lado e pousando o telemóvel nas pernas.

- E então?

- Então?

- Isto está demasiado estranho.

- Concordo plenamente.

Pensei num assunto rapidamente, até que me lembrei da conversa calma que teve com os fotógrafos.

- Fiquei surpreendida com a conversa que conseguiste ter com os paparazzis, parecias tão tranquilo. - Ele balançou a cabeça, concordando.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora