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- Freya Brown
(February 16 2017)

Fechei os olhos.

Saboreava o abraço do Justin no meio do aeroporto. Ouvi o som da mala cair no chão e o abraço a apertar.

Depois de descobrir que Oliver estava a trair a minha mãe, sentia mais um peso na minha consciência. Algo mais para a Freya lidar, já não bastava a operação e estar de volta a Nova Iorque.

Separei-me ligeiramente do Justin com um sorriso nos lábios.

Entretanto, o Justin inclinou-se para mim, juntando os seus lábios aos meus lentamente. Pensei em recuar, mas não o fiz, começando um beijo.

O rapaz acabou por sorrir.

- Tenho planos para hoje, pronta? - Ele pegou novamente na mala. - Porque me estás a olhar assim?

- Planos? Acabaste de chegar. - Senti os dedos entrelaçados aos meus.

- Amanhã é a operação, vais precisar de descansar. Portanto, tenciono cansar-te durante o dia. E de todas as formas que conseguir. - Olhei para ele.

Apercebi-me do que se referia, o que me levou a rir. Entramos numa suv, era Logan ao volante.

Cumprimentei-o, visto que simpatizava com ele por não ser arrogante.

Disse-lhe qual a morada da Leah, visto que tínhamos combinado. Facilmente o Justin aceitou almoçar com a rapariga, sabendo que era de confiança.

Quando chegamos ao apartamento, a Leah ainda não tinha chegado. O Justin deixou a mala na sala.

Optei por começar a fazer a lasanha.

Sentia constantemente o olhar do Justin em mim, assim como as mãos na minha cintura e beijos no pescoço. Não deixava de rir, apesar de reclamar com ele por me distrair.

Contava-me sobre a noite com Lil Za, onde ambos se embebedaram. Era uma das pessoas mais humildes que tinha a seu lado desde o início.

Acabei por lhe falar das saídas com a Leah e com os amigos da faculdade da rapariga.

- Vais continuar a olhar para o forno ou vens para perto de mim?

Olhei para o Justin.

Sorri-lhe, voltando a enroscar-me nos braços dele. Inclinei-me, roubando-lhe uns quantos beijos.

Tinha saudades dele, desta sensação de conforto e felicidade. O facto de não ter pensado duas vezes antes de vir, faz-me apreciar cada vez mais a pessoa que é e aquilo que há entre nós.

Gostava tanto dele, não sei se ao ponto de lhe dizer um amo-te, porque não são sentimentos fáceis de se desenvolver. O que tínhamos era suficiente.

E aos poucos se intensifica. Da mesma forma que começou, inesperadamente e sem qualquer plano.

- A Leah vem mesmo para casa?

- Bem que podia almoçar na faculdade e deixar-nos sozinhos.

- Freya? - Encarei o rapaz, sentindo as minhas bochechas a aquecer. - Tiveste assim tantas saudades? - Sussurrou, os lábios a roçar nos meus.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora