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- Freya Brown
(February 24 2017)

- Espero não me arrepender.

- Sabes que não precisas de ir sozinha, eu posso e quero ir contigo.

Balancei a cabeça, aceitando que viesse ter comigo. Louisa e Allan pediram-me para passar a tarde com eles no centro comercial, o que aceitei.

Não sabia se estava a tomar a decisão certa, mas na altura a resposta escapou sem que tivesse noção.

A presença do Justin iria deixar-me muito mais confortável. Porém, ansiava pela reação do Allan, quando encarasse Justin, depois do que afirmou no vídeo e nas redes sociais.

Iria ser hilariante, apesar de não querer ser má pessoa a esse ponto.

- Tens a certeza que queres vir? Justin, a minha família... Não quero que sejam incorretos contigo.

- Não me importa, Freya.

- Odeio tanto isto. - Suspirei, sentando-me aos pés da cama.

- Porque raio temos de ter sempre as mesmas conversas? Não quero saber da tua família, desde que te sintas bem. Só tu é que tens problemas!

- Por favor não fiques chateado! Sinto-me mal com o que disseram sobre ti, o que é que posso fazer?

- Deixa-te dessas preocupações.

Encolhi os ombros, sentindo os seus dedos a entrelaçarem-se com os meus e impulso para me levantar. Envolveu os braços na minha cintura.

Juntou os nossos corpos, afastando os meus cabelos do rosto.

- Já posso dizer que te amo?

- Se me deixares dizer que também te amo, sim podes. - Sussurrou, fazendo-me sorrir tão facilmente.

- Bem, temos uma reunião de família à nossa espera, Justin.

Balançou a cabeça, afastando-se.

Terminei de me arranjar, pegando nas coisas antes de sair do quarto. O rapaz saiu atras de mim, abraçando a minha cintura e depositando beijos nos meus ombros desnudos.

Vesti o casaco antes de sair do edifício, visto que estava vento. 

Comecei a gargalhar, ele estava a ser tão amoroso e tão lamechas. Que mais podia pedir em alguém?

Conversava com ele sobre o fim de semana com as raparigas, que cada vez mais se aproximava. Estava definido o destino da viagem, Paris.

Podíamos optar por algo exótico, mas a sorte estava no meu lado. O papel que a Cara agarrou dizia Paris. Nenhuma das raparigas protestou, Paris era a cidade do amor, uma cidade linda.

E isso deixou-me feliz, tal como a Leah que nunca tinha ido a Paris.

- Qual a lógica de ires á cidade do amor se vais deixar o teu namorado algures a atuar num país diferente?

Encarei o Justin, surpreendida com a escolha de palavras. O rapaz sorriu-me tímido, um sorriso que aqueceu o meu corpo e deixou envergonhada.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora