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- Justin Bieber
(Uma semana mais tarde)

Não conseguia prestar atenção a um assunto concreto no Twitter, devido há quantidade de assuntos.

Desde as novas datas da tour, ao meu regresso ao instagram e ao facto de ter publicado a foto da Freya. Até se sabia sobre o transplante de medula. Visitar o hospital também ajudou.

Tentava organizar ideias com Scooter sobre a tour, apesar de pensar na Freya constantemente. Impedia que tomasse atenção ao que este dizia.

Acabou por me dispensar, afirmando que ia tratar dos assuntos com a equipa dentro de uma hora.

Desculpei-me, prometendo que noutro dia iria acertar tudo com ele.

Estava no quarto de hotel dele, o que me levou a tomar um duche, a trocar de roupa e a despachar-me. Tencionava ir até ao apartamento da Leah.

Queria estar com a Freya.

Decidi não a avisar, comprando apenas uma rosa pelo caminho. Avisei somente Leah, pois precisa de entrar. A rapariga mencionou ter aulas, que iríamos estar por nossa conta.

Agradeci-lhe e acabei por soltar uma breve risada, pois tinha percebido o seu duplo sentido na informação.

Cruzei-me com a rapariga à porta de casa, recebendo as chaves. Agradeci-lhe mais uma vez. Entrei no edifício, cheio de ansiedade.

Ao entrar no apartamento, a voz frágil da Freya fez-se ouvir.

Entreabri um pouco a porta do quarto, colocando apenas a rosa no interior. Os passos apressados da Freya pelo quarto chegaram-me aos ouvidos. Abri a porta e a rapariga levou as mãos ao rosto, de tão surpreendida estar.

- O que estás aqui a fazer?! - Perguntou bastante tímida. - Podias ter avisado, já viste bem a minha figura?

- Estás linda como sempre. - Aceitou a flor e abraçou-se a mim.

- Tinha tantas saudades tuas.

Limitei-me a sorrir, sentia igualmente a falta dela. A rapariga afastou-me dela, beijando os meus lábios.

- Tenho visto as notícias! Quero tanto ir a um dos concertos!

Sentou-se na cama.

Descalcei-me, sentando-me ao lado da loira com um penteado despenteado, se isso fizer sentido. Comentava animada, mostrava realmente interesse.

A Freya estava cheia de energia, cheia de vida ao contrário do que esperava. O transplante deixou-a mais leve.

Parecia até mais feliz, sentia-me mais aliviado por olhar para ela.

- O que se passa?

- Sei lá, estás muito animada. Pensava que ias estar mal-humorada, com dores e ensonada. - Admiti.

- Estava assim depois da operação, mas não sinto dores nenhumas.

Antes que me pronunciasse, a rapariga processou melhor as minhas palavras e fingiu-se ofendida.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora