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- Justin Bieber

Mantive-me imóvel.

Sentia os lábios da Freya contra o meu braço ombro há uns segundos. Estava a saborear os últimos minutos.

Após longos segundos a sentir os lábios pela minha pele, mexi-me lentamente e olhei para ela. Sorriu tímida, tapando o rosto com os braços. Tanto ela como eu estávamos ensonados ainda.

Virei-me totalmente para ela, levando o braço à sua barriga para nos aproximar mais, de modo a beijar o rosto dela, que voltou a sorrir tímida.

- O teu telemóvel tocou.

Estiquei-me até alcançar o aparelho pousado na mesa de cabeceira. Scooter à minha procura.

Já esperava ter várias chamadas dele, o que me levou a mandar-lhe mensagem para o descansar. Mesmo que pensasse o contrário, sabia quais eram as minhas responsabilidades.

Voltei a abraçar a Freya, reparando que só usava a roupa interior.

Comentei isso com ela, levando um murro no ombro e ficando sem a minha visão, visto que se cobriu ainda melhor com as mantas da cama.

- És impossível Justin, tens sempre que arranjar forma de ser tarado. - Balancei a cabeça, assentindo.

- É assim que gostas de mim ou pensas que não sei? - Brinquei.

A Freya balançou a cabeça, acabando por sorrir e por se espreguiçar. Puxou o lençol para si, visto que se sentava com o telemóvel nas mãos.

Murmurou ter duas mensagens da sua mãe e uma da Leah. Hesitou bastante antes de as abrir.

- Quer que voltes para casa?

- Numa pede desculpa e na outra quer encontrar-se comigo.

Voltou a bloquear o telemóvel após responder somente a Leah. Ignorou as mensagens da sua mãe.

Compreendia perfeitamente o porquê de o fazer. Depois do que Allan lhe fez e a própria mãe há anos, não julgava por querer voltar ao Havaí.

- Ela sabe que vais voltar para a ilha?

- Sabe, mas ainda tem esperanças que volte a viver com ela. - Suspirou. - Nem sei o que pensar.

- Faz aquilo que te dizer sentir bem, não és obrigada a nada. Nem lhe deves nada, Freya.

- Eu sei, mas habituei-me a partilhar o apartamento com a Leah.

- Pediu-te para ficar?

Balançou a cabeça de modo a afirmar, voltando a suspirar. Reparei que estava a tentar manter-se firme, apesar de ser uma situação difícil.

Sabia o quão próxima era de Leah, a morena teve presente nos piores anos e ocasiões da sua vida.

Sentei-me também, enrolando os braços à volta da loira. Pousou a cabeça no meu ombro, suspirando novamente pelos mesmos motivos. Beijei o topo da cabeça dela, mantendo-a junto a mim por intermináveis minutos.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora