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- Freya Brown
(New York City - Fevereiro 3)


Tinha acabado de chegar a Nova Iorque e já tentava resolver o assunto dos cães, pois eram proibidos no edifício da Leah e isso preocupava-me.

Não queria deixá-los num hotel, muito menos no canil. Deixá-los no jardim da vivenda da minha mãe também não era algo que me agradasse, apesar de ser a opção mais segura.

Falava ao telemóvel com a própria, não gostava de lhe pedir favores. Há anos e meses que nada lhe pedia.

Claro que foi amável e aceitou.

Avisei que passava pela casa dentro de uma hora, o que a animou.

Desliguei a chamada, revirando os olhos para o telemóvel. Estava num dia péssimo, o meu humor até a mim me conseguia irritar.

Porque raio não permitiam animais no apartamento da Leah? A existência do jardim nas traseiras da casa, já era um motivo para estar mais tempo naquela casa, o que me irritava mais.

Encontrei a Leah à saída do aeroporto, que caminhava apressada.

- Ó meu deus, que saudades!

Por momentos acreditei que era de mim que sentia saudades, apesar de se ter baixado à frente de Kayla.

Arqueei a sobrancelha, pois a rapariga estava de joelhos a abraçá-los.

Levantou-se ao fim de longos minutos, abraçando-me. Abracei-a de volta, tê-la por perto ia facilitar tudo. Mesmo com a faculdade, sabia que tinha um pilar a meu lado, o que me aliviava.

- Primeira paragem?

- West Village, casa da Louisa. Os cães vão ter que ficar lá. - Comentei ao abrir a porta do carro.

Ambos saltaram para os bancos de trás, já que a Leah colocava as minhas malas na bagageira do carro. A rapariga fez-se ao trânsito de Nova Iorque e eu tirei o telemóvel do bolso.

Bieber 👑
- Já estou em Nova Iorque, a caminho da casa da minha mãe. Preferia estar contigo neste momento.
(sent 5:13pm)

- Como está a correr a faculdade?

- Bem, frequências para a semana. Ah, hoje há uma festa. - Encarei-a. - Podias vir comigo e conhecer os meus amigos, vais adorar.

- Hum... Parece-me boa ideia. - Reparei no seu ar chocado. - Que foi?

- Assim? Sem implorar?

Revirei os olhos e a rapariga sorriu, começando a falar do grupo que criou e que desde as praxes não se afastou. Era apenas ela e outra rapariga no meio de quatro rapazes.

Segundo Leah, um deles homosexual, apesar de opinar bastante sobre ela e as raparigas da faculdade.

- Se ele falar do teu corpo, não fiques muito surpreendida.

Balancei a cabeça.

Já perto da casa da minha mãe, senti o meu humor a piorar. A Leah buzinou e a minha mãe apareceu à porta. Respirei fundo antes de sair do carro, ouvindo à porta da Leah a abrir também.

FATE  ➛  JUSTIN BIEBEROnde histórias criam vida. Descubra agora