Capítulo 23 - Thomas

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    - Não é comigo que você precisa falar, acho que ainda tem maionese na minha bermuda.

 Esperei por uma risadinha sem graça ou até mesmo um fora, mas ela mostrou mais uma vez que não é qualquer uma. Ajoelhou em questão de milésimos de segundos chupou toda maionese que estava sobre o volume da minha intimidade. Que mulher é essa? Ela abriu só o fechecler enquanto olhava dentro dos meus olhos. Colocou meu membro para fora da bermuda sem tirar a mesma e colocou tudo na boca. Eu segurei seu cabelo com minha mão direita e dei alguns tapas seu rosto. Tirou minha bermuda e minha cueca e continuou o seu maravilhoso ato. Foram ótimos minutos de um ótimo oral, há anos não sinto uma sensação tão boa assim. O último sexo bom que eu tive, antes da Helena, foi o da minha primeira namorada. Eu tinha 18 anos e o maior prazer foi proporcionado pelo amor que eu sentia, mas como sempre, fui magoado. Enfim, isso é assunto para ser guardado em uma caixa e jogado no fundo do mar.

- No que está pensando, Thomas?

- Nisso!

Aproveitei que ela já estava abaixada e empurrei ela de maneira que a fizesse cair deitada no chão. Me coloquei em cima dela e a beijei.

- Não é melhor subirmos no colchão, Tom?

- Não é melhor transarmos aqui e no colchão?

Ela sorriu e voltou a me beijar. Não demorou muito para estarmos completamente despidos. Foram orgasmos atrás orgasmos e eu realmente estava amando tudo aquilo. Ela estava sentando quando meu celular tocou. Era a rosa.

- Rosa, não é um bom momento.

Minha voz estava saindo totalmente trêmula. Helena sentava cada vez mais forte só para ver isso acontecer, ela me olhava sorrindo e aumentava a velocidade sempre que eu tentava falar.

- Você não veio para casa. Aconteceu algo?

- Não, Rosa. Estou na casa de uma amiga.

- Uma amiga?

O tom de voz dela mudou, parecia estar mais contente. Helena parou de sentar e desceu para voltar a me chupar. Eu comecei a fazer sinal com a cabeça, dizendo que não, mas não adiantou. Estava ainda mais difícil conversar

- Que amiga?

- Rosa, não é uma boa hora, estou um pouco ocupado. Estamos estudando.

Helena começou a rir e colocou tudo na boca, me dando o prazer de ouvir o engasgo. Gemi alto e arregalei os olhos ao perceber que Rosa deve ter ouvido.

- Ah! Estudando. Tudo bem, bom estudo, Tom.

Ela desligou o celular e eu percebi que estava rindo. Helena não tem jeito, que filha da mãe! Foi uma ótima madrugada. Dormimos pelados, no colchão e quando acordei, ela não estava mais do meu lado. Levantei e fui até a cozinha. Ela estava com a minha camiseta, sem usar nada por baixo.

- Você não tem roupa em casa?

- Minhas roupas não têm seu cheiro.
- Vista meu perfume, então.

- Idiota!

Dei um sorrido e sentei.

- O que vamos comer?

- Eu comprei pão. A manteiga está na segunda prateleira da geladeira.

- Pão com manteiga?

- Quer mortadela, riquinho? Aqui não é o Leblon.

- Mortadela?

Ela me olhou com raiva e eu não parava de rir. Ela acha que mortadela é coisa de quem mora no Leblon. Preparei meu pão e procurei algum suco.

O amor que encheu a barrigaOnde histórias criam vida. Descubra agora