Capítulo 35 - Bônus de Benjamim

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            - Shhh!

Eu estava fazendo o máximo para torturar essa mulher. Me joguei para o lado e sem parar de colocar, botei ela de lado, também. Levantei sua perna, deixando ela bem aberta e comecei a colocar enquanto a tocava e beijava sua nuca, deixando-a sentir minha ofegante respiração em seus poros. Meu objetivo é permitir que ela chegue ao céu a cada toque meu. Ela não parava de olhar em meus olhos enquanto acariciava os próprios seios. Ela segurou minha mão, que estava masturbando, e levou até sua boca. Passou a língua em meus dedos e chupou cada um deles, colocando a sua própria umidade na boca. Colocou minha mão de volta na sua intimidade, guiando minha mão para que eu fizesse do jeito que ela gosta. Ver o prazer dela me tornava o cara mais feliz do mundo. Foi difícil abrir meu coração novamente. Thomas, ao me ver sempre com uma nova companheira, acha que estou amando. Na verdade, só estou me dando novas chances de ser feliz. O inesperado sempre foi a falta de reciprocidade. Está sendo diferente. Era só para ela ser mais uma, eu nunca levaria Isabel a sério. Somos de mundos diferentes, mas ela parece tão parecida comigo. Eu consigo enxergar nela o que ninguém mais enxerga, o que ninguém quer enxergar. Eu não escuto palavras perfeitas saírem de sua boca constantemente, mas o fato de vê-la se levantar cedo para passar um café forte para mim, mesmo odiando café, me faz perceber que o amor está nos pequenos detalhes. O brilho em seus olhos iluminam todo o meu mundo cinza. Seu abraço me protege de tudo aquilo que não posso expor para não perder minha postura de durão. Eu, nesses anos de polícia, sempre quis saber quem me protegeria de mim mesmos. Quem prenderia os males que atormentam meu coração. Isabel apareceu e está mudando todos os meus conceitos. Isso é maravilhoso! Meus pensamentos estavam tão distantes que nem percebi que eu já havia ligado o automático no sexo.

- Bem?

- Hm?

- O que foi? Está tudo bem?

Eu estava por cima dela, levantei um pouco o tronco e coloquei minha cabeça sobre a dela, olhando-a nos olhos.

- Se coloque em meu lugar, Isabel.

- O quê?

- O que faria se seu coração estivesse sendo invadido por um mar de poesias? Minha vida agora se baseia em versos bonitos e músicas românticas.

- Você descobriu que é gay?

- Eu descobri que estou apaixonado por você, porra!

Ela arregalou os olhos e os mesmos se encheram de lágrimas.

- Você não precisa de toda essa armadura. Eu sei que foi muito difícil criar cada pedacinho dela para se proteger dos males que todos os outros rapazes te proporcionaram, mas vê se deixa ela cair agora. Eu estou aqui, não precisa ter medo. Eu também já me senti um aeroporto por culpa das idas e vindas, mas dessa vez será diferente.

- Por que será diferente?

- Porque eu não vou te deixar ir.

Ela olhou no fundo dos meus olhos e deixou uma lágrima cair. Eu encostei minha testa na dela e a beijei bem devagar. Meu tesão voltou à tona com o dobro de força e começamos a fazer amor ao invés de apenas transar. Tudo foi muito mais gostoso, eu não tinha sentido essa sensação. Nosso corpo não se descolou em momento algum e eu a proporcionei orgasmos múltiplos. Ficamos ali por mais de uma hora, nos amando. Ela decidiu que era minha vez de gozar, suas pernas já não se aguentavam mais e ela se abaixou em cima de mim, sentando enquanto apoiava o corpo na ponta dos pés. Seus dedos rodeavam minha boca e eu chupava uns dois dedos dela para que ela pudesse se masturbar com a minha saliva. Mesmo fazendo amor, seus gritos eram ouvidos até do outro lado do mundo. Meu nome não saia de sua boca por nada.

- Você quer que eu rebole, Benjamim? Me manda rebolar!

- Rebola, minha gostosa.

- Me xinga, Ben!

- Sua puta!

- Isso!

- Vagabunda!

- Não para, gostoso.

- Sua retardada, escrota, eleitora da Dilma!

- ASSIM NÃO, BENJAMIM!

- Desculpa, eu me empolguei.

Entre risadas continuamos aquela maravilha que outras pessoas costumam chamar de sexo. Com a Isabel não era sexo, era uma passagem só de ida para o paraíso. Ela me levava de dimensão a dimensão em cada sentada. "Excepcional" é a palavra perfeita para descrever cada movimento dela. Seu cabelo dá, sem pestanejar, três voltas em minha mão, e sua cabeça inclina para cima enquanto eu puxo ele. Seu olhar vira, sua respiração ofega e ela fica ainda mais gostosa. Não existe uma posição preferida quando se trata do sexo da Isabel, mas coloquei ela de lado. Levantei sua perna que não está encostada na cama até que o joelho encoste no queixo e pedi para que ela se masturbava enquanto eu a chupava. Essa posição a deixava bem aberta e desprotegida de minha forte língua. Minha mão dava fortes tapas em sua bunda. Eu sou apaixonado por dar porradas nela. Ela ama e eu também. O tesão está fora do normal. Isabel, em quatro parede, deixa transparecer a maior cara de puta possível, cara essa que não é possível ver no meio social. Enquanto nem sorrisos são vistos em públicos, a sós é possível ver uma atriz pornô transformada. Vê-la de quatro é algo que não me deixa concentrar. Sinto prazer mesmo antes de penetrar. Fico louco quando vejo as marcas da minha mão em sua enorme bunda. Quando deixo sua cabeça dolorida com os puxões brutos que dou para tirar parte do seu ar ao segurar seu pescoço com força. Sua voz rouca seguida de movimentos involuntários para frente me excitavam ainda mais. Isso me fazia ir cada vez com mais força.

- Agora vem o céu!

- Benjamim, eu já estou no céu.

Abri um enorme sorriso e dei a estocada mais forte da noite. Sem volta, apenas coloquei com força e mantive dentro enquanto gozava sem parar. Isabel tombou na cama, gemendo como nunca e eu cai logo após, sem tirar de dentro.

- Que delícia. Não pare de gozar.

- Você está gozando também?

- O que você acha?

Sua voz trêmula deixou na cara que ela também estava em seu ápice. Eu não parava de gozar, achei que seria eterno. Meus jatos quentes se encontravam com sua cachoeira morna. Tudo aquilo estava sendo maravilhoso demais. Voltei a colocar, devagar, e o celular de Isabel começou a tocar.

- Não vai atender?

- Não sinto meu corpo.

Pequei o celular dela com a força que sobrou em meu corpo, atendi e coloquei perto de sua orelha, no Viva Voz. Era Helena.

- Oi, amiga!

Isabel estava ofegante, com a voz travando.

- Está transando, Isabel?

- Se sabe que estou, por que ainda está na linha?

Helena desligou o celular e Isabel dava algumas risadas entre o orgasmo.

- Benjamim, não aguento mais. Vamos descansar!

- Shhh!

- Para com essa coisa de shhh. Que mané shhh, seu idiota!

Comecei a rir enquanto parava de pôr aos pouquinhos. Deitei ao lado dela e ficamos, juntos, olhando para o teto.

- Sabe, acho que o tesão está passando.

- O que que tem?

- Quer namorar comigo agora?
Ela parou de olhar o teto e olhou para mim, me beijou, sorriu e respondeu:

- Não.

- O quê?

Ela começou a rir e se jogou em cima de mim, me beijando novamente.

- Pensei melhor, eu quero.

Meu sorriso foi parar na orelha, eu não acredito que isso está acontecendo. Metade do meu coração está com medo, mas não vou ouvir o medo dessa vez. Vou dar o máximo de mim para que dessa vez dê certo. Eu vou tentar novamente. Ligarei para o Tom e contarei a novidade.

O amor que encheu a barrigaOnde histórias criam vida. Descubra agora