"Meu pai me forçou a entrar nisso e uma vez que dentro você acaba se acostumando, não existe dignidade, sua alma é corrompida, você não se reconhece mais, chega um ponto em que você começa a gostar do seu lado sombrio. Eu nunca quis ser um criminoso...
Bastou uma conversa de vinte minutos carregada de segundas intenções e cá estava uma bela loira completamente nua e submissa na minha cama.
Pus as mãos em seus tornozelos e a puxei para a ponta da cama já com as pernas abertas que imediatamente me envolveram quando inclinei-me um pouco apenas para sentir seu cheiro, ela arrepiou-se imediatamente e deu um gemido estridente quando meu membro roçou propositalmente em seu sexo. Ela queria me beijar mas eu impedi qualquer contato labial, mordisquei o lóbulo de sua orelha pressionando ainda mais meu pênis contra seu sexo, ela já estava molhada e implorava entre gemidos para me ter dentro de si.
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E eu adorava quando elas imploravam, mas quando eu estava dentro delas as coisas mudavam de figura. Não era o rosto de uma estranha qualquer que eu apreciava contorce-se de prazer por minha causa, era o rosto da cascavel rasteira que eu enxergava. Ainda restavam em mim vestígios do veneno de Sophie, como um viciado em abstinência aquilo me deixava completamente perturbado, eventualmente eu tentava me contentar com outras drogas mas só ela seria capaz de satisfazer meus desejos.
(...)
Olhei para a loira que dormia tranquilamente na minha cama de costas para mim. Agora que eu conseguia enxergar de maneira esclarecedora sua face, eu havia percebido que ela tirando o fato de suas madeixas terem o tom dourado, não havia qualquer outra característica que se assemelhasse a Sophie. Visto minha cueca e em seguida me cubro com meu roupão, saindo do meu quarto vou em direção ao escritório, eu precisava de um pouco de uísque. Assim que entro no escritório caminho até onde meu velho amigo Daniel's se encontrava, eu não queria um copo. Abro a tampa e bebo um gole considerável diretamente de seu gargalo.
Deixo a tampa no móvel e sigo para a sacada carregando o Jack em uma das mãos, observo a lua e em seguida reparo em alguns seguranças fazendo suas rondas costumeiras. Sophie não era meu único problema, eu ainda não fazia ideia de quem havia tentado acabar com a vida da minha irmã e também tinha esse problema com Bryan.
Uma semana havia se passado desde então mas mesmo assim aquilo não saia da minha cabeça.
Eu estava preocupado, sua expressão e seu olhar me assustaram naquele dia, consegui enxergar o velho Christopher manipulador no meu irmão. Foi uma experiência quase que surreal, sempre me compararam com meu pai e algumas vezes já alto pelo uísque de frente a um espelho já tinha visto a imagem refletida no meu velho em mim. Mas meu irmão definitivamente conseguiu me superar. À semelhança era incrível, meu pai conseguia ferrar comigo até mesmo do túmulo.
(...)
Eu estava retornando para o meu quarto, não tão bêbado quanto eu gostaria, porque Jack Daniel's não me parecia tão atraente assim naquela noite quando sou surpreendido com a imagem de Lisa caminhando e segurando-se nos móveis e nas paredes do corredor, corro em sua direção.
— Ficou maluca? — Questiono repreendedor ajudando-a a ficar de pé.
— Não, porém, provavelmente ficarei se eu passar mais um segundo presa naquele quarto — Resmungou passando a mão por de trás do meu pescoço.
— Tristan eu juro que se você me forçar a voltar para aquele quarto, dou um tiro na sua perna.
Abro um sorriso.
— Tudo bem, só não venha reclamar caso esteja morrendo de dor.
Ela revirou os olhos — Babaca — Resmungou num sussurro.
— O que disse ?
— Nada não...
— O que quer fazer então?
— Qualquer coisa.
— Está com fome?
— Definitivamente.
Alguns minutos de cautela depois, sento Lis num dos bancos do balcão na cozinha e sigo a pia.
— Desde quando tem dotes culinários? — Lisa questionou sarcástica.
Fitei o balcão da cozinha buscando o troço onde se fazia waffle.
— Olha aqui, estou disposto a cozinhar pra você em plena madruga e você fica reclamando — Brinquei num tom ofendido ela gargalhou, apenas para ela e poucas pessoas eu era capaz de demonstrar esse meu lado mais extrovertido.
— Waffles? — Perguntou.
— É a única coisa que eu sei fazer não é?! — Respondi irônico. Depois de preparar a massa e esperar tempo suficiente coloco os waffles em dois pratos servindo para mim e Lisa, ela pega os talheres e abocanha de imediato um pedaço. — Eu me lembro de quando você fazia waffles pra mim e Bryan... — Comentou nostálgica e eu resolvi me desviar um pouco daquela lembrança se não eu ficaria mal. — Eu ainda não sei quem fez isso com você — Revelo um tanto decepcionado.
— Não se preocupe com isso, talvez seja um sinal — Ela diz entre uma pausa para comer mais um pedaço do waffle.
— Que sinal? — Pergunto após meu primeiro pedaço.
— Talvez essa seja uma coisa que precise fazer comigo, logo eu estarei 100% e então nós dois vamos resolver essa história como tem que ser.