Bônus Mafiosa - A minha mercê

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Ela conseguia me deixar duro com facilidade, nunca ansiei tanto por uma foda como eu ansiava por essa, ela estava completamente entregue a mim, a minha mercê. Mas a droga da limusine parou e Ferdinando, meu chofer e motorista avisou que tínhamos chegado, ela interrompeu nosso beijo.
— Algum problema? — Lhe perguntei confuso, ela saiu de cima do meu colo e sentou-se ao meu lado.
Ignorei sua atitude certo de que ela estava fazendo joguinhos e tentei agarra-la mas ela se desvencilhou de meus braços me surpreendendo com sua frieza. Não fazia nem três segundos que estávamos prestes a nos comer e agora isso?
— Victória? — Exigi uma explicação mas ela simplesmente me deu as costas segurando o cabelo e dando a entender que gostaria que eu fechasse o zíper, o fiz sem nenhuma opção.
— Nos viemos jantar — Ela se justificou me deixando puto.
— Essa nunca foi minha primeira opção — Eu resmunguei longe de acreditar que pra ela havia sido tão fácil assim acabar com o clima, e eu achando que ela estava totalmente entregue a mim.
— Eu realmente não te entendo Victória — Resmunguei novamente, essa mulher conseguia dar um nó infernal na minha cabeça.
— Eu avisei que nada aconteceria essa noite — Declarou com frieza, me contentei com isso.
Nós recompormos e então meu chofer foi abrir a porta para mim, assim que desci, aguardei que Victória descesse e a guiei até a entrada do restaurante de modo possessivo, reparei que alguns homens a olhavam com desejo e me controlei para não realizar uma chacina, o maître que já me conhecia evitou qualquer tipo de contato visual com a senhorita Santori e eu agradeci a Deus.
Assim que sentamos o garçom me ofertou a carta de vinhos de bom grado, abri a mesma e pesquisei detalhadamente o vinho perfeito.

— Down Vintage Port — Foi meu escolhido, o garçom nos deixou a sós levando a carta de vinho e deixando o cardápio de refeições, assim que ele tornou ele logo encheu nossas taças e encheu a da mafiosa uma segunda vez pois ela havia tomado tudo num só gole.
— Está nervosa? — Resolvi provocá-la após o garçom nos deixar.
— Não, mas eu sinto que preciso de álcool pra suportar essa noite — Ela rebateu a nível sem se abalar.

Eu estava prestes a dar início a mais uma troca de delicadezas quando observei uma loira gostosa se aproximando num vestido indecente, eu a conhecia, era Denise, pedi aos céus para que ela me ignorasse mas por outro lado, seria bom fazer raiva a senhorita Santori.

— Olá Tristan — Denise me cumprimentou com um sorriso malicioso ignorando a completa existência de Victoria, eu quis rir mas me contive, naquela noite a única mulher que eu desejava era a mafiosa de NY.
— Quando eu não te vi na star semana passada fiquei preocupada — Declarou interessada, star era minha segunda casa e era raro eu ficar mais de cinco dias sem pisar lá.
— Eu ando atarefado — Me justifiquei sem querer dar muito espaço para conversa.
Victória está odiando aquela situação, estava com os braços cruzados e sua cara indicava claramente a expressão de alguém que estava prestes a cometer um homicídio. Eu estava me divertindo com aquilo.
— Será que você pode nos dar licença querida, estamos tentando conversar — Ela se pronunciou, eu já me perguntava quanto tempo sua cara de paisagem iria durar.
Denise olhou para Victória com desprezo e aquilo me irritou — Desculpa, eu não tinha te visto aí querida — Disse tentando humilhar a mafiosa, se ela tivesse a menor noção de quem estava provocando, beijaria os pés de Victória implorando misericórdia, eu pensava que ela ia dar um show mas invés disse levantou-se irritada.
— Eu vou ao banheiro e quando tornar irei embora, está mais do que claro que isso foi uma péssima ideia — Declarou nos deixando, olhei Denise com raiva.

— Ótimo, agora podemos ficar a sós — Denise Declarou sentando-se no lugar de Victória.
— Eu disse que poderia se sentar? — Questionei e ela me olhou — Como?
— Talvez a bebida tenha te privado dos poucos neurônios que lhe restam. Não falei que podia sentar.
— Tristan... — Ela pronunciou meu nome com um sorriso desconfortável, me levantei da cadeira irritado, estava tudo muito bem antes de ela começar a humilhar Victória, atirei o guardanapo em cima do assento, olhei para Denise furioso.
— Levante-se! — Exigi e ela se fez de desentendida.
— Qual o problema Tristan? — Questionou se fazendo de desentendida, massageei minhas têmporas nervoso.
— Meu problema é que além de você ser uma vadia estupida também é metida. — A desprezei.
— Por que está sendo grosso? — Questionou furiosa, me aproximei e a puxei pelo braço fazendo com que se levantasse.

Soltei um longo suspiro de exaustão, eu não tinha paciência pra vadias estupidas — Por favor, foi apenas um boquete. SUPERE — Declarei irritado.
Eu estava prestes a sair dali quando ela tentou me segurar pelo braço — Quem você pensa que é? — Vociferou.
— O dono de L.A! Agora se me der licença, preciso ir me desculpar com uma mulher d verdade.

Sai a deixando ali até encontrar o banheiro, travei a porta de trás de mim e encontrei Victória, a encarei, ela estava furiosa e eu só conseguia pensar no quanto aquela raiva seria útil se direcionada de uma melhor forma. O que eu tinha em mente seria maravilhoso.

— Você ficou maluco? — Vociferou.
— Você estava com ciúmes Victória? — Questionei, eu tinha esse maldito problema de gostar de provocar as pessoas.
Ela colocou a bolsa num canto da pia e cruzou os braços me olhando com desprezo — Faça-me o favor! — Replicou — Agora se me der licença, eu vou embora e você pode curtir dia loira oxigenada a vontade.

Abri um sorriso grandioso e malicioso — Eu não vou deixar você sair daqui — Declarei controlador, ela soltou uma risada forçada — Mas com certeza você vai — Me contrariou.

— Cala a boca Victória — Mandei exausto daquele maldito jogo, era sempre assim mas chega, era a minha vez de jogar agora.
Comecei a andar vagarosamente em sua direção, ela recuava para trás, acelerei meus passos e quando a mafiosa percebeu que já não tinha mais para onde fugir, sua expressão de medo com desejo me perturbou o juízo.

— Tristan... — Ela tentou me repreender novamente como havia feito na limusine.
— Você está com medo? — Perguntei, embora eu soubesse a resposta eu ansiava pela sua confirmação  assim ela fez com a cabeça.
— Isso é bom — Me deleitei com aquilo — Eu vou te foder aqui mesmo nesse banheiro Victória — Informei a senhorita mafiosa que já mexia com meu imaginário a muito tempo... Aquela era a oportunidade que eu estava aguardando.

Mr. Blake - King Of Crime (Sem Revisão) HiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora