"Meu pai me forçou a entrar nisso e uma vez que dentro você acaba se acostumando, não existe dignidade, sua alma é corrompida, você não se reconhece mais, chega um ponto em que você começa a gostar do seu lado sombrio. Eu nunca quis ser um criminoso...
Eu não sei explicar mas aquela mulher era tudo e mais um pouco do que eu havia imaginado, seu corpo era espetacular, sua segurança, sua sensualidade. Victória era realmente extraordinária, explorar seu corpo, assisti-la contorcesse de prazer por minha causa, era satisfatório. Seu toque, seu cheiro, sua desenvoltura... tudo nela era especial. Pela primeira vez em meses eu não havia enxergado o rosto de Sophie em outra mulher. Acho que eu havia conseguido, finalmente, o que quer que eu ainda sentisse por aquela mulher já não era mais forte como antigamente, Victória havia conseguido a façanha de enfraquecer aquele sentimento e minha curiosidade sobre a mafiosa só aumentava ainda mais.
Após nos limparmos e nós recompormos, percebi um sorriso espontâneo brotar em seus lábios, ela me lançou um olhar cúmplice e eu retribui com um sorriso também. — Não sei você mas eu estou faminta — Ela me informou, soltei uma risada — Eu também — Fui obrigado a concordar, toda aquela prática de exercícios havia me deixado faminto. — Vamos jantar então — Sugeriu, resolvi sair na frente para poder fazer nosso pedido. Depois de alguns minutos Victória chegou até a mesa pegando sua taça de vinho e dando um gole. — Já fiz o pedido — Informei agradando a senhorita mafiosa — Ótimo — Ela Declarou entre um sorriso na borda da taça.
Depois de uma noite regada a álcool, risadas, provocações e tensão sexual. Eu e a mafiosa chegamos até meu quarto aos tropeços, enquanto nos beijávamos, depois que fechei a porta atrás de mim cambaleamos até eu imprensa-lá contra a parede do meu quarto, ela estava de costas com seu rosto contra a parede.
— Você é minha — Vociferei e com raiva acabei quebrando o ziper de seu vestido, ela me empurrou virando de frente e me encarando com tanta luxúria, entregando meus dedos nos meus.
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— É a minha vez de provocá-lo senhor Blake. — Declarou após me dar um beijo de forma possessiva, seu vestido escorregou caindo no chão e logo em seguida ela foi removendo sua lingerie uma por uma com agilidade. Removi meu terno e a camisa, logo em seguida me livre de minha calça.
"Senhor Blake", aquelas palavras saindo de sua boca eram tão fodidamente sexys que quase me fizeram gozar de antecipação, Victoria foi me empurrando até eu cair na cama sentado, ela sentou no meu colo por alguns minutos me deixando duro enquanto rebolava me provocando, mordi seu ombro e agarrei seu pescoço, ela arranhou minhas costas cravando suas unhas em minha pele, gemi e quis fode-lá mas a mafiosa me impediu saindo de cima de mim, protestei mas ela ignorou. — Ainda não senhor Blake, preciso senti-lo — Falou enfiando a mão dentro de minha cueca e agarrando meu pênis, ela começou a me masturbar e antes que eu explodisse de prazer tomou meu pênis em sua boca me fazendo ir ao delírio com aquela visão maravilhosa, ela deu início a um boquete me fazendo gemer e puxar seus cabelos. — Eu vou gozar — avisei entre gemidos e ela não se importou, sugou todo o meu líquido e em seguida se levantou, limpando sua boca de forma sensual, tirei minha cueca e ela tornou a ficar por cima de mim me dando um longo e vagaroso beijo. Victoria encaixou meu pênis em sua entrada e colocou as mãos em meu peitoral dando início ao movimento de vai e vem lentamente o que estava me torturando, coloquei minhas mãos em sua cintura, querendo conduzi-la, afim de acelerar os movimentos, ela riu e acelerou as cavalgadas, dei um tapa violento em sua bunda e ela deixou escapar um grito. — Gostosa do caralho — Vociferei e ela aumentou ainda mais o movimentos e a intensidade dos gemidos, eu também gemia e acabamos chegando ao ápice juntos, ela desabou em cima de mim exausta e ofegante assim como eu, a puxei pelo seu queixo e observei seu rosto querendo guardar aquilo na minha memória, selei seus lábios com frenesi num beijo lento e o finalizei mordendo seu lábio inferior. Ela posou à cabeça em cima do meu peito e ficamos ali até um determinando momento quando sai de dentro dela e ela deslizou para o lado adormecendo.
(...)
Abri meus olhos e senti uma pequena dor de cabeça, olhei a mulher que estava ao meu lado na cama e abri um sorriso de satisfação, soltei uma risada nasalada e então me levantei da cama, reparei no relógio eletrônico em cima do meu criado mudo e então fui ate o banheiro mas antes de entrar olhei a mafiosa de relance e ela havia mudado sua posição, o lençol já não escondia mais seu imenso e belo traseiro o que perturbou meu juízo, resmunguei intimamente e fui até o banheiro tentando acertar a droga do vaso. Era quase uma missão impossível mijar dentro do vaso de manhã com o pau duro. Realizei minhas higienes matinais e sai do banheiro apenas de toalha e enxugando meu cabelo com uma toalha de rosto, olhei para minha cama e ela continuava lá, serena, não quis acorda-lá.
Fui até meu closet, vesti minha cueca e escolhi o conjunto de terno do dia. Eu estava colocando o colete de frente pro espelho quando escutei um elogio de Victoria — Você está maravilhoso — Falou, fui até ela lhe dando um beijo e desejando um "bom-dia" entre nossos lábios. — Dia Bom — Respondeu, tornei a me olhar no espelho e peguei meu terno que estava por cima de uma das poltronas do closet. — Pretende ficar por quanto tempo em Los Angeles? — Senti necessidade de perguntar aquilo. — Na verdade, acho que vou embora hoje mesmo — Ela respondeu, me irritei um pouco, não sei porque. — Vejo que aceitou meu acordo — Pronunciei num tom vitorioso pegando minha gravata e a amarrando, eu tentava alinha-la. — É, você tinha razão — Ela admitiu — Eu sempre estou certo — Declarei petulante.
Julian havia me mandado alguns mensagens de manhã, resolvi informar Victória — Julian derrubou a cabeça da Yakuza de L.A ontem — Só falou eu falar "enquanto transavamos" — O que isso tem haver com NY? — Questionou confusa. — Eu gosto de dramatizar as coisas — Expliquei com certo desprezo — Amanhã será a vez da cabeça de NY cair — Afirmei. — Vai ser um belo show — Victoria Declarou levantando-se e saindo do closet. Depois de dar os toques finais resolvi sair do meu closet e do quarto mais dei de cara com a visão da voluptuosa bunda de Victória e mais uma vez meu juízo foi perturbado, ela estava apanhando algo do chão e aquela posição mexeu profusamente com meu imaginário. — Oh merda — Eu Resmunguei irritado, puto, droga... — O que foi? — Perguntou se fazendo de ingênua. — Nada, só imaginando o tempo que vou levar me arrumando novamente — Reclamei e quando percebi a mafiosa estava com as mãos apoiada na cama, eu tinha uma vista maravilhosa de seu traseiro generoso, abaixei minhas calças e agarrei seus cabelos...
(...)
Enchi meu copo de uísque quando Lisa atravessou a porta do meu escritório com uma expressão de cobrança.
— O que foi? — Por que você atacou a Yakuza? Por que Julian está em Nova York?
Fazia apenas uma hora que eu havia me despedido da Victoria, Julian havia chegado em NY muito mais cedo do que a mafiosa e ele sabia que não podia contar nada a minha irmã. Ou eu a contaria a verdade ou a faria engolir o que eu precisava que engolisse. Lisa era impulsiva e eu tinha a plena certeza de que a verdade não a agradaria e nem tão pouco iria lhe dar satisfação.
