Ele ama essa vida.
Ela sonha com o dia que vai sair dela.
Min Yoongi é um trapaceiro, que nasceu com talento para jogar poker. Vivendo sem nenhum tipo de limites ou regras, ele se junta a maior mafia de Las Vegas, para arrancar dinheiro de qualqu...
As aulas de anatomia humana e historia das ideias psicológicas só me provaram que eu tinha escolhido o curso certo. A cada assunto abordado eu me sentia mais conectada ao que tinha escolhido, assim como encontrava perfeito sentindo no fato da profissão me atrair tanto.
Como os próprios artigos e historiadores contavam as pessoas tinham uma infinita quantidade de personalidades, bem como manias que as definiam.
Haviam aqueles que se achavam intimidantes, como aqueles que facilmente eram intimidados. E quanto mais eu lia e ouvia sobre o assunto, mais podia ver minha realidade suja sendo desvendada.
As horas voaram, e minha cabeça já criava diversas teorias sobre o assunto abordado, todas elas indicando um elo entre o meu novo mundo e o antigo.
Nada de muito importante aconteceu naquele dia, mas posso dizer que ele foi bem mais proveitoso do que o primeiro.
Era terça feira, dia das grandes festas entre as fraternidades, e Danny já estava me incomodando para enfim conhecer um pouco do corpo estudantil. Eu não queria socializar, não queria deixar a segurança das minhas cobertas, porque me conhecia o suficiente para saber que eu me transformava quando bebia.
-Você não pode me deixar ir sozinha nessa festa.- disse Danny com os braços cruzados na altura do peito.- Preciso da sua companhia.
Olhei confusa para ela, que mais parecia uma criança birrenta, disposta a tudo para conseguir o que queria.
-Como você ia a festas antes de eu chegar?- perguntei com uma sobrancelha erguida.- Você deve ter outras amigas.
Imediatamente os ombros dela despencaram, assim como seus olhos encararam o chão. A principio não entendi a repentina mudança de humor dela, mas a minha fixa não demorou a cair.
-Você não tem outros amigos além do Jin e do Namjoon?- perguntei com um leve tom de incredulidade.
Ela deu de ombros outra vez, depois se jogou sobre a cama, como se não quisesse falar sobre o assunto.
-As garotas daqui não gostam muito das meninas inteligentes.- disse ela cobrindo o rosto com as mãos. Ela não parecia do tipo que chorava por qualquer coisa, e não que fosse fazer aquilo naquele momento, mas me compadeci da sua situação. Sentei na minha cama, sem saber muito bem o que fazer, não estava acostumada a consolar as pessoas, mas por algum motivo me senti na obrigação de fazer aquilo.
-Não liga para isso, você não precisa dessas meninas estupidas. -disse com seriedade, completamente indecisa com as minhas próximas palavras.- Além do mais, agora você tem a mim.
Ela tirou apenas uma das mãos que cobria seu rosto, confusa entre estar ouvido direito ou não. Depois ergueu levemente a cabeça, para poder me olhar. Então eu permiti que meus lábios inseguros produzissem uma espécie de sorriso em sua direção.
-Isso é mesmo desconfortável para você, não é?- disse ela com o rosto completamente descoberto. E assim que me viu confirmar nós duas caímos em uma gargalhada, que eu nem sabia ser capaz de produzir.- De qualquer forma, obrigada.- finalizou ela, assim que ficamos em silencio outra vez.
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