Ele ama essa vida.
Ela sonha com o dia que vai sair dela.
Min Yoongi é um trapaceiro, que nasceu com talento para jogar poker. Vivendo sem nenhum tipo de limites ou regras, ele se junta a maior mafia de Las Vegas, para arrancar dinheiro de qualqu...
Diversas buzinas soaram na minha direção, e se não fosse por Jin eu não me importaria de morrer no meio daquela rua. Aquilo doía de mais, doía mais do que qualquer coisa que eu já tinha sentido antes. E eu não conseguia parar de chorar, de lamentar, por algo que parecia ter destruído tudo dentro de mim.
-Por que Jin? Por que você não me avisou que isso doía tanto?- eu perguntei aos prantos, quando ele me afastou da rua e me levou para o outro lado da calçada, a uma distancia segura dos olhares que me encaravam na porta do bar.- Como ele pode fazer isso comigo?
Jin me abraçou imediatamente, deixando que eu chorasse no seu peito, como uma criança assustada.
-Ele disse que me amava.- eu falava entre soluções que cortavam a minha voz.- Disse que queria morar comigo depois que tudo isso acabasse. E agora ele usa a única pessoa que eu tenho para me magoar. Como isso pode ser amor Jin?
Me afastei dele, o suficiente para que eu pudesse olhar em seus olhos. Jin estava tão chocado quanto eu, mal conseguia falar. Era tão absurda a atitude de Suga, que nem ele conseguia formular uma palavra que me deixasse melhor.
Eu já tinha aberto meu coração para ele, e Jin estava perplexo com o que tinha acabado de acontecer depois de tudo que eu e Suga tínhamos dito um para o outro. A historia de amor que vivemos no Japão, parecia uma mentira para nós dois.
-Ash?- chamou Jungkook, que vinha correndo na nossa direção.
Eu não fazia ideia o que ele tinha dito para deixar Suga tão fora de si, mas mesmo assim não queria saber naquele momento. Ou melhor, não conseguia lidar com mais nada além do que estava sentindo.
Então deixei que o desespero tomasse conta de mim, e corri para longe deles, sem saber ao certo onde queria chegar. Ainda que estivesse de saltos altos, não parei, nem aquilo me impediria de correr o mais rápido que eu conseguisse. Estava devastada pelo turbilhão de sentimentos que estava sentindo, e parecia que ia morrer sufocada por eles a qualquer momento.
Precisava me livrar daquela sensação de qualquer jeito, e quando meus olhos encontraram a boate de J.P., eu soube exatamente o que precisava fazer para me livrar da dor que estava sentindo.
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Meus olhos estavam fechados, e minha cabeça pendia para trás, repousada no escoro do enorme sofá em que estava sentada. Minha mente parecia lenta, e tudo ao meu redor parecia ter pedido a forma. O som era mais ritmado, como se pulse de dentro de mim.
Eu tinha conseguido exatamente o que queria.
A missão havia sido concluída.
Meus olhos estavam pesados, e o tecido de couro do sofá grudava a minha pele, mas eu não ligava. Estava em outra dimensão, navegando por ondas que só eu sentia, na esperança de que elas me levassem para algum lugar distante. Não era paz, não era dor, eu não sentia nada dentro de mim.
