8- Feelings Of Passion

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Ainda me mantinha dentro dos seus braços e o calor do corpo dela, fez a minha pele queimar, quando tocada e sentida. Fez meu raciocínio sumir por alguns segundos.

— O Justin já chegou? — a Scarlett perguntou e saiu do meu abraço.

— Ainda não. — me aproximei do sofá e ela observava a casa com curiosidade. — Ah sim... bem, vamos conversar então? — ela pôs as mãos nos bolsos de trás e me aproximei dela.

— Quer conhecer a casa, enquanto ele não chega?

— Claro.

— Vamos. — fomos em direção as escadas e mostrei os quartos, o do Justin ela já conhecia, então não mostrei.

— Aquele último não tem nada, mas o Justin falou que vai encher de instrumentos musicais. — me referi ao último quarto do lado esquerdo.

— Ele gosta de música?

— Adora, de vez em quando tá cantarolando pela casa. — a Scarlett deu uma linda risada e se aproximou de mim. — E o seu quarto? — forcei um goto de nervoso e tremi. — É esse aqui. — abrir o quarto, quarto do lado esquerdo e entramos.

— Nossa, seu quarto é muito bonito. — a Scarlett se aproximou da minha prateleira com livros. — Todos os clássicos de William Shakespeare. Temos algo em comum Luke, eu amo os livros do William. — pus as mãos nos bolsos e me aproximo dela.

— Gosta de Hamlet? — ela me olhou nos olhos. — Gosto, mas prefiro Romeu e Julieta.

— Você é romântica? — ela sorri com timidez.

— Bem... eu acho que sim, acho que sou romântica. — molho meus lábios e respiro fundo. — E você? É romântico? — rio envergonhado e passo a mão no meu cabelo.

— Bem, eu nunca namorei, então não sei.

— Não tem nada a ver, eu também nunca namorei... mas eu sinto que sou romântica.

— Então me fale o que é romance.

— Bem... — a Scarlett sorri e começa a caminhar pelo meu quarto. — Não existe um significado especial pra se definir romantismo, pois até onde todos nós sabemos, romantismo foi um grande movimento intelectual e artístico ocidental, que a partir do final do XVIII teve influência na literatura e em várias manifestações da arte. — concordei com a cabeça.

— Claro, mas eu tô me referindo ao romantismo em si... numa pessoa.

— Tá falando de paixão? — concordo com a cabeça. — Então, romance pode ser definido em si numa pessoa... quando ela se apaixona, quando seu coração acelera com a presença de alguém, exceto que tem aquela paixão não recíproca, que é a pior... mas se apaixonar é um romance. — fixo minha visão nela o tempo todo, enquanto fala e meu coração acelerou fora do comum.

— Já se apaixonou antes? — perguntei.

— Já, tive minhas paixonites de adolescente, nada que o tempo não cure... mas se apaixonar a ponto de amar alguém, eu nunca tive esse privilégio.

— Você acha... que amar é um privilégio? — ela sorriu e se senta na minha cama.

— É sim... o amor é um sentimento perfeito. Ele não dói, não machuca... não lhe causa nenhum mal. — senti minhas mãos suarem e sentei do lado dela.

— Você... tá se apaixonando pelo Justin? — ela me olhou envergonhada e deu um sorriso sapeca. — É uma coisa diferente... eu gosto da presença dele junto a mim, acho que sim... acho que tô me apaixonando pelo Justin. — sorrio e fico de pé.

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora