37- Revenge Plan

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P.O.V Luke

— Bom dia, mãe. — falei, beijando a sua cabeça e sentei a mesa em seguida. Comecei a me servir apenas com salada, hoje ia dá duro na academia, então não ia comer nada pesado.

— Bom dia, não vai pra empresa hoje?

— Não, eu não vou.

— Sim, seu pai... te falou? — franzi o cenho e coloquei aveia na minha salada.

— Falou o que? — minha mãe respirou fundo e tirou seus óculos.

— Que a gente... vai se separar. — me engasguei com a salada e limpei a boca com o guardanapo.

— Se separar? Que história é essa? — perguntei, sem acreditar em nada disso.

— A gente conversou sobre isso ontem à noite e será melhor assim. — neguei com a cabeça e senti um forte aperto no peito.

— O que aconteceu com a gente? Não éramos assim.

— Tem razão, não éramos assim. Eu não sei qual tipo de bruxaria foi jogada em cima da gente, mas as coisas tomaram outro rumo e será melhor assim. — balancei a cabeça e passei as mãos no rosto.

— Pensa bem mãe... isso é coisa séria.

— Eu sei que sim, mas não tem outra solução. Será melhor assim.

— Mas... como irá ficar a nossa relação? Ele vai saí dessa casa?

— Ele falou que vai sim, que vai morar em outra. — balancei a cabeça e eu tava tentando não acreditar em nada daquilo.

— As coisas se inverteram da noite pro dia, meu Deus! — falei, esfregando as mãos no rosto.

— Sim, e o pior filho... — ela, falou e segurou na minha mão. — É que elas não pedem a nossa opinião pra nada. Quans elas querem fazer acontecer, acontece quando menos esperamos e sem o nosso conceito. — engoli em seco e dei um pequeno sorriso.

— Eu entendo... e se isso for a sua decisão, eu irei entender perfeitamente. — ela, sorriu e pôs uma mão no meu rosto.

— Bom dia amor. — ela, falou assim que o Justin chegou na sala de jantar, com a roupa da academia.

— Oi mãe, bom dia. — o Justin me olhou com puro ódio e pegou uma maçã verde.

— Tá indo malhar filho?

— Sim, os caras vem aí e vamos treinar.

— Ah sim... viu o seu pai?

— Não, deve ter saído cedo como tem feito nos últimos meses. — franzi o cenho e tive que concordar.

— Tudo bem, sim... aproveitando que meus dois bebês estão aqui, quero contar algo. — bufei, alto e revirei os olhos, odiava quando ela falava assim de mim, me sentia aquele garotinho idiota do jardim de infância.

— Porra mãe, eu não gosto disso. — ele, falou irritado e continuei comendo.

— Mas enfim, quero dizer que... irei fazer um jantar maravilhoso esta noite. — franzi o cenho e pus suco no meu copo.

— Pra que essa porra?

— Pra comemorar o sucesso do seu irmão. Não ver que ele se tornou um empreendedor de sucesso, filho... ele tem feito o nosso império crescer cada vez mais. — minha mãe, falou animada e a visão de ódio do Justin, estava fixada em mim e o encarei.

— Tô pouco me fodendo pra ele e pra essa porra. — ele, falou sendo grosso e a minha mãe ficou triste. — Pode fazer essa merda pra ele, pro seu filhinho querido, para os amigos que babam o seu ovo e o caralho a quatro. Não tenho porque forçar nada com esse aí, que eu passei a odiar com toda a minha vida. — minha mãe me olhou triste e aquilo fez meu sangue ferver de ódio.

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora