49- The Distance Can Hurt

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P.O.V Justin

Era um domingo e a minha primeira visão do dia, foi o teto branco do meu quarto. Passei as mãos nos olhos e me sentei na cama, bocejando e assanhando todo o meu cabelo. Pisquei os olhos algumas vezes e ouvir o telefone móvel tocar lá da sala. Barulho insuportável. Continuei não dando preço, mas a porcaria não parava de tocar e já tava sem paciência.

— Ninguém atende essa porra? Que caralho. — falei, bruto e me levantei, indo atender aquela porcaria lá na sala. Desci mesmo só de boxer branca e quando me aproximei do telefone, vi a aquela velha retardada se aproximando pra atender. — Pode deixar, eu atendo essa porra. — falei, bruto e ela concordou, saindo em seguida.

Atendi o telefone, mas a minha vontade era de jogar ele pela janela.

— Alô? — fui grosso.

— Alô, pai?

— Quem tá falando?

— É o Luke, o meu pai tá em casa? — meu semblante mudou em questões de segundos e dei um sorriso diabólico.

— Ele não tá não, quer deixar recado, irmãozinho querido? — fui irônico e o silêncio pairou do outro lado.

— Justin?

— Eu mesmo, em carne e osso. Tudo bem?

— Olha, avisa pro nosso pai quando chegar pra ele me ligar, é importante.

— E se eu não quiser?

— Justin, para de ser idiota e fala a porcaria do recado.

— Luke, você fala direito comigo. — falei, já sentindo meu sangue ferver de ódio.

— Que se dane, pode dá o recado?

— Por que não liga pra ele e dá você mesmo? — falei, enchendo o seu saco e podia imaginar o quanto ele tá puto.

— Até outra hor... — Calma, cara. — o interrompi. — Sabe, eu tô com muitas saudades suas e sinto mais falta ainda das vezes em que eu partia a sua cara.

— Já acabou o discurso?

— Sim, vou economizar palavras pra usá-las em forma de socos, que eu vou dá na sua cara quando você voltar. — falei, com ódio e ouvir sua risada de deboche do outro lado.

— Isso não vai ser possível, porque eu não irei dá preço aos seus chiliques. Tenho um assunto muito mais sério pra se preocupar e farei questão de passar na sua cara, Justin. Eu tô refazendo a minha vida aqui, irmão. E tá se tornando a melhor coisa da minha vida. — ele, falava com ironia ou talvez não, aglomerando mais ainda a raiva filha da puta que eu sentia ele.

— Muito bom, pois só assim farei questão de destruir como eu prometi.

— Pode ter certeza que dessa vez... você não irá estragar a minha felicidade. — ele, falou debochando de mim e desligou. Filho da puta.

Funguei de ódio e joguei o telefone contra a parede, o esbagaçando todo.

— Míseravel. Eu vou acabar com você, isso eu garanto. — falei, friamente com ódio e voltei pro quarto.

Deitei na cama novamente e fiquei pensando nisso que ele falou. De uma certa forma conseguiu me atingir e isso tá me perturbando bastante.

P.O.V Luke

— Até mais tarde? — perguntei, e ela sorriu, concordando. Me aproximei dela e dei um beijinho na sua cabeça, junto a um forte abraço.

— Claro. Te espero aqui ou vou ao seu hotel?

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora