52- Been Waiting For A Lifetime For Ya

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P.O.V Justin

Era noite e a minha vontade de não sair daquela casa me dominava o tempo todo. Poderia ficar deitado, bebendo, fumando ou fazendo qualquer outra coisa que me impedisse de ir até a casa da minha mãe, e ficar de cara a noite toda com aquele monte de parentes chatos.

24 de dezembro, véspera de Natal e depois de quase dois anos, minha mãe resolveu dá uma festa na casa dela, pra convidar todos da sua família. O que seria uma merda pra mim, pois não tava afim nenhum pouco de dividir o mesmo espaço com essa gente chata, com os mesmos assuntos de sempre.

Mas, a minha relação com a minha mãe tinha melhorado bastante e sei o quanto eu agindo um idiota acaba com ela, então irei fazer isso por ela.

Penteava para cima, os fios loiros dos meus cabelos, passando uma leve camada de spray pra deixá-lo em forma de topete, do jeito que sempre gostei. 

Pus um dos meus cordões grossos de ouro, em volta do meu pescoço, dando uma vida a mais na minha região do busto. Peguei a minha camisa social de cor verde lodo, que havia sido passada e vestir, a deixando aberta e deixando amostra a camisa de cor branca por dentro. Coloquei um dos meus relógios de pulso banhado a ouro e por último, me perfumei.

Saí do quarto, indo em direção as escadas e vi o meu pai lá embaixo, me esperando.

— Tô pronto. — chamei, sua atenção e me aproximei da prateleira com bebidas.

— Não pode deixar pra beber somente lá? — ele perguntou, e parei a ação, olhando pra ele em seguida.

— Claro. — obedeci. Não queria discutir por isso e ficar estressado.

Saímos pra fora e fui direto pra minha Hilux, ele entrou no seu carro e ambos saímos de lá, indo pra casa da minha mãe.

Pus uma mão na cabeça, enquanto dirigia apenas com a outra e meu pensamento tava longe... por uma maldita fresta, ele se fixou em algo que só de lembrar, me parte o coração profundamente. A Scarlett.

Já vai fazer dois anos desde a sua morte e simplesmente é algo que eu não consigo superar, já tentei sair desse buraco, mas não dá, a imagem dela ainda vive dentro de mim e não consegue se apagar.

Desliguei a ignição, assim que cheguei na casa da minha mãe e vi a quantidade de carros do lado de fora. Última vez em que essa casa teve um momento entre os familiares, foi no aniversário da minha mãe há dois anos atrás, a Scarlett estava viva e estava aqui, comigo.

— Sua mãe vai ficar muito feliz. — disse o meu pai, do meu lado e saí do trânsi, enquanto caminhavámos até a entrada da casa.

Pelo vidro da porta, percebi que havia muita gente lá dentro e assim que apertei a campainha, sendo aberta pelo Edgar em seguida, constatei perfeitamente. Tinha muita gente.

Os familiares, avós, primos, primas, tias, tios e outras pessoas que eu nunca vi na vida, provavelmente seria amigos dos parentes da minha mãe. As mães e os pais dos caras estavam lá, a mãe do Chaz, Ryan, Chris e do Jonathan. Todos.

Resumindo, a casa tava cheia.

Me aproximei dos caras, que estavam conversando com algumas das minhas primas que moram no Canadá e sorriram ao me ver.

— Oi, Justin. Tá bonito. — disse o Chaz, e rir pelo nariz, apertando na sua mão.

— Valeu. Oi vocês. — falei, com os outros que sorriram.

— Oi, sua mãe esteve aqui agora pouco, perguntando se você já tinha chegado.

— Eu vou falar com ela, Obrigado por avisar. — falei, e eles concordaram.

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora