38- Hate Heart

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P.O.V Justin

Após as milhões de insistências que eu fiz pro Chris fazer a porra da transferência bancária para o exterior, ele felizmente acabou aceitando e topou me ajudar a ferrar com o filho da puta do Luke.

Quero ver ele sofrendo por tudo que me fez e eu tenho certeza que isso irá atingi-lo, irá sim e por isso optei por essa razão.

Mas antes eu precisava descobrir algumas coisas e para isso, teria que invadir a privacidade do meu pai e descobrir a senha da conta da empresa, e dá um jeito de conseguir as digitais dele pra se fazer uma película.

Respirei fundo e bati na porta do quarto da minha mãe.

— Mãe?

— Oi amor.

— É... viu o meu pai? — falei, e esperei ela vir abrir.

— Não, eu não vi. — ela, respondeu assim que abriu e sorri.

— Tudo bem, vai sair de casa?

— Sim, eu vou até o escritório do Dr.Hernan, falar com ele de como anda os papéis do divórcio. — engoli em seco e passei a mão na cabeça.

— Vai mesmo fazer isso? — ela assentiu com uma expressão triste e pôs uma mão no meu rosto.

— Sim, eu vou sim.

— Eu entendo mãe.

— Tá tudo bem. Preciso sair. — ela saiu e respirei fundo.

Não posso fazer isso, meus pais estão se separando, nossa família vai virar um verdadeiro inferno e se eu roubar a empresa do meu pai, as coisas irão piorar cada vez mais.

Meus olhos se encheram de lágrimas e me escorei na parede, a descendo lentamente e sentei no chão do corredor, com as mãos na cabeça e sentir meu peito apertar cada vez mais. Não sabia o que fazer, minha vida virou um verdadeiro inferno da noite pro dia, eu sentia uma falta desesperadora da Scarlett nela, eu continuava amando aquela mulher com todas as minhas forças, minha vida sem ela nunca mais foi e nunca mais será a mesma... eu precisava dela pra seguir em frente, mas isso tava muito fora de cogitação, porque ela se foi e não vai voltar pra mim... ela não vai voltar.

— Senhor Justin? — a voz da Jane me tirou do trânsi e olhei pra cima, vendo ela com toalhas nas mãos. — Tudo bem?

— Sim, minha mãe já saiu? — perguntei, e fiquei de pé, secando as lágrimas de merda.

— Já sim. Precisa de alguma coisa?

— Não, só não quero ser interrompido.

— Sim senhor. Com licença. — ela saiu e passei as mãos nos bolsos.

Eu preciso fazer isso, eu precisava fazer isso. Minha vida e meus sonhos foram destruídos por causa do Luke e isso eu nunca irei perdoa-lo, NUNCA.

Desci as escadas correndo e entrei direto no escritório, trancando a porta na chave. Me aproximei dos arquivos do meu pai e comecei a procurar qualquer coisa que envolvesse a empresa. Tinha vários papéis, notas fiscais, promissórias e o caralho a quatro que eu não tinha interesse algum, porra.

Parti pra uma prateleira com mais arquivos e tinha uma com a data de dois meses atrás. Procurei também lá e não havia absolutamente nada que me interessasse.

— Porra! — dei um soco forte na mesa e passei as mãos no rosto. Peguei meu celular e precisava acionar ao Chris, ele com certeza saberia onde eu deveria procurar.

— Alô? — ele atendeu e continuei olhando. — Chris, eu tô procurando há minutos e nada. — falei, impaciente e abrir da gaveta mesa do escritório.

Enemy Brothers (BITP)Onde histórias criam vida. Descubra agora