Prólogo

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Bom dia pessoas!!
Vamos começar mais uma fic?
Espero que gostem e curtam muito essa nova fic. Sem mais delongas. Bjs.

Hoje era o dia mais infeliz da minha vida. Estou casando com um homem que odeio por ter me comprado. Ele não se contentou com um não. Infernizou à minha vida junto com à minha mãe e aqui estou eu me olhando no espelho vestida de branco, com os olhos cheios de lágrimas que não descem para não dar o gosto dele ver meu sofrimento.

Tudo começou à dois anos atrás. Eu tinha uma vida. Vivia feliz. Fazia minha faculdade de administração. Tinha um namorado que me amava e eu o amava. Sonhava em terminar minha faculdade e me casar com ele. Não trabalhava, pois meu pai pagava minha faculdade. Porém um belo dia tudo desmoronou em nossa casa. Cheguei da faculdade e meu pai estava tendo um infarto no chão da sala. Fiquei em choque, gritei minha mãe, meu desespero foi muito grande ao ver que ele não estava conseguindo respirar. Abrir sua camisa. E pedi à ele que ficasse calmo, pois tudo iria ficar bem. Me levantei pegando o telefone para ligar para emergência. Ele estava tentando falar algo e eu pedia para ele não fazer nada. Para ele ficar quieto. Minha mãe desceu e viu o corpo do meu pai ali agonizando e se desesperou. Tudo foi muito rápido e angustiante. Meu pai morreu ali, e nosso desespero foi maior. Kate que não estava em casa na hora, quando soube culpava minha mãe. Lembro muito bem das palavras dela.

- Sua mãe matou meu pai. Ela matou o meu pai. Kate gritou com raiva e eu à abracei tentando acalmá-la.

Todas estavam nervosas e não tinha sentido o que Kate falava. À ambulância veio e já não tinha nada para fazer quanto ao meu pai. Velamos ele em casa e quando foi o enterro, mamãe não aguentou ir ao mesmo. Passou mal e tivemos que chamar o médico para seda-la.

Nós três naquela casa grande estávamos desoladas. Não sabíamos o que faríamos à partir daquele momento. Uma semana depois, houve à leitura do testamento fora um seguro de vida em nome do meu pai. Achei que poderíamos respirar aliviadas, pois as contas estavam chegando, à nossa casa era enorme para as quatro pessoas. Tínhamos três funcionárias que faziam à limpeza da casa, fora o jardineiro. Então tínhamos que ter dinheiro para continuar alimentando tudo isso. E para minha surpresa, ou nossa, porque minha mãe ficou em choque ao ouvir o advogado dizendo que minha mãe e eu só teríamos parte da casa, que o dinheiro que papai tinha no banco que era o montante de duzentos mil dólares e o seguro de vida no valor de meio milhão que estava endereçado à Kate, todos eram dela. Minha meia irmã herdou todo dinheiro e parte da casa, e eu não sabia o motivo do papai ter feito isso comigo e com à minha mãe.

- Porque ele fez isso comigo? Entendo que ele não queria proteger você, mas à mim, eu não sou filha dele? Questionei à minha mãe assim que o advogado deixou à nossa casa.

- Claro que é Ana. Eu não entendo porque seu pai fez isso meu amor. Mas não fique assim. Minha mãe tentou, mas não. Eu não acredito que ele teve preferência por uma de suas filhas. Não acredito que ele quis proteger Kate e me deixou na ruína.

- Não me venha com essa mãe. Ele fez questão de Kate e não de mim. Ele preferiu proteger uma de suas filhas e não foi eu. Eu estava irritada com tudo isso. O que vamos fazer agora? Essa casa desse tamanho para sustentar. Contas estão chegando, e ainda tinha à minha faculdade.

- Sua irmã terá que nos sustentar. Mamãe fala e eu olho para ela incrédula.

- Não mãe. Ela não tem obrigação disso. Papai deixou o dinheiro para ela, então o dinheiro é dela. Não quero que ela gaste um centavo com à gente.

- Então você terá que trabalhar filha. Eu sinto muito, mas eu não vou poder fazer muitas coisas.

E foi aí que minha vida começou à mudar. Eu procurei um trabalho de meio período para não largar à faculdade. Comecei à trabalhar em um café como garçonete. O dinheiro não era muito, mas somando com à parte que Kate dava mensal para ajudar à pagar as contas de casa, ainda sobrava um pouco. Não para pagar à faculdade. Eu já estava à três meses atrasada com o pagamento da mesma e não sabia o que fazer. Em casa dispensamos os empregados, ficando com uma pessoa que fazia uma faxina à cada quinze dias, tendo à gente que manter à casa limpa. Propus para minha mãe e Kate vendermos à casa para morarmos em lugar menor, que não gastasse tanto. Mas nenhuma das duas quisera fazer isso. Kate disse que aquela casa era do nosso pai, e ela não iria se desfazer dela, e mamãe disse que à casa era dela, papai deu à ela assim que casaram. Então eu não tinha argumentos para fazê-las entender que era o melhor para nós.

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