Bom dia!!
Segue mais um CAP. Hj vamos só de um. Então vejo vcs amanhã. Bjs e até mais.
Vamos ver o nosso filme. Já estou surtando e contando as horas.Minha vida se resumia à dias nesse quarto. Comia por obrigação e não tinha vontade de sair daqui nunca mais. À minha casa era o lugar que eu não queria ir, então Mia fez o favor de ir buscar minhas roupas e alguns pertences pessoais.
Eu já não queria dormir mais, porque sempre os sonhos me afligiam com os gritos de Ana. Era sempre à mesma coisa todas as noites. Eu acordava assustado e às vezes até procurando ela do meu lado. Era um martírio tudo que estava vivendo. Não tinha perdão para que eu fiz. Eu nem ao menos soube o que foi feito das cinzas dela. Não tive ainda coragem para procurar meus padrinhos e conversar com eles sobre o ocorrido. Me encontrava triste, desolado e nada que as pessoas pensassem iria me fazer mudar. Nem sei se isso que sinto agora possa ser superado algum dia.
- Você poderia buscar uma ajuda psicológica. Minha mãe fala. Eu estava olhando para o imenso jardim da sua casa.
- Não vejo sentido para isso. Só vai me fazer me sentir pior do que estou me sentindo.
- Não acho. Talvez essa pessoa possa tirar um pouco dessa culpa que você está sentindo.
- É inevitável. Ninguém vai poder tirar à culpa que eu sinto. Ninguém vai apagar as lembranças dela me pedindo para diminuir à velocidade. Ninguém vai apagar os gritos dela da minha mente. Respiro fundo. Me sento na cama e passo as mãos na cabeça. Eu só queria entender o motivo de ter saído do carro e não ter salvado à mesma. Porque não morrer com ela, sendo que eu acordaria e sofreria por não tê-la mais em minha vida.
- Você não lembra nada do dia do acidente? Minha mãe questiona. Me levanto e volto à olhar para fora.
_ Não. Já tentei várias vezes e nada. Parece que toda vez que eu penso algo me bloqueia. À voz de Ana chamando meu nome me bloqueia. Eu queria volta no tempo e fazer diferente. Eu queria ter escutado papai e ter ido para o escritório e me acalmado. Vou descendo meu corpo para o chão. Abaixo minha cabeça apoiando à mesma nas minhas mãos. Meu choro vem instantaneamente. Eu vou sofrer com isso o resto da vida mãe. Ela vem até à mim e se senta junto comigo.
- Olha para mim. Ela pede e eu olho. Ela limpa minhas lágrimas. Sei que você se sente culpado. Mas tudo que aconteceu foi uma fatalidade. Filho, você não tinha como prever o que iria acontecer.
- Mas poderia ter evitado. Mãe eu sair daqui tão nervoso, que nã
ouvir ela me pedindo para parar ou diminuir à velocidade e não fiz. Ela tocou em mim tão calma, tão serena que não dei importância, não me liguei que aquele poderia ser o último toque dela.- As vezes não pensamos. Agimos com à mente e não com o coração. Então você deve seguir em frente tendo os momentos bons no coração. Ela está viva aqui dentro. Dentro do seu coração, do meu coração e de cada pessoa que à amava. Não acho que ela ficaria feliz por vê-lo tão abatido, tão triste.
- Eu estou triste comigo mesmo mãe. Eu aceitaria à morte dela se tivéssemos vivido anos juntos. Se tivéssemos tido oportunidade de nos conhecer mais. Eu queria tanto um filho com ela, mesmo ela dizendo que não estava pronta. E hoje vejo que nada disse teria sentido se ela não estivesse aqui para criar nosso filho.
- Pare de se sentir tão culpado. Eu acredito que se você parar de se preocupar tanto com isso, alguma coisa pode surgir em sua mente no dia do acidente.
- E aí eu me sentiria mal por constatar que eu sair daquele carro e não salvei à mesma.
- Talvez não seja assim. Talvez você tenha tentado tirá-la de lá e não conseguiu. Você estava frágil também. Um braço quebrado, à cabeça zonza devido à batida. Foram muitos fatores para você não ter ajudado ela.
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Vida Roubada.
FanfictionNos tempos antigos as famílias que eram bem vistas eram as famílias que tinham posse. Famílias ricas, com bens Inestimaveis. Enquanto as famílias pobres, ou famílias que perdiam seus bens recorriam a métodos de casar seus filhos para ter um pouco de...