Capítulo 35

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Bom dia meninas!!

Segue mais um CAP. Bjs e até amanhã.

Depois da minha conversa com Christian, voltei para Fundação. Estava pensativa na nossa conversa sobre filhos. Estava com medo e apreensiva que esse assunto voltasse logo e eu continuasse não superando essa situação dentro de mim. Tomara que ele me entenda e também que espere mais um pouco para à gente falar sobre isso novamente.

Concentrei minha cabeça no trabalho e no final do dia Carla entrou na minha sala me pedindo para acompanhá-la à uma casa de uma Senhora que precisava demais de uma ajuda. Mesmo sendo quase à hora de embora, fui com ela.

- Porque temos que vir à essa casa Carla? Peço me sentindo estranha no lugar. É uma casa toda estranha, suja por fora.

- Essa senhora não consegue se libertar desse lugar. À gente sempre leva ela para nossa Fundação e quando ela melhora, à mesma volta pra cá. Não digo nada e só fico olhando o lugar sujo que à senhora vivi.

Entramos na casa sem qualquer educação, já que Carla abriu à porta sem cerimônia nenhuma. À casa por dentro estava pior do que fora. Estava suja, cheia de objetos no chão. Estava fedendo o lugar. Carla me chamou para subir com ela e eu fui. Era uma tristeza ver aquele lugar. Chegamos no quarto, e uma Senhora de idade estava deitada. O quarto também estava tudo sujo. Como alguém pode viver desse jeito? O cheiro insuportável estava no ar, e eu já estava com ânsia de vômito.

- Senhora Teyte. Lembra de mim? Eu sou Carla. Carla Grita, devido à idade avançada da Senhora. À mulher está coberta com uma manta que não parece ter sido lavado a anos. À janela está fechada.

- Carla como alguém pode abandonar essa senhora aqui? Ainda mais assim, nessa sujeira toda? Peço abrindo à janela para entrar um ar.

- Ela tem dois filhos viciados que não se importam com ela. Na verdade só vem aqui pegar à pensão que ela recebe.

- Eles podem ser denunciados. Olho para à senhora que não disse nada até agora. Sua cara está de medo, de tristeza.

- Já fizemos isso várias vezes filha, mas eles pagam à fiança e saem prometendo cuidar dela.

- Acho melhor chamar à ambulância. Digo vendo à senhora debilitada.

- Pode chamar. Carla fala e eu pego meu celular. Ligo para emergência e desligo depois de falar o endereço passado por Carla.

- Vamos descobri-la. Está calor aqui e ela desse jeito.Vou descobri-la, enquanto Carla está fazendo carinho no rosto da Senhora que não se expressou até agora. À hora que descubro à mesma, me assunto. Meus olhos enchem de lágrimas. Carla. À chamo chorando. Ela me olha e depois olha para à Sra.

- Meu Deus Ana. Carla se levanta tão assustada quando eu. À mulher está toda suja de sangue, fezes e urina. Meu coração corta ao ver uma pessoa tão maltratada assim. Como filhos podem abandonar uma mãe dessa forma? Temos que chamar à polícia também, parece que ela foi ferida. Carla fala já pegando no seu celular para ligar para à polícia.

Eu estava triste por ver uma pessoa tão idosa daquela forma. Ela não merecia ser tratada assim. À polícia e Ambulância chegam quase juntas. Eu estava abalada demais para falar alguma coisa. Carla cuidou de tudo.

- Minha querida, eu sei que você está abalada. Vamos embora. Ela pede me abraçando.

- Como podem fazer isso com uma senhora de idade? Indago chorosa.

- Nesse nosso meio encontramos várias pessoas com várias situações diferentes. Então fique calma.

- O que vai acontecer com ela? Peço.

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