Bom dia meninas!!
Segue mais um CAP. Bjs e até amanhã.
Depois da minha conversa com Christian, voltei para Fundação. Estava pensativa na nossa conversa sobre filhos. Estava com medo e apreensiva que esse assunto voltasse logo e eu continuasse não superando essa situação dentro de mim. Tomara que ele me entenda e também que espere mais um pouco para à gente falar sobre isso novamente.
Concentrei minha cabeça no trabalho e no final do dia Carla entrou na minha sala me pedindo para acompanhá-la à uma casa de uma Senhora que precisava demais de uma ajuda. Mesmo sendo quase à hora de embora, fui com ela.
- Porque temos que vir à essa casa Carla? Peço me sentindo estranha no lugar. É uma casa toda estranha, suja por fora.
- Essa senhora não consegue se libertar desse lugar. À gente sempre leva ela para nossa Fundação e quando ela melhora, à mesma volta pra cá. Não digo nada e só fico olhando o lugar sujo que à senhora vivi.
Entramos na casa sem qualquer educação, já que Carla abriu à porta sem cerimônia nenhuma. À casa por dentro estava pior do que fora. Estava suja, cheia de objetos no chão. Estava fedendo o lugar. Carla me chamou para subir com ela e eu fui. Era uma tristeza ver aquele lugar. Chegamos no quarto, e uma Senhora de idade estava deitada. O quarto também estava tudo sujo. Como alguém pode viver desse jeito? O cheiro insuportável estava no ar, e eu já estava com ânsia de vômito.
- Senhora Teyte. Lembra de mim? Eu sou Carla. Carla Grita, devido à idade avançada da Senhora. À mulher está coberta com uma manta que não parece ter sido lavado a anos. À janela está fechada.
- Carla como alguém pode abandonar essa senhora aqui? Ainda mais assim, nessa sujeira toda? Peço abrindo à janela para entrar um ar.
- Ela tem dois filhos viciados que não se importam com ela. Na verdade só vem aqui pegar à pensão que ela recebe.
- Eles podem ser denunciados. Olho para à senhora que não disse nada até agora. Sua cara está de medo, de tristeza.
- Já fizemos isso várias vezes filha, mas eles pagam à fiança e saem prometendo cuidar dela.
- Acho melhor chamar à ambulância. Digo vendo à senhora debilitada.
- Pode chamar. Carla fala e eu pego meu celular. Ligo para emergência e desligo depois de falar o endereço passado por Carla.
- Vamos descobri-la. Está calor aqui e ela desse jeito.Vou descobri-la, enquanto Carla está fazendo carinho no rosto da Senhora que não se expressou até agora. À hora que descubro à mesma, me assunto. Meus olhos enchem de lágrimas. Carla. À chamo chorando. Ela me olha e depois olha para à Sra.
- Meu Deus Ana. Carla se levanta tão assustada quando eu. À mulher está toda suja de sangue, fezes e urina. Meu coração corta ao ver uma pessoa tão maltratada assim. Como filhos podem abandonar uma mãe dessa forma? Temos que chamar à polícia também, parece que ela foi ferida. Carla fala já pegando no seu celular para ligar para à polícia.
Eu estava triste por ver uma pessoa tão idosa daquela forma. Ela não merecia ser tratada assim. À polícia e Ambulância chegam quase juntas. Eu estava abalada demais para falar alguma coisa. Carla cuidou de tudo.
- Minha querida, eu sei que você está abalada. Vamos embora. Ela pede me abraçando.
- Como podem fazer isso com uma senhora de idade? Indago chorosa.
- Nesse nosso meio encontramos várias pessoas com várias situações diferentes. Então fique calma.
- O que vai acontecer com ela? Peço.
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Vida Roubada.
FanfictionNos tempos antigos as famílias que eram bem vistas eram as famílias que tinham posse. Famílias ricas, com bens Inestimaveis. Enquanto as famílias pobres, ou famílias que perdiam seus bens recorriam a métodos de casar seus filhos para ter um pouco de...