Vida Roubada.

Capítulo 43

Boa tarde!!
Voltei... Não sei se para solucionar a angústia de vcs ou para aplacar mais ainda. 😐😐😐😐. Mas pensem assim. Eu amo vcs. 😂😂😂😂😂😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍
Até amanhã!!

Eu ainda não entendia o que minha mãe estava querendo dizer que não sabia de Ana, mas eu já estava desesperado por dentro. Se algo aconteceu com ela foi por minha culpa. Eu não quis escutá-la. Eu deixei à raiva dominar minha mente e simplesmente ignorei à mesma.

- Mãe, não me esconda nada. O que houve com minha mulher? Peço sentindo minha cabeça e braço doerem.

- Filho fique calmo. Vejo ela respira fundo.

- Eu só vou ficar calmo depois que ver Ana e saber como à mesma está. Digo desesperado. Que merda de marido eu sou? Coloquei à vida dela em risco. Minha mãe senta na cama e me olha com seus olhos saindo lágrimas.

- Mãe, ela não... Eu nem consigo dizer as palavras. Um médico entra no quarto. O que houve com à minha mulher? Pergunto à ele e o mesmo olha para minha mãe. Vejo minha mãe virar o rosto chorando muito. Começo à chorar mais ainda tendo à certeza que matei minha mulher. Eu matei Ana. Eu matei Ana... Grito em desespero.

- Filho, eu sinto muito. Minha mãe vem me abraçar.

- Eu vou dar um sedativo para ele. O médico diz e eu só queria que ele me desse algo letal para acabar com à minha dor. Eu serei eternamente Infeliz. Eu matei quem eu mais amei na minha vida. Eu fui um egoísta. Eu não à escutei.

- Mãeeeeee... Me diz que não é verdade. Me diz que ela está viva. Me diz que eu só estou sonhando. Me acordar desse pesadelo. Grito desesperado.

- Eu queria muito que não fosse verdade meu amor. Mas infelizmente é. Eu não queria te contar, porque os médicos pediram para fazer isso na frente de um psicólogo. Por isso disse que não sabia o que tinha acontecido com ela.

- Porque não fui eu mãe? Por que não fui eu? Ela não merecia isso. Ela me pediu para diminuí à velocidade e eu não quis. Eu estava com raiva. E agora mãe, e agora? O que vou fazer sem ela? Eu estou com um braço quebrado e ela morreu mãe. Ela morreu.

- Calma meu amor. Sei que essa dor vai ficar eternamente dentro de você, mas você terá que ter calma. Vejo uma enfermeira entrar e ela aplica algo em meu soro.

- Mãe, meus padrinhos. Meus padrinhos. Indago chorando por lembrar que eles vão me odiar pelo resto da vida. Eu vou me odiar pelo resto da vida.

- Calma amor. Minha mãe me abraça forte. Ela chora junto comigo. Minha vida acabou, e eu só consigo pensar que eu não viverei mais. Um sono me toma.

- Você não nos ama Christian. Você nos matou. Você tanto queria um filho que nos matou. Você nos matou... Você nos matou...

- Diminua à velocidade, por favor, você vai nos matar.

- Anaaaaa... Grito olhando para o quarto.

- Filho. Calma. Acordo assustado. Meu pai e minha mãe estão me olhando. Começo à chorar.

- Ana morreu mãe. Eu matei ela.

- Shiiii... Você precisa ser forte meu amor. Não será fácil.

- Estamos aqui com você e para você meu filho. Estamos sofrendo juntos. Meu pai diz passando a mão em minha cabeça.

- Eu só quero acabar com à minha vida pai.