Capítulo 1

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Bom dia!!

Segue mais um CAP. Bjs e até mais.

- Você está linda Ana. Minha futura cunhada aparece no quarto para me ver. Não consigo olhar para ela. Não consigo sorrir. Não consigo dizer nada. Eu só queria que isso tudo fosse um pesadelo. Você deve está nervosa né? Fecho meus olhos respirando para as lágrimas não saírem. Sei que ela não tem nada haver com isso, mas eu não estou afim de falar com ela e com ninguém. Eu vou deixar você. Mas venho antes de você descer para ver se está precisando de alguma coisa. Ela saiu me deixando sozinha. Vou para a janela e vejo o jardim cercado por gente, à maioria eu nem conheço. Vejo minha mãe que não para de sorrir. Me lembro da sua insistência para que hoje eu pudesse estar aqui.

Já tinha se passado dias e nada de resolver o problema da casa e nem do agiota. Enquanto isso minha mãe e Sr louco deu para falar na minha cabeça. Mas eu não iria ceder. Então era hora de chamar Kate para o problema que eu e minha mãe estava. Esperei ela chegar da faculdade. Estava andando de um lado à outro na sala, quando vi à porta do hall ser aberta. Ela passou sorridente.

- Boa noite Aninha! Ela pede sorrindo, mas ver à minha cara e parar de sorrir. Está tudo bem? Ela enruga a testa preocupada. Espero que ela me ajude.

- Eu preciso de você. Digo e ela vem até à mim.

- O que houve? Você está bem? Ela me analisa toda para ver se não estou machucada.

- Eu estou Kate. O problema é com à minha mãe. Digo. Ela revira os olhos e se senta calma.

- O que ela aprontou agora? Respiro fundo.

- Kate minha mãe se envolveu com agiota para pagar à primeira hipoteca dessa casa. Ela me olha parecendo não acreditar. Agora eles estão atrás dela.

- E você acreditou nisso Ana?

- É verdade. Ela está desesperada. Não sabe o que fazer. Eu estou desesperada com medo do que possa acontecer à ela.

- E o que você quer que eu faça? Não sinto boa vontade na voz dela.

- Eu preciso que você me empreste o dinheiro para pagar eles. Olha eu te devolvo centavo por centavo. Peço em desespero.

- Eu não vou livrar à cara dessa mulher Ana.

- Essa mulher é minha mãe Kate. Eu não posso deixar nada de ruim acontecer à ela. Eu já perdi nosso pai, e agora perdê-la também. Não, eu não posso.

- Ana se fosse para você eu te daria meu dinheiro todo, mas para ela não. Essa mulher não presta.

- Eu estou pedindo para mim, e não para ela.

- Mas é para livrar à cara dela. Não eu não vou.

- Porque? Porque você está fazendo isso comigo? Você me disse que somos irmãs, que devemos ficar unidas, e agora não quer me ajudar.

- Eu não quero ajudar sua mãe, e não você. E muito me admira você querer que eu ajude alguém que destruiu à minha família. Alguém que se meteu no casamento dos meus pais e tirou meu pai de casa, da minha mãe que estava doente. Alguém que infernizou e inferniza minha vida até hoje.

- Mas eu não tenho culpa disso. Não fui eu à culpada disso. Grito chorando.

- Eu não estou te culpando Ana. Mas o fato é que se essa cobra não tivesse engravidado de você, nada disso teria acontecido. Meus pais estaria até hoje comigo. Seríamos à família que éramos.

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