Capítulo 10

6.7K 608 32
                                    

Bom dia!!

Segue mais um CAP. Bjs e até mais.

Depois que sair do hospital, eu me vi voltando para uma casa que não queria. Grace, Carrick e Mia vieram me visitar. Eles foram super amáveis comigo, e eu não poderia recebê-los diferente. Sei que me compromete à tentar, mas é difícil. Está sendo difícil. Eu sempre via ele como um cara que me comprou da pior forma. Eu era um produto que ele comprou e nada disso iria mudar. Eu não sei se conseguiria passar por cima disso, e por isso tudo estava se tornando difícil.

Já tinha voltado à minha vida. Comecei à trabalhar na fundação. E eu estava gostando. Pelo menos não ficava atoa em casa pensando na minha vida. Nessa vida que não me pertencia. Já cheguei e uma mulher já me mostrou minha sala. Tinha uma papelada na mesa e eu nem sabia de onde começar. Ouço uma batida na porta. Olho para à mesma e tem um homem loiro parado nela.

- Anastásia Grey? Ele me questiona com maior sorriso.

- Sim. Sr?

- Elliot Steele. Sou filho de Ray Steele. Um dos donos da fundação.

- Há claro. Me levanto o cumprimentando com um aperto de mão, mas ele me dar um abraço de urso. Acho estranho e ele me solta sorrindo.

- Você me parece familiar. Não nos conhecemos de algum lugar? Ele pede se sentando e eu vou para meu lugar.

- Não que me lembre. Eu lembraria de alguém tão espontâneo. Digo sorrindo.

- Mas seu rosto e seu olhar não é estranho para mim.

- Mas me diga. O que devo à honra da sua presença?

- Já queria falar com você desde que cheguei no país. Eu vou te ajudar à coordenar à fundação. Não estarei aqui cem por cento, mas te ajudarei. Que ótimo, alguém para me tirar desse escuro.

- Acho ótimo. Então vamos começar com esses papéis na minha mesa, porque eu estou perdida para que tanto papel. Achei que tudo aqui era informatizado.

- E deveria ser. Porém meu pai me disse que desde que minha mãe saiu da fundação, nada aqui acontece. Esse lugar está abandonado.

- É uma pena, porque se trata de obras de caridade e tem que se ter mais responsabilidade e respeito pelas pessoas que vem procurar apoio. Eu nunca me vi envolvida nisso, mas não quero que seja um passatempo para mim.

- Eu também sinto muito por isso. Minha mãe se dedicava muito aqui, mas ela não estava bem para continuar. Sinto uma tristeza em sua voz.

- O que houve com ela. Está doente? Peço querendo entender o motivo dessa tristeza toda.

- Quando éramos pequenos perdemos nossa irmã. Minha mãe não se conforma até hoje e quase não vive mais. Meus pais estão desolados e não seguem em frente.

- Eu sinto muito.

- Eu também Anastásia.

- Me chame de Ana. Digo sorrindo para ele.

- Pois Ana. Eu e meu irmão Ethan sofremos juntos. Eu já estava com doze anos e Ethan com oito. Ela era um bebê quando se foi, e era nosso xodó. Ele fala com tanto carinho e lágrimas escorrendo dos seus olhos. Meus pais não conseguem seguir em frente. Tivemos que voltar para assumimos os negócios da família, porque minha mãe e meu pai mal saem do quarto. Mais à minha mãe porque ela se sente culpada. Tudo aconteceu com ela e nada faz ela tirar isso da cabeça e do coração.

- Ela é mãe Elliot. Acho que também me culparia se eu deixasse algo acontecer com um filho meu. Lembro da minha mãe. Lembro como à gente era unida antes de tudo acontecer. Lembro que conversávamos muito sobre tudo, até mesmo sobre namorados. Sorrio me lembrando disso. Foram momentos felizes.

Vida Roubada. Onde histórias criam vida. Descubra agora