Capítulo 60

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Bom dia pessoas!!
Segue mais um CAP. 😘😘😘😘

Eu ainda estava em choque por saber que Elena havia morrido, na verdade que ela havia tirado à sua própria vida. Isso não entrava na minha cabeça, e tinha que comprovar com meus próprios olhos.

- Padrinho, você tem certeza que ela morreu? Estou com muita dúvida. Elena pode ter forjado isso.

- Sim. Assim que li as cartas, liguei para o presídio, pois na última carta ela despedia de Ana e culpava à mesma pela morte dela. Então o diretor do presídio me disse que ela foi encontrada pendurada em sua sala com um lençol no pescoço. Era surreal o que eu estava ouvindo. Estava custando acreditar nisso.

- E o enterro? Já foi feito? Indaguei querendo ver o corpo dela com meus próprios olhos.

- Não. Ela ainda está no necrotério. O diretor disse que precisava alguém reclamar o corpo, caso isso não acontecesse ela seria enterrada como indigente.

- Eu quero ver o corpo. Eu preciso ver o corpo. Elena é muito esperta.

- Podemos ir no necrotério amanhã.

- Ótimo padrinho. O Sr vai comigo?

- Claro que vou. Vamos tirar essa dúvida juntos. Acho ótimo. Não confio cem por cento em Elena. Só vou confiar se ela estiver realmente morta. Será nosso sossego.

- Só tenho receio de como será à reação de Ana quando souber.

- Você pretende contar à ela? Meu padrinho indagou preocupado.

- Agora não. Ela está tão bem, tão feliz. Tenho receio que ela volte a ter os nervos abalados.

- Eu também não aconselho. Elena já fez muito mal à ela, e à nós também. Vamos deixar passar. Primeiro vamos confirmar isso. Caso seja verdade vamos deixar Ana tranquila.

- Concordo padrinho. Amanhã então eu te ligo para irmos. Vou só cuidar de Ana na parte da manhã, apesar de ter certeza que ela vai querer ir para Fundação.

- Mas você disse que ela está bem.

- Sim padrinho, mas anda dormindo muito. Coisas de grávida.

- Não se preocupe tanto filho. Isso é normal, e outra Carla pode ficar de olho nela. Se acontecer alguma coisa ela vai te ligar.

- Nisso você tem razão. Vou tratar de ficar calmo. Digo sorrindo.

- Então filho, até amanhã. Me liga que estarei te esperando.

- Ok padrinho. Boa noite.

- Boa noite. Desligamos.

Fiquei no escritório olhando alguns contratos. Amanhã ainda tinha que voltar para empresa. Espreguicei na minha cadeira e acho que era hora de dormir. Me levantei e já fui apagando as luzes. Subir para meu quarto e vi à visão mais linda. Ana toda descoberta, com sua camisola levantada até à sua barriga, mas o que me chama atenção não é somente seu estado nu que me desperta à qualquer hora, mas sim sua mão protetora em cima da barriga. Mesmo inconsciente ela está protegendo nossa menina. Nossa princesa.

Tirei minha camisa e me deitei do lado dela a puxando para meus braços. Coloquei minha mão em cima da sua mão e assim podemos nós dois proteger nosso bem mais precioso. Fechei meus olhos me sentindo em paz. Tudo que eu queria eu tenho bem aqui grudado à mim e não vejo à hora de ver esse serzinho nos meus braços.

Acordei e Ana não estava na cama. Me levantei meio zonzo ainda de sonho. Olhei meu relógio, ainda eram sete da manhã. Fui procurá-la no banheiro primeiro, e ela não estava. Desci e vi ela sentada à mesa. Me aproximei mais e ela estava comendo com vontade.

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